O que aconteceu aos meus dedos

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Já dei a entender que se passou alguma coisa com uma das minhas mãos, mas ainda não expliquei bem o quê, portanto aqui vai.

No Sábado, regressando do Forum, onde fomos fazer as compras para o infantário do Tiago que começa para a semana, entrámos todos para o elevador e, como é habitual, sem olhar, pus a minha mão esquerda atrás das costas para chegar í  grade interior do elevador.

Infelizmente, falhei e meti o anelar, médio e indicador da mão esquerda na charneira da porta de ferro que estava mesmo a fechar-se nessa altura, com a força da respectiva mola.

Por qualquer razão que não compreendo (não percebo nada de portas de elevador), tanto a porta como a ombreira têm pequenas lâminas de metal (ver infografia); a da porta parou na falangeta do meu dedo médio e não continuou por ali fora porque a minha mulher teve o discernimento de perceber o que se passava e abriu a porta.

Doeu.

Pensei que tinha partido os dedos e, portanto, tentei mexê-los, para ter a certeza. Mexia tudo bem e a única coisa relativamente preocupante era o facto de estar frente a frente com um dos meus ossos, parte normalmente pouco exposta da anatomia humana.

Quando cheguei lá acima, o dedo já tinha inchado e a ferida estava fechada, coloquei gelo e, claro, liguei aos meus pais. (edit: os meus pais são médicos, para quem não sabe).

E pronto, não foi nada de muito mau, mas doi como o caraças e custa-me teclar. Tenho fotos, mas infelizmente não apanhei a ferida aberta, já tinha inchado na altura. Um dia destes posto isso e também um ví­deo da porta em questão e uma experiência cientí­fica que tenho em mente…

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Começou a época!

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

O Sporting venceu ontem o Trofense, o Porto venceu hoje o Belenenses e o inconfundí­vel Benfica… empatou hoje, í  rasca, depois de estar a perder, com o Rio Ave.

Onde é que eu já vi este filme antes.

(Este post é curto com a gentileza do meu dedeo médio e indicador da mão esquerda e da porta de ferro do meu elevador).

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Tudo é um concurso

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Abro o SAPO e vejo uma notí­cia da Lusa: “China já venceu Jogos Olí­mpicos”

Cito:

A China, anfitriã de Pequim2008, cumpriu hoje o objectivo máximo e tornou-se matematicamente o paí­s vencedor dos Jogos Olí­mpicos, a um dia do fecho.

Ah… é um concurso? Vence-se os Jogos Olí­mpicos?

Gostava de exprimir melhor a minha opinião sobre este assunto, mas como ia ficando sem um dedo hoje, custa-me um bocado escrever. Talvez para a próxima.

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About

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Ao fim de nove anos e tal, o Macacos sem galho tem, finalmente, uma página about.

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The pretty pictures

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Um dia, quando for grande, gostava de me inclinar mais para o meu lado artí­stico e menos para o técnico. Também me dá gozo fazer design, pensar soluções para problemas bicudos, organizar, esquematizar, racionalizar. Até não digo que não a enterrar-me até aos joelhos em CSS outras porcarias dantescas do género, inventadas por pessoas que deviam ser fuziladas por uma questão de princí­pio.

Mas a verdade é, para mim, não há nada como perder-me horas a fio num desenho. Ontem fui até ao café tomar o pequeno almoço sozinho e levei o meu sketchbook; aqueles 15 minutos em que estive a beber um galão e desenhar foram o ponto alto da semana e o mesmo se pode dizer do tempo que passo a desenhar os especialistas e o gozo que me dá riscar na minha Cintiq.

Infelizmente, já o Profeta Jagger o dizia: you can’t always get what you want. E com o tempo a passar vejo-me limitado a apreciar ilustração mais do que a fazê-la. Mas, citando M. Python (ca. 1969), chega desta conversa de bichas.

Se por acaso também gostam de ilustração, arte, desenho – “tradicional” ou digital – deixo-vos alguns dos meus links de referência.

Mark Goerner é concept artist e trabalha para a indústria cinematográfica; já participou em filmes como X-Men 2 ou Minority Report, é especialmente forte a criar ambientes complexos com í­nfimos detalhes, sobretudo interiores.

Tim Jessell é ilustrador comercial que trabalha muito para publicidade. Possuidor de um estilo realista, faz-me lembrar muita da ilustração publicitária americana dos anos 40 e 50.

Ryan Church é concept artist e responsável por muita da arte dos mais recentes filmes da saga Star Wars. Especialista no meio digital, Church é um dos mais hábeis utilizