Quando o Tiago nasceu, o nosso plano era que ele ficasse em casa, com a mãe, até aos três anos. Seguir-se-ia um ano de infantário, dois de pré-primária e depois a escola.
Há lógica por trás desta ideia: prós e contras, pesos e medidas, teorias e práticas. Ou seja, não era um capricho nosso e achávamos (e ainda achamos), que faz sentido.
No entanto, em tempos mais recentes, começámos a deparar-nos com outras ideias; por um lado, a Dee não tem tempo livre suficiente para trabalhar, apesar de o fazer em casa, tendo o Tiago por perto. Tem que gerir muito bem o tempo, fazer grande parte do trabalho de noite, quando ele já está na cama e acaba por não conseguir ter produtividade nenhuma. Por outro lado, começámos a pensar que seria bom para o Tiago ter contacto com outros miúdos que parecem suscitar-lhe curiosidade.
Verdade seja dita: quando os ditos miúdos se aproximam demasiado, ele começa logo a deixar de lhes achar piada. Mas talvez com a experiência de estar num infantário, a coisa pudesse ser melhor explorada.
Assim sendo e tendo em conta que a época de inscrições para o próximo ano lectivo começa em Maio, decidimos aproveitar que eu estou de férias para investigar a nossa zona em termos de creches e afins.
Encontrámos seis que nos pareceram valer a pena investigar melhor. O primeiro, que é o mais perto da nossa casa, no topo da avenida, não tem vagas – como é óbvio. Não é muito caro, é muito perto e parece ter bom aspecto e reputação e como tal, não tem vagas. Adiante.
Dos seis ficámos com cinco, um dos quais não encontramos online, nem nas páginas amarelas, pelo que nos sobraram quatro com quem marcámos visitas.
Fomos hoje aos dois primeiros e viemos de lá completamente desgastados. O Tiago detestou, quer um quer outro, fazendo uma coisa que nunca costuma fazer: chorou o tempo todo.
Ele detesta ir ao pediatra, mas não começa a chorar na sala de espera – é mesmo só quando o deitam na marquesa. No entanto, nos infantários, chorou o tempo todo, sempre ao colo do pai ou da mãe e sem achar piada nenhuma í s educadoras, miúdos, brinquedos ou decorações típicas dos sítios.
Como é óbvio, a reacção adversa do Tiago não ajudou nada ao nosso stress latente com toda esta situação. e voltámos das visitas cansados, confusos e sem conseguir tomar uma decisão clara.
Há quem diga que o infantário é bom para eles, há quem diga que é essencial, há também quem diga que não serve para nada ou que faz pouca diferença. Há os que defendem que a socialização é importante nestas idades e há também os que acreditam que antes dos 3 anos, os putos não ligam muito a isso.
Quanto a nós, continuamos a achar que talvez seja bom para o Tiago e gostámos dos sítios.. mais de um do que do outro. Evidentemente, o que gostámos mais é, também, o mais caro: 260 euros de inscrição anual e uma mensalidade de 305 euros, sem incluir transporte (mais 55 por ida e volta, 30 só um dos sentidos).
É… puxado. O outro sítio tem uma mensalidade mais baixa, mas não muito mais: menos 45 euros; e fica consideravelmente mais perto de casa, mas houve qualquer coisa ali que não nos convenceu.
Amanhã vamos ver mais dois, novamente um perto e um longe de casa, mas cheira-nos que, desta vez, os preços serão ambos mais altos que os dois que vimos hoje.
O que há de errado com “ir í praia”? A sério que não compreendo. Quando era miúdo, íamos í praia com frequência e quando chegávamos lá, a praia lá estava í nossa espera.
Nunca tivemos que a fazer.
Isto porque, sinceramente, não compreendo a expressão “fazer praia”. Há uns anos atrás, comecei a ouvir as pessoas dizer que iam fazer praia, que este ano faziam praia aqui ou ali ou que o tempo tinha estado mau quando estiveram de férias e não tinha dado para fazer praia.
Mas porquê fazer? Não se trata de nos deslocarmos até lá e depois passar umas horas a tostar ao Sol? O verbo “ir” não é suficiente? Ou mesmo o verbo “estar”…
Ainda agora dei um salto í HP do SAPO e reparei que a sondagem do dia era a pergunta “vai fazer praia este fim de semana?”. Confesso que foi isso que me fez vir escrever este post… já expressei esta perplexidade noutras ocasiões, mas é realmente algo que me faz espécie.
Será uma tentativa de dar uma qualquer importância social excepcional ao vulgar e simples acto de ir í praia? Terá sido o termo cunhado na linha de Cascais? Não sei, mas sei que não compreendo. Se alguém quiser oferecer explicações… sou todo ouvidos.
O iPhone 2 está prestes a ser anunciado e começa, finalmente, a ter bom aspecto. Além do 3G que a Apple não incluiu na primeira versão para se cerificar que os early adopters compram o novo modelo, o novo iPhone parece incluir também GPS.
Um telefone com aquele interface, bom acesso í net, (já agora uma câmara de jeito), e um GPS incluido… definitivamente: want!
Há uns anos atrás podia-se escrever um post sobre o 25 de Abril, hoje em dia não. Escrever posts sobre efemérides tornou-se tão enjoativo como as capas dos jornais e revistas, todas iguais, alguns dias por ano: o natal, o 25 de Abril, o 10 de Junho, mais uma vitória no campeonato do FCP, novo re-re-regresso do Santana Lopes í política.
Em suma: há tantos blogs por aí de tanta gente que não sabe o que escrever que, coitados, até se babam quando surge uma efeméride ou um grande acontecimento. De repente, têm assunto!
E dos milhares de posts que se publicam nestas alturas, quase todos iguais, quase todos chapa-7, alguns copy/pastes da wikipedia e o ocasional manifesto do contra, apenas um ou dois vale a pena ler.
E é por isso mesmo que o Macacos sem galho, um blog decididamente anti-fascista (não se nota?), não festeja o 25 de Abril. Não! Aqui festeja-se o 26 de Abril!
Imaginem bem: no 25 ainda andava muita gente com medo, ora leiam lá o post do Marco sobre o assunto – a avó não o deixou sair í rua. Havia dúvidas, havia perguntas, havia receios.
Em Lisboa tudo bem… mas e no resto do país? Será que ia acabar tudo ao tiro? Haveria guerra civil? Muita gente ainda estava com medo.
Mas no dia 26? No dia 26 tinha acabado tudo. A ditadura tinha mesmo caído, era mesmo verdade.
O dia 26 de Abril deve ter sido um dia do caraças, não só para os Lisboetas, que viveram a coisa mais de perto, mas para o país inteiro que acordou com a certeza de que os fascistas tinham ido com os porcos.
Quando o Tiago nasceu, o nosso plano era que ele ficasse em casa, com a mãe, até aos três anos. Seguir-se-ia um ano de infantário, dois de pré-primária e depois a escola. Há lógica por trás desta ideia: prós e contras, pesos e medidas, teorias e práticas. Ou seja, não era um capricho nosso e […]
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