Ao que parece, a Microsoft acobardou-se e desistiu da compra do Yahoo. Eu, pessoalmente, acho que é uma pena… se a Microsoft não consegue hegemonia total de mercado brevemente, nunca vamos ter um Império Galáctico… olhem bem para o Steve Ballmer… o gajo já parece o Darth Vader sem a máscara, no fim do Jedi.
Acabei de voltar do Coliseu dos Recreios onde vi o Joe Satriani tocar ao vivo. Nada como repetir o título, para começar bem qualquer texto.
O concerto começou com um português, Paulo Barros, guitarrista também ele e virtuoso cumó caraças. Eu até gostei, mas achei-o um nadinha técnico demais. A primeira parte correu muito bem e acho que a malta delirou especialmente por ser um gajo “cá da terra”. Depois de ler que todas as primeiras partes desta tour estão a cargo do Paul Gilbert, fiquei um pouco desiludido por não poder ter esse extra.
Mas o Barros deu-lhe que se fartou, apenas ele, um baixista e um baterista fantástico e foi como devem ser as primeiras partes: curta e enérgica.
Depois entrou em cena o Satriani para delírio total da plateia, bancadas, camarotes e galerias, tudo í pinha para ver a pinha careca do senhor Satch, prestes a completar 52 aninhos.
O homem tocou que se desalmou, brilhantemente acompanhado por uma das suas melhores bandas de sempre que inclui o estupendo Stu Hamm, no baixo. Foram duas horas de extravagância guitarrística com músicas desde o “Surfing with the alien” até ao recente (e que eu desconhecia), “Professor Satchafunkilus and the Musterion of Rock” (don’t ask…).
A casa quase veio abaixo com o “Crushing day” em que o Satriani precisou de uma cadeirinha para se sentar e tocar as partes mais crochet da coisa e, com os clássicos “Flying in a blue dream” e uma versão alongada e adaptada de “Always with me, always with you”.
A coisa terminou, como é habitual, com o “Summer song”, não sem antes sermos presenteados com um solo do Stu Hamm que, além das suas brincadeiras bluegrass, consistiu do “Going to California”, dos Led Zeppelin, tocado inteiramente em baixo.
Foi um excelente concerto; fiquei sentado ao lado de uma das colunas, o que acho que apagou parte das minhas memórias de infância e só não gostei de ter um segurança o tempo todo no meu campo de visão. Mas pronto, o homem estava a fazer o seu trabalho e hoje em dia, os gajos já nem chateiam quem fotografa e mesmo filma o concerto inteiro.
Tenho, portanto, fotos e vídeos, mas isso fica para mais tarde: vou acabar a minha tosta mista e meter-me na cama, que já não tenho 20 anos e fiquei todo partidinho.
Os bancos funcionam mesmo assim: eles já têm o nosso dinheiro; têm-no todo. É fácil cobrarem-nos seja o que for porque não têm que nos mandar contas, nem andar atrás de nós com facturas: chegam lá, dizem “este é meu” e ‘tá feito.
Hoje fui vítima disso mesmo, dessa omnipotência do banco sobre o meu dinheiro e de outra coisa: dos eternos termos de utilização.
É suposto que os leiamos, mas ninguém os lê. E eu não acho que isso seja um defeito das pessoas: não se pode esperar de ninguém que leia documentos extensíssimos em letra miúdinha e, mesmo que se esperasse tal coisa, não se pode definitivamente esperar que memorizem tais regras e condições.
Hoje estava no BES Net a ver como anda o nosso dinheiro, tendo em vista a entrada do Tiago para um infantário. Anda como anda Portugal há 500 anos: assim-assim. Mas adiante… enquanto conversávamos sobre as nossas opções, fui clicando mais ou menos ao acaso no menu do BES, entrei em cheques, consulta de cheques e apercebi-me que era possível consultar todos os cheques que já passei daquela conta desde 1999.
Cool!
