The Usborne Book of the Future

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

“Dei de caras” (tradução livre para o StumbleUpon), com esta pequena maravilha, hoje: The Usborne Book of the Future – A trip in time to the year 2000 and beyond.

É um livro de 1979 que se propõe prever o futuro (leia-se as décadas entre finais de 80 e o nosso presente), nas mais diversas áreas da vida e tecnologia humanas. Lá se prevêem coisas como os implantes sintéticos, o carro eléctrico ou a massificação do correio electrónico.

Claro que o livro também prevê que todos andemos vestidos de uniformes iguais, justinhos ao corpo e com botas de cano alto ou que os Jogos Olí­mpicos de 2020 se realizarão na Lua.

O livro está todo online, sob a forma de uma imagem por página e aconselho-vos a consultarem-no, não vá ser removido por alguma patetice de copyright.

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Aleluia

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Não gosto muito do Queirós, aviso já; mas prefiro-o qualquer coisa como 6 milhões de vezes ao outro gajo.

Feito o disclaimer de que não vou muito í  bola com o Carlos, posso agora dizer com honestidade que já estou a gostar das suas decisões como seleccionador: NíƒO CONVOCOU O RICARDO!

É caso para um bom e sentido הַלְלוּיָהּ!

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X-Men Origins: Wolverine

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Whoa.

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Hey Steve, look at this

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Em vez de lindos alumí­nios e maçãzinhas iluminadas, talvez os Macbook Pros pudessem ser bestas potentes e carregadas de features, como uma tablet wacom integrada ou calibração de cor. Como este Lenovo W700, nome estúpido, grosso e feio cumá merda, mas porra… que maquinão!

(via Gus)

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Opiniões distorcidas

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Acabei de apanhar no Twitter um link para um artigo de opinião do Sr. João Miranda, sobre o computador Magalhães e a adaptação do plano tecnológico í  educação.

O Sr. João Miranda é investigador em Biotecnologia, pelo que convém dar-lhe um certo desconto. Creio que dias passados em laboratórios justificam a distorção da sua opinião quando justaposta í  vida real.

O que retive foi que, aparentemente, uma vez que os computadores Magalhães já vêm com software pré-fabricado, os jovens não vão aprender a programar os computadores, tornado-os inúteis.

Não vejo como um computador carregadinho de software impeça alguém de o programar; aliás, diariamente trabalho com programadores que usam windows, mac os ou linux, com sistemas de window management (as tais janelas e menus para clicar com o rato), e dezenas de programinhas instalados para fazer mil e uma coisas: escrever textos, enviar mensagens, ver ví­deos, ouvir música e até jogar jogos.

Nada disto impede os meus colegas de serem excelentes programadores. Antes pelo contrário, alguns dos programas que usam ajudam-nos a ser melhores programadores.

Não bastando esta visão um pouco estranha da funcionalidade de um computador e da utilidade do software, o Sr. Miranda faz passar outra ideia:

“A tecnologia não produz fí­sicos e matemáticos. Os fí­sicos e os matemáticos é que produzem tecnologia”

Muito bem. Aplausos.

Senhor João Miranda, diga-me então quem lhe serve café? Um fí­sico, ou um matemático?

E quem limpa o chão do seu laboratório? Quem lhe vende jornais? Quem lhe valida o passe?

O mundo não é feito de fí­sicos e matemáticos. Existem comerciantes, polí­cias, enfermeiros, pedreiros ou contabilistas. Existem funcionários diversos que tratam de milhares de coisas em repartições e arquivos, há pessoas que trabalham em caixas de supermercado, outras que são cabeleireiros ou cozinheiros. Há quem seja médico ou advogado e até mesmo pintor ou arquitecto.

Existem muitas pessoas no mundo, mas mesmo muitas, que nunca vão fazer investigação, mas que podem beneficiar enormemente de uma educação com a presença de um computador.

O computador é uma ferramenta prevalente no nosso dia a dia e acabar a escola sem nunca ter mexido num pode ser um handicap, aliás, muitas vezes, alunos acabados de sair do liceu recorrem a cursos complementares de micro informática para compor o seu CV.

Com um computador, os alunos poderão pesquisar e estudar, escrever trabalhos, desenhar, jogar, socializar e até (nada é impossí­vel), interessar-se por programação!

Esta é uma excelente iniciativa que devemos louvar. A possibilidade de ter acesso a um computador durante os anos de escola pode ser um incentivo extra para muita gente, pode ser uma ferramenta extremamente útil para outros tantos e pode não servir para nada para um punhado de idiotas.

Mas dar a possibilidade, colocar a ferramenta ao alcance de todos, é sempre um bom começo.

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