“Dei de caras” (tradução livre para o StumbleUpon), com esta pequena maravilha, hoje: The Usborne Book of the Future – A trip in time to the year 2000 and beyond.
É um livro de 1979 que se propõe prever o futuro (leia-se as décadas entre finais de 80 e o nosso presente), nas mais diversas áreas da vida e tecnologia humanas. Lá se prevêem coisas como os implantes sintéticos, o carro eléctrico ou a massificação do correio electrónico.
Claro que o livro também prevê que todos andemos vestidos de uniformes iguais, justinhos ao corpo e com botas de cano alto ou que os Jogos Olímpicos de 2020 se realizarão na Lua.
O livro está todo online, sob a forma de uma imagem por página e aconselho-vos a consultarem-no, não vá ser removido por alguma patetice de copyright.
Não gosto muito do Queirós, aviso já; mas prefiro-o qualquer coisa como 6 milhões de vezes ao outro gajo.
Feito o disclaimer de que não vou muito í bola com o Carlos, posso agora dizer com honestidade que já estou a gostar das suas decisões como seleccionador: NíƒO CONVOCOU O RICARDO!
É caso para um bom e sentido הַלְלוּיָהּ!
Em vez de lindos alumínios e maçãzinhas iluminadas, talvez os Macbook Pros pudessem ser bestas potentes e carregadas de features, como uma tablet wacom integrada ou calibração de cor. Como este Lenovo W700, nome estúpido, grosso e feio cumá merda, mas porra… que maquinão!
Acabei de apanhar no Twitter um link para um artigo de opinião do Sr. João Miranda, sobre o computador Magalhães e a adaptação do plano tecnológico í educação.
O Sr. João Miranda é investigador em Biotecnologia, pelo que convém dar-lhe um certo desconto. Creio que dias passados em laboratórios justificam a distorção da sua opinião quando justaposta í vida real.
O que retive foi que, aparentemente, uma vez que os computadores Magalhães já vêm com software pré-fabricado, os jovens não vão aprender a programar os computadores, tornado-os inúteis.
Não vejo como um computador carregadinho de software impeça alguém de o programar; aliás, diariamente trabalho com programadores que usam windows, mac os ou linux, com sistemas de window management (as tais janelas e menus para clicar com o rato), e dezenas de programinhas instalados para fazer mil e uma coisas: escrever textos, enviar mensagens, ver vídeos, ouvir música e até jogar jogos.
Nada disto impede os meus colegas de serem excelentes programadores. Antes pelo contrário, alguns dos programas que usam ajudam-nos a ser melhores programadores.
Não bastando esta visão um pouco estranha da funcionalidade de um computador e da utilidade do software, o Sr. Miranda faz passar outra ideia:
“A tecnologia não produz físicos e matemáticos. Os físicos e os matemáticos é que produzem tecnologia”
Muito bem. Aplausos.
Senhor João Miranda, diga-me então quem lhe serve café? Um físico, ou um matemático?
E quem limpa o chão do seu laboratório? Quem lhe vende jornais? Quem lhe valida o passe?
O mundo não é feito de físicos e matemáticos. Existem comerciantes, polícias, enfermeiros, pedreiros ou contabilistas. Existem funcionários diversos que tratam de milhares de coisas em repartições e arquivos, há pessoas que trabalham em caixas de supermercado, outras que são cabeleireiros ou cozinheiros. Há quem seja médico ou advogado e até mesmo pintor ou arquitecto.
Existem muitas pessoas no mundo, mas mesmo muitas, que nunca vão fazer investigação, mas que podem beneficiar enormemente de uma educação com a presença de um computador.
O computador é uma ferramenta prevalente no nosso dia a dia e acabar a escola sem nunca ter mexido num pode ser um handicap, aliás, muitas vezes, alunos acabados de sair do liceu recorrem a cursos complementares de micro informática para compor o seu CV.
Com um computador, os alunos poderão pesquisar e estudar, escrever trabalhos, desenhar, jogar, socializar e até (nada é impossível), interessar-se por programação!
Esta é uma excelente iniciativa que devemos louvar. A possibilidade de ter acesso a um computador durante os anos de escola pode ser um incentivo extra para muita gente, pode ser uma ferramenta extremamente útil para outros tantos e pode não servir para nada para um punhado de idiotas.
Mas dar a possibilidade, colocar a ferramenta ao alcance de todos, é sempre um bom começo.
“Dei de caras” (tradução livre para o StumbleUpon), com esta pequena maravilha, hoje: The Usborne Book of the Future – A trip in time to the year 2000 and beyond. É um livro de 1979 que se propõe prever o futuro (leia-se as décadas entre finais de 80 e o nosso presente), nas mais diversas […]
Não gosto muito do Queirós, aviso já; mas prefiro-o qualquer coisa como 6 milhões de vezes ao outro gajo. Feito o disclaimer de que não vou muito í bola com o Carlos, posso agora dizer com honestidade que já estou a gostar das suas decisões como seleccionador: NíƒO CONVOCOU O RICARDO! É caso para um […]
Em vez de lindos alumínios e maçãzinhas iluminadas, talvez os Macbook Pros pudessem ser bestas potentes e carregadas de features, como uma tablet wacom integrada ou calibração de cor. Como este Lenovo W700, nome estúpido, grosso e feio cumá merda, mas porra… que maquinão! (via Gus)
Acabei de apanhar no Twitter um link para um artigo de opinião do Sr. João Miranda, sobre o computador Magalhães e a adaptação do plano tecnológico í educação. O Sr. João Miranda é investigador em Biotecnologia, pelo que convém dar-lhe um certo desconto. Creio que dias passados em laboratórios justificam a distorção da sua opinião […]