Os Portugueses são parolos

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Epá, desculpem lá, mas não tenho pachorra para isto.

Portugal fez figura de urso, com um seleccionador incapaz de virar jogos e perdeu a abertura do Euro 2004 com a Grécia, equipa secundária de quem ninguém esperava nada. Depois, Portugal deu de caras com a Grécia na final! A equipa que nada valia, afinal era finalista… ah, mas desta vez ia ser diferente, seria a vingança!

Esqueceram-se do seleccionador que tí­nhamos. É que é normal as equipas aprenderem a jogar com adversários diferentes… normal, excepto, claro, para Scolari e Portugal foi derrotado.

Algumas pessoas continuaram a afirmar a pés juntos que Scolari era um bom treinador. Choveram-lhe contratos de publicidade e merdas do género… porreiro, pá! Deve ser bom ser rico, eu é que tenho inveja.

Mas adiante e adiante com a história da inveja.

Euro 2008: Rússia vence a Grécia e os Portugueses aplaudem. Mas… porquê?! Porque uma selecção qualquer de outro paí­s infligiu uma derrota a uma equipa que derrotou a nossa Selecção há quatro anos atrás? Quão patético se pode ser?

Isto é precisamente igual a levar porrada de um puto charila no recreio e depois ficar contente quando se percebe que afinal o puto charila leva tabefes de meia-noite do pai. É, em suma, infantil.

Hoje: Alemanha-Turquia. Cada vez que a Turquia marca um golo, Portugal estremece! Grita-se nas ruas.

É Porque apoiam a Turquia? Não… é porque a Turquia está a derrotar a Alemanha que venceu, com uma grande pinta e graças í  tática do seu bom treinador, a nossa selecção, orientada por um supersticioso, teimoso e, aparentemente, cego.

No final, a Alemanha venceu a Turquia. Venho í  net e encontro esta notí­cia:

Alemanha 3-2 Turquia: Não há justiça no futebol e Alemanha vai í  final

A Alemanha marcou aos 90 minutos e conseguiu seguir em frente. A Turquia praticou melhor futebol mas os germânicos foram mais eficazes: três remates, três golos.

Não há justiça no futebol? Bom, só se estiverem a falar do Fóculporto continuar na Primeira Liga, porque para mim, marcar mais golos e, assim, ganhar um jogo parece-me a mais pura definição de justiça no futebol. Aliás, uma eficácia de 100% só mostra que se jogou para ganhar e não para ter jogadores a ser eleitos os melhores do mundo porque dão pinotes, comem gajas com mamas grandes e usam brincos de diamante.

O que me chateia a mim, é que as pessoas apenas acham o resultado injusto porque queriam ver a Alemanha derrotada. Podem dizer o que quiserem, que a Turquia jogava melhor, que merecia mais, que se esforçou os 90 minutos, mas tudo isso é acessório a uma só coisa: sede de vingança.

E vingança por via de terceiros, o que é ainda mais mesquinho.

Aposto que quando Portugal venceu a Turquia, estes eram “os malditos Turcos”. Hoje teriam sido heróis nacionais… da Turquia e de Portugal, tivessem ganho o jogo.

Infantilidade, mesquinhez e hipocrisia. Enfim, são tudo palavras fortes, no fundo o que isto é… é parolice.

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Falta um mês…

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Joker

Estreia em Portugal no dia 24 de Julho e pelo que já li… são quatro semanas que custarão a passar.

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A Fantástica Visita ao Oceanário

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Ontem foi o meu último dia de férias e decidimos ir fazer algo diferente. Quando o Tiago acordou da sesta í s quatro e meia, pegámos nele e rumámos ao Oceanário de Lisboa.

Já tendo ouvido relatos de como os miúdos adoram aquilo, especialmente o tanque central, í­amos confiantes de entreter o puto com algo de diferente.

Quando entrámos ficou imediatamente fascinado… com a rocha. Também gostou da alcatifa e os holofotes embutidos no chão. Foi especialmente giro vê-lo fascinado com uma pastilha elástica que alguém tinha atirado para um canto.

Em suma, nem as lontras fofinhas, nem os tubarões impressionantes, nem o absolutamente fantástico peixe-lua interessaram ao nosso filho.

Gostou das grades, do vidro do aquário e enquanto tentavamos que se interessasse pelo tanque central, pirou-se porque viu um lanço de escadas que achou que seria divertido subir.

A meio desta aventura, o Tiago fartou-se, agarrou-se ao carrinho e começou a chorar sempre que tentamos leva-lo perto de um tanque para ver os peixinhos.

Já para não falar, claro, que sempre que lhe dizí­amos “olha Tiago, peixinhos!”, ele reagia com “mmmmmh!”, seguido de um estalar de lábios, que é o que faz sempre que tem fome.

Apressámos a segunda metade da visita e rumámos a casa, não sem antes ficarmos presos quase meia hora na avenida da ponte e o seu maldito trânsito de hora de ponta.

Portanto, sem dúvida uma visita a repetir… daqui a 5 anos talvez…

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Dinheiro bem empregue

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

A justiça Portuguesa anda atrás de Vale e Azevedo que vive numa mansão de 15 milhões de euros, anda de Bentley com chauffeur e é vizinho de Abramovich em Londres.

Ele diz que não é fugitivo, mas não volta a Portugal voluntariamente. Diz ele que só regressa a custo das autoridades Nacionais. Ou seja, vão lá buscá-lo e tragam-no para cá, usando o dinheiro dos contribuintes para as despesas envolvidas.

Eu sugiro o seguinte: pegue-se no dito dinheiro e contrate-se um bom assassino profissional para meter dois balázios nesse senhor. Epá, já que o vamos gastar… que seja por uma boa causa!

