Epá, desculpem lá, mas não tenho pachorra para isto.
Portugal fez figura de urso, com um seleccionador incapaz de virar jogos e perdeu a abertura do Euro 2004 com a Grécia, equipa secundária de quem ninguém esperava nada. Depois, Portugal deu de caras com a Grécia na final! A equipa que nada valia, afinal era finalista… ah, mas desta vez ia ser diferente, seria a vingança!
Esqueceram-se do seleccionador que tínhamos. É que é normal as equipas aprenderem a jogar com adversários diferentes… normal, excepto, claro, para Scolari e Portugal foi derrotado.
Algumas pessoas continuaram a afirmar a pés juntos que Scolari era um bom treinador. Choveram-lhe contratos de publicidade e merdas do género… porreiro, pá! Deve ser bom ser rico, eu é que tenho inveja.
Mas adiante e adiante com a história da inveja.
Euro 2008: Rússia vence a Grécia e os Portugueses aplaudem. Mas… porquê?! Porque uma selecção qualquer de outro país infligiu uma derrota a uma equipa que derrotou a nossa Selecção há quatro anos atrás? Quão patético se pode ser?
Isto é precisamente igual a levar porrada de um puto charila no recreio e depois ficar contente quando se percebe que afinal o puto charila leva tabefes de meia-noite do pai. É, em suma, infantil.
Hoje: Alemanha-Turquia. Cada vez que a Turquia marca um golo, Portugal estremece! Grita-se nas ruas.
É Porque apoiam a Turquia? Não… é porque a Turquia está a derrotar a Alemanha que venceu, com uma grande pinta e graças í tática do seu bom treinador, a nossa selecção, orientada por um supersticioso, teimoso e, aparentemente, cego.
No final, a Alemanha venceu a Turquia. Venho í net e encontro esta notícia:
Alemanha 3-2 Turquia: Não há justiça no futebol e Alemanha vai í final
A Alemanha marcou aos 90 minutos e conseguiu seguir em frente. A Turquia praticou melhor futebol mas os germânicos foram mais eficazes: três remates, três golos.
Não há justiça no futebol? Bom, só se estiverem a falar do Fóculporto continuar na Primeira Liga, porque para mim, marcar mais golos e, assim, ganhar um jogo parece-me a mais pura definição de justiça no futebol. Aliás, uma eficácia de 100% só mostra que se jogou para ganhar e não para ter jogadores a ser eleitos os melhores do mundo porque dão pinotes, comem gajas com mamas grandes e usam brincos de diamante.
O que me chateia a mim, é que as pessoas apenas acham o resultado injusto porque queriam ver a Alemanha derrotada. Podem dizer o que quiserem, que a Turquia jogava melhor, que merecia mais, que se esforçou os 90 minutos, mas tudo isso é acessório a uma só coisa: sede de vingança.
E vingança por via de terceiros, o que é ainda mais mesquinho.
Aposto que quando Portugal venceu a Turquia, estes eram “os malditos Turcos”. Hoje teriam sido heróis nacionais… da Turquia e de Portugal, tivessem ganho o jogo.
Infantilidade, mesquinhez e hipocrisia. Enfim, são tudo palavras fortes, no fundo o que isto é… é parolice.
Ontem foi o meu último dia de férias e decidimos ir fazer algo diferente. Quando o Tiago acordou da sesta í s quatro e meia, pegámos nele e rumámos ao Oceanário de Lisboa.
Já tendo ouvido relatos de como os miúdos adoram aquilo, especialmente o tanque central, íamos confiantes de entreter o puto com algo de diferente.
Quando entrámos ficou imediatamente fascinado… com a rocha. Também gostou da alcatifa e os holofotes embutidos no chão. Foi especialmente giro vê-lo fascinado com uma pastilha elástica que alguém tinha atirado para um canto.
Em suma, nem as lontras fofinhas, nem os tubarões impressionantes, nem o absolutamente fantástico peixe-lua interessaram ao nosso filho.
Gostou das grades, do vidro do aquário e enquanto tentavamos que se interessasse pelo tanque central, pirou-se porque viu um lanço de escadas que achou que seria divertido subir.
A meio desta aventura, o Tiago fartou-se, agarrou-se ao carrinho e começou a chorar sempre que tentamos leva-lo perto de um tanque para ver os peixinhos.
Já para não falar, claro, que sempre que lhe dizíamos “olha Tiago, peixinhos!”, ele reagia com “mmmmmh!”, seguido de um estalar de lábios, que é o que faz sempre que tem fome.
Apressámos a segunda metade da visita e rumámos a casa, não sem antes ficarmos presos quase meia hora na avenida da ponte e o seu maldito trânsito de hora de ponta.
Portanto, sem dúvida uma visita a repetir… daqui a 5 anos talvez…
A justiça Portuguesa anda atrás de Vale e Azevedo que vive numa mansão de 15 milhões de euros, anda de Bentley com chauffeur e é vizinho de Abramovich em Londres.
Ele diz que não é fugitivo, mas não volta a Portugal voluntariamente. Diz ele que só regressa a custo das autoridades Nacionais. Ou seja, vão lá buscá-lo e tragam-no para cá, usando o dinheiro dos contribuintes para as despesas envolvidas.
