Depois de algum tempo parados, resolvemos que era altura de voltar a fazer algum exercício físico. O tempo é pouco, como sempre e precisávamos de arranjar uma solução que fosse prática e fácil de implementar.
No dia 22 de Maio do ano passado, comprámos uma passadeira eléctrica Horizon que tem estado fechada e encostada a um canto por ser perigosa para o Tiago. Ele subia para cima daquilo e depois caía dali abaixo, ou ficava pendurado pelos bracinhos, das barras laterais.
Agora que o Tiago está mais crescido, resolvemos voltar a dar uso í passadeira, numa tentativa de arranjar um programa de exercício que ambos pudessemos seguir sem sair de casa.
A ideia tem estado a resultar, embora ainda só estejamos na segunda semana.
A ideia básica é esta: um de nós salta para a passadeira e treina 30 minutos enquanto o outro faz alguns exercícios que vão dos abdominais a agachamentos ou algo com pesos (temos uma mala com 2 barras curtas e 20 kg em discos), e depois trocamos.
Numa hora, logo depois do Tiago ir para a cama, conseguimos fazer algum exercício físico com o que temos em casa. Optámos por começar com três vezes por semana í s segundas, quartas e sextas.
O meu treino é o seguinte:
Na passadeira estou a usar o programa “intervals” que me pede um nível de dificuldade e uma duração. Como a passadeira tem uma inclinação até 10%, arranjei uma progressão de dificuldade fácil de seguir, para manter as coisas interessantes: escolho o nível de dificuldade 1 e faço 30 minutos com a passadeira horizontal; na próxima sessão, mantenho o nível 1 e aumento a inclinação para 1%.
Neste momento estou no nível de dificuldade 2, com 6% de inclinação; no treino de amanhã passarei para 7% de inclinação e por aí fora até chegar aos 10%. Aí passo para o nível 3 com a inclinação a 0.
É fácil de seguir e muito progressivo.
Depois, no chão, estou a seguir o programa One Hundred Pushups. O programa está estruturado precisamente em três sessões de treino por semana, o que encaixa no que estamos a fazer e assim ainda o aproveito para fazer roman chair situps, seguindo as mesmas séries e repetições das flexões para os abdominais.
A minha “roman chair” é apenas um step reebok e um sofá para entalar os pés.
No conjunto, tenho uma hora de exercício pela frente, três vezes por semana. O meu objectivo é conseguir fazer isto durar três meses e depois logo se vê.
Há uns valentes anos (15?), que os meus sogros compraram e recuperaram uma casa alentejana no meio de lado nenhum. Digo isto, porque, como é óbvio, não vou dizer onde fica a casa. Mas é algures entre Grândola e Melides, num sítio porreiro, praticamente sem ninguém por perto, onde os meus sogros conseguiram fazer um jardinzinho relvado, com várias árvores de fruto, uma piscina e, claro, uma casa.
Depois da nossa ida ao Zoo com o Fernando, a Lena e o Miguel, fiquei com a ideia de que podiamos, respondendo aos inúmeros convites dos meus sogros para usufruirmos da casa, encontrar-nos lá e passar uma tarde porreira.
A ideia foi-se desenvolvendo e acabou por se concretizar na sexta-feira passada. Por azar, o Fernando e a família foram precisamente as únicas pessoas que não puderam estar presentes. A ironia tem destas coisas.
Partimos de Almada í s 10:30 da manhã, meia hora mais tarde do que o previsto e cerca de meia-hora mais tarde, depois de termos dado a volta no Seixal, estavamos de volta para ir buscar as braçadeiras do Tiago que tinham ficado esquecidas.
Mal sabiamos ainda que as braçadeiras não iam servir para nada. Mas como prezamos a segurança do nosso filho, pareceu-nos importante.
Seguimos finalmente viagem í s 11 e chegámos pouco depois do meio-dia. Os meus sogros estavam lá para receber toda a gente e dar uma ajuda í ambientação do pessoal, mas depois foram passear e acabaram por não ficar para o almoço.
O dito cujo constou de bifanas na braza, bem encharcadas em massa de pimentão, espetadas vegetarianas, duas grandiosas saladas, chouriço assado e uns bifes de vaca para quem não comia porco (a Dee, basicamente, mas eu também aproveitei).
Regou-se tudo com refrigerantes, cerveja e rosé e no fim comeu-se salada de frutas, gelados e um excelente bolo de limão e sementes de papoila.
Parte da comida foi levada por nós, parte foi trazida pelos outros quatro casais que responderam ao nosso convite e ajudaram a criar uma excelente tarde de Verão.
Além dos três cá de casa, apareceram a minha irmã e o Filipe, o Nelson e a Catarina, a Carla e o Jónatas e o Gustavo e a Xana.
O Tiago portou-se que nem um valente, resistindo, invencível, ao sono. Não adormeceu nem um minuto, apesar de passarem várias horas sobre o horário normal da sesta dele.
A tarde foi passada í volta (e dentro), da piscina; apanhou-se Sol, conversou-se e até se treinou umas posições de kungfu.
O Tiago não achou especial piada í piscina. Creio que demorámos demasiado tempo a apresentá-lo a quantidade tão grande de água (na praia brinca só em pocinhas na maré vazia), e ele não quis ser mergulhado para além das coxas.
Mas ainda esteve bastante tempo sentado comigo nos degraus, a chapinhar.
No final da tarde, voltaram os meus sogros que se juntaram ao pessoal para uns mergulhos e lanche, depois do qual, toda a gente foi debandando, uns para Norte, outros para Sul, passar o fim de semana. Na viagem de regresso, o Tiago lá dormiu, mas apenas durante uma parte do percurso; chegámos a casa, jantou e foi dormir, claro.
Foi um excelente dia. Apesar da viagem não ser particularmente curta, passa-se ali um bom bocado, especialmente com boa companhia.
Depois de algum tempo parados, resolvemos que era altura de voltar a fazer algum exercício físico. O tempo é pouco, como sempre e precisávamos de arranjar uma solução que fosse prática e fácil de implementar. No dia 22 de Maio do ano passado, comprámos uma passadeira eléctrica Horizon que tem estado fechada e encostada a […]
Há uns valentes anos (15?), que os meus sogros compraram e recuperaram uma casa alentejana no meio de lado nenhum. Digo isto, porque, como é óbvio, não vou dizer onde fica a casa. Mas é algures entre Grândola e Melides, num sítio porreiro, praticamente sem ninguém por perto, onde os meus sogros conseguiram fazer um […]