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De férias (eu estive)

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Há duas semanas atrás entrei de férias. Que é como quem diz, estive duas semanas sem ir ao escritório. O que não é o mesmo que duas semanas sem trabalhar. Só quem nunca passou duas semanas com um puto de 15 meses é que pode chamar a isso “não trabalhar”.

Foram duas boas semanas e passar tempo com a minha famí­lia era mesmo o que eu estava a precisar. As coisas não correram mal: o tempo melhorou pouco antes de eu entrar de férias e estiveram uns dias porreiros apenas com uma ou duas excepções.

Graças í  minha irmã, descobrimos uma praia fabulosa onde praticamente ninguém vai, para onde não se apanha trânsito a ir e vir e que tem parque de estacionamento. E conseguimos ir lá um fantástico total de seis vezes embora, duas delas, tenhamos voltado para trás sem sequer nos sentarmos na areia, tal era o vendaval. Portanto sim… quatro vezes.

Também demos umas voltas por Almada e pelo Parque da Paz, como é habitual.

Durante todo este tempo, que me pareceu quase infinito, o Tiago desenvolveu a sua capacidade motora a olhos vistos, de dia para dia e agora já praticamente só gatinha por brincadeira, normalmente para se ir esconder. Depois de aprender a andar, uma das suas principais fixações passou a ser com subir escadas. Adora degraus e só quer subir com um pé em cada degrau, como vê os adultos fazer. Geralmente, chegado ao topo da escada, quer voltar a descer… para poder subir novamente.

Ele é praticamente incansável e raramente está quieto. Adora trepar para cima da cama ou do sofá e rebolar-se (o que já deu uma queda jeitosa…), e mesmo quando está a ver TV anda aos pinotes.

Ocasionalmente, lá se senta no sofázinho da Imaginarium que lhe comprámos e fica quietinho uns minutos a ver o seu programa preferido. Geralmente vê o Baby First TV ou episódios que gravámos do Pocoyo.

O Pocoyo é bestial. Sempre pensei que iria levar grandes secas com os programas de TV para crianças, mas tenho que tirar o chapéu aos espanhóis que inventaram o Pocoyo: é realmente muito bom. Os bonecos são todos giros, as histórias muito simples e, claro, didácticas e o cenário branco ajuda a concentrar no essencial.

O Tiago gosta, portanto, de TV, mas não tanto que, se lha desligar, se chateie. Simplesmente levanta-se e vai fazer outra coisa.

Também gosta de música e de dançar e parece ficar especialmente entusiasmado com rock – Placebo ou Nine Inch Nails geralmente põem-lhe um sorriso nos lábios.

No dia 11, quando eu fiz 35 anos, ele completou 15 meses. Está com 82 cm de altura (ou seja, é um matulão, a média nesta idade anda pelos 76) e pesa 10 kg., anda perfeitamente, come sozinho e já começa a querer usar a colher. Sabe várias palavras como água, papa, gato, bye-bye e olá, mas não é grande amigo de as usar. Já reparámos que aprende uma palavra nova que usa um ou dois dias e depois deixa de usar… ultimamente prefere a sí­laba “ba”, que lhe serve para tudo, de dedo espetado.

Compreende praticamente tudo o que lhe dizemos, coisas como “vamos lavar as mãos”, “tens fome?” ou “vamos tirar a camisola” e o grande clássico: “Tiago, não!”. O que… umas vezes resulta, com ele a abanar a cabeça e o dedinho negativamente e outras vezes… bom, outras vezes é preciso remover o objecto de tentação.

Adora entusiasticamente a praia. Gosta da areia mas, sobretudo, da água. É um gozo enorme vê-lo tão contente com coisas tão simples que quase me faz esquecer que meto 70 euros de gasolina e não consigo encher o depósito.

Como a praia onde temos ido está praticamente deserta, corre-a toda; geralmente, atirando uma pedra para longe que depois vai buscar para atirar novamente. Baixar-se para apanhar bolas do chão e depois atira-las na direcção que quer também já é fácil para ele e “bola” é uma das palavras que aprendeu e que continua a usar constantemente. Talvez por ser parecido com a sua sí­laba preferida da actualidade ,”ba” e o seu “bola” se pareça com algo como “báu” (ball?) e por vezes “bó’u”.

Como vê TV em inglês, tem brinquedos que falam em inglês e os pais também (se bem que pouco), lhe falam em inglês de vez em quando, nunca sei muito bem que lí­ngua está a tentar falar. É como o “bye-bye”, que os brinquedos da Chicco dizem quano entram em power-save (sim, os brinquedos já têm power-save), e que ele passou a usar para se despedir.

E pronto, já não escrevia sobre o Tiago há uns tempos e estas minhas férias foram, no fundo, sobretudo tempo passado com o Tiago.

E foi tempo bem passado.

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Os Portugueses são parolos

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Epá, desculpem lá, mas não tenho pachorra para isto. Portugal fez figura de urso, com um seleccionador incapaz de virar jogos e perdeu a abertura do Euro 2004 com a Grécia, equipa secundária de quem ninguém esperava nada. Depois, Portugal deu de caras com a Grécia na final! A equipa que nada valia, afinal era […]

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Falta um mês…

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A Fantástica Visita ao Oceanário

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De férias (eu estive)

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Há duas semanas atrás entrei de férias. Que é como quem diz, estive duas semanas sem ir ao escritório. O que não é o mesmo que duas semanas sem trabalhar. Só quem nunca passou duas semanas com um puto de 15 meses é que pode chamar a isso “não trabalhar”. Foram duas boas semanas e […]

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