Pensei eu, naí¯f. Cliquei e, espanto, deu erro. Muito bem, concluí que a coisa ainda não funcionava muito bem e passei í frente. Mal sabia eu que tinha acabado de pagar €1,5 por tal ousadia.
Paguei €1,5 por clicar num link que, ainda por cima, não fez o que era suposto. Consultando o preçário, lá está, escarrapachado: a consulta de cheques online custa €1,5 por cheque. Nem vou discutir o quão bizarro me parece cobrar 300 paus para olhar para um cheque, mas o simples facto de eu não ter recebido qualquer aviso de que estava prestes a incorrer numa despesa, diz-me imediatamente que estou a lidar com um banco: o dinheiro não é meu; o dinheiro é deles e, por acaso, eles deixam-me usar algum dele de vez em quando.
Não me interessa que esteja referido no preçário que existe aquele custo, eu não tenho que saber o preçário de cor, as coisas não podem funcionar assim. Eu tenho que ser informado de que vou ter que pagar por completar uma operação!
Sou cliente do BES desde os 18 anos, portanto está quase a fazer mais anos que sou cliente do que os que não fui. Mas a cada dia que passa, mais me parece que isso vai ter que mudar em breve.
Usufruindo da possibilidade de apresentar uma reclamação online, escrevi-lhes o seguinte texto, com alguma esperança de não receber uma chapa-7, “devia ter lido os termos de utilização”:
Caros Srs,
Foi-me cobrada hoje a visualização de um cheque, um valor de 1,5 euros. Embora tenha posteriormente lido no preçário sobre a existência deste valor, é um erro crasso e indesculpável não apresentarem um aviso aos vossos clientes quando estão prestes a incorrer numa despesa resultante da utilização do BES Net.
Não sabia da funcionalidade de consulta de cheques, que me despertou curiosidade e por isso cliquei. O Clique custou-me 1,5 euros. O que se segue? Agora fico na dúvida sobre todos os links do BES Net.
Não podem esperar que os vossos clientes conheçam de cor e salteado o preçário de serviços e quais são pagos e quais são gratuitos.
Certamente que, num balcão, qualquer um dos vossos colaboradores me informaria de despesas relativas a qualquer serviço que eu solicitasse.
Não bastando o acima descrito, informo que a visualização de cheques falhou, não me tendo sido possível sequer ver o cheque que tinha escolhido consultar.
Em suma, paguei 1,5 euros por absolutamente nada.
Espero, sinceramente, que revejam com urgência a usabilidade do BES Net pois de futuro hesitarei em recorrer-lhe, com receio de estar a pagar por clicar num link que nem funciona.
Ao que parece, a Microsoft acobardou-se e desistiu da compra do Yahoo. Eu, pessoalmente, acho que é uma pena… se a Microsoft não consegue hegemonia total de mercado brevemente, nunca vamos ter um Império Galáctico… olhem bem para o Steve Ballmer… o gajo já parece o Darth Vader sem a máscara, no fim do Jedi.
Já me perguntaram muitas vezes se o Tiago já tocava bateria. Agora já posso responder: “já toca sim senhor!”. Diverte-se í brava e a sua única frustração neste momento é não chegar ao pedal do bombo. É uma questão de tempo… Para quem não vê vídeos no feed, o original está no SAPO Vídeos.
Acabei de voltar do Coliseu dos Recreios onde vi o Joe Satriani tocar ao vivo. Nada como repetir o título, para começar bem qualquer texto. O concerto começou com um português, Paulo Barros, guitarrista também ele e virtuoso cumó caraças. Eu até gostei, mas achei-o um nadinha técnico demais. A primeira parte correu muito bem […]
A melhor maneira de ganhar dinheiro é já o ter. Os bancos funcionam mesmo assim: eles já têm o nosso dinheiro; têm-no todo. É fácil cobrarem-nos seja o que for porque não têm que nos mandar contas, nem andar atrás de nós com facturas: chegam lá, dizem “este é meu” e ‘tá feito. Hoje fui […]