Eu sugiro o seguinte: pegue-se no dito dinheiro e contrate-se um bom assassino profissional para meter dois balázios nesse senhor. Epá, já que o vamos gastar… que seja por uma boa causa!
Há duas semanas atrás entrei de férias. Que é como quem diz, estive duas semanas sem ir ao escritório. O que não é o mesmo que duas semanas sem trabalhar. Só quem nunca passou duas semanas com um puto de 15 meses é que pode chamar a isso “não trabalhar”.
Foram duas boas semanas e passar tempo com a minha família era mesmo o que eu estava a precisar. As coisas não correram mal: o tempo melhorou pouco antes de eu entrar de férias e estiveram uns dias porreiros apenas com uma ou duas excepções.
Graças í minha irmã, descobrimos uma praia fabulosa onde praticamente ninguém vai, para onde não se apanha trânsito a ir e vir e que tem parque de estacionamento. E conseguimos ir lá um fantástico total de seis vezes embora, duas delas, tenhamos voltado para trás sem sequer nos sentarmos na areia, tal era o vendaval. Portanto sim… quatro vezes.
Também demos umas voltas por Almada e pelo Parque da Paz, como é habitual.
Durante todo este tempo, que me pareceu quase infinito, o Tiago desenvolveu a sua capacidade motora a olhos vistos, de dia para dia e agora já praticamente só gatinha por brincadeira, normalmente para se ir esconder. Depois de aprender a andar, uma das suas principais fixações passou a ser com subir escadas. Adora degraus e só quer subir com um pé em cada degrau, como vê os adultos fazer. Geralmente, chegado ao topo da escada, quer voltar a descer… para poder subir novamente.
Ele é praticamente incansável e raramente está quieto. Adora trepar para cima da cama ou do sofá e rebolar-se (o que já deu uma queda jeitosa…), e mesmo quando está a ver TV anda aos pinotes.
Ocasionalmente, lá se senta no sofázinho da Imaginarium que lhe comprámos e fica quietinho uns minutos a ver o seu programa preferido. Geralmente vê o Baby First TV ou episódios que gravámos do Pocoyo.
O Pocoyo é bestial. Sempre pensei que iria levar grandes secas com os programas de TV para crianças, mas tenho que tirar o chapéu aos espanhóis que inventaram o Pocoyo: é realmente muito bom. Os bonecos são todos giros, as histórias muito simples e, claro, didácticas e o cenário branco ajuda a concentrar no essencial.
O Tiago gosta, portanto, de TV, mas não tanto que, se lha desligar, se chateie. Simplesmente levanta-se e vai fazer outra coisa.
Também gosta de música e de dançar e parece ficar especialmente entusiasmado com rock – Placebo ou Nine Inch Nails geralmente põem-lhe um sorriso nos lábios.
No dia 11, quando eu fiz 35 anos, ele completou 15 meses. Está com 82 cm de altura (ou seja, é um matulão, a média nesta idade anda pelos 76) e pesa 10 kg., anda perfeitamente, come sozinho e já começa a querer usar a colher. Sabe várias palavras como água, papa, gato, bye-bye e olá, mas não é grande amigo de as usar. Já reparámos que aprende uma palavra nova que usa um ou dois dias e depois deixa de usar… ultimamente prefere a sílaba “ba”, que lhe serve para tudo, de dedo espetado.
Compreende praticamente tudo o que lhe dizemos, coisas como “vamos lavar as mãos”, “tens fome?” ou “vamos tirar a camisola” e o grande clássico: “Tiago, não!”. O que… umas vezes resulta, com ele a abanar a cabeça e o dedinho negativamente e outras vezes… bom, outras vezes é preciso remover o objecto de tentação.
Adora entusiasticamente a praia. Gosta da areia mas, sobretudo, da água. É um gozo enorme vê-lo tão contente com coisas tão simples que quase me faz esquecer que meto 70 euros de gasolina e não consigo encher o depósito.
Como a praia onde temos ido está praticamente deserta, corre-a toda; geralmente, atirando uma pedra para longe que depois vai buscar para atirar novamente. Baixar-se para apanhar bolas do chão e depois atira-las na direcção que quer também já é fácil para ele e “bola” é uma das palavras que aprendeu e que continua a usar constantemente. Talvez por ser parecido com a sua sílaba preferida da actualidade ,”ba” e o seu “bola” se pareça com algo como “báu” (ball?) e por vezes “bó’u”.
Como vê TV em inglês, tem brinquedos que falam em inglês e os pais também (se bem que pouco), lhe falam em inglês de vez em quando, nunca sei muito bem que língua está a tentar falar. É como o “bye-bye”, que os brinquedos da Chicco dizem quano entram em power-save (sim, os brinquedos já têm power-save), e que ele passou a usar para se despedir.
E pronto, já não escrevia sobre o Tiago há uns tempos e estas minhas férias foram, no fundo, sobretudo tempo passado com o Tiago.
Epá, desculpem lá, mas não tenho pachorra para isto. Portugal fez figura de urso, com um seleccionador incapaz de virar jogos e perdeu a abertura do Euro 2004 com a Grécia, equipa secundária de quem ninguém esperava nada. Depois, Portugal deu de caras com a Grécia na final! A equipa que nada valia, afinal era […]
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