Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Há muitos anos atrás, começámos a fazer cheescake e como não fazíamos ideia exactamente o que era cream-cheese, improvisámos. Saiu um cheesecake estranhíssimo, mas a cujo sabor nos afeiçoámos. Entretanto, apareceu em Portugal o Philadelphia, que é o cream cheese mais comummente usado pelos americanos para fazer o seu cheesecake, mas confesso que não gosto muito do sabor e portanto uso mascarpone.
As Graham crackers também me escaparam durante uns anos, mas entretanto já sei exactamente como as substituir e de facto… vale a pena: são as bolachas “Digestive” da Triunfo e não se deixem enganar porque não têm nada de digestivo, a própria embalagem alerta para esse facto.
São estas (imagem de jumbo.pt):
Vamos í s receitas.
Para um cheesecake mais clássico:
Facílimo de fazer:
Aquecer o forno a 180 graus.
Picar, esmagar, triturar ou desfazer as bolachas até ficarem em migalhinhas (vantagem das bolachas que sugiro: são muito fáceis de desfazer) e colocar no fundo de uma tigela grande com o açúcar mascavado e a manteiga derretida. Misturar tudo muito bem com um garfo, até alguns pedaços de bolacha começarem a amalgamar.
Forrar o fundo de uma forma de mola (daquelas que se solta a mola e o fundo separa-se dos lados) de 19/20 cm com a bolacha e usar um copo de vidro para espalmar tudo.
A forma (imagem da Amazon):
Levar ao forno 8 minutos, tirar e deixar arrefecer.
Na batedeira em andamento médio colocar o queijo, seguido do açúcar branco e deixar misturar até estar cremoso. Juntar os ovos um a um, esperando que cada um se misture completamente. Juntar as natas e finalmente, um pouco de baunilha (colher de chá, mais ou menos). Deixar bater até estar tudo bem misturado e cremoso e deitar sobre a base.
Levar ao forno (ainda a 180 graus). O tempo pode variar… normalmente deixo meia hora e verifico como está a correr, depois dou mais 15 minutos e volto a verificar. No máximo, leva uma hora, normalmente, 45 minutos. Apaga-se o forno e deixa-se, com a porta entre-aberta, mais 15 minutos.
Tira-se do forno; é possível que o bolo ondule, mesmo depois de cozido. Não faz mal, vai endurecer no frio. Depois de deixar arrefecer ao ar, mete-se no frigorífico durante a noite ou umas quatro horas, whatever comes first. Come-se.
Para o cheesecake ‘weird’, segue-se precisamente a mesma receita mas: não se usam natas e em vez de 500 g de mascarpone, usam-se 500 gramas de queijo fundido Queru ou Linea (se ainda existir). O sabor fica completamente diferente e até provavelmente estranho para muita gente, mas nós gostamos.
Enjoy!
Só para provocar…
Era tão mais fácil se tivesses a Bimby ;)
Podes conferir aqui http://luisaalexandramarques.blogspot.com/2009/01/cheese-cake.html
Ops, Flávia… fui conferir e a minha receita é muito mais simples e aparentemente rápida de fazer… sem Bimby!
:-)
Parece que desta vez, uma simples batedeira e uma picadora chegam perfeitamente.
Uma forma surpreendentemente eficaz de obter queijo creme é esmigalhar queijo fresco na picadora. :)
Convém que seja um queijo meio-gordo para o creme subsequente fique, enfim, cremoso. Com queijos frescos pouco gordos a coisa não fica tão fixe.
E pronto, assim sempre sai mais barato que o mascarpone ou que o philadelphia. Além de que o queijo fresco que se vende costuma ser menos salgado que o philadelphia, o que também ajuda í receita. :)
A sobremesa foi um sucesso ;)
Obrigado pela receita!
Sempre í s ordens! :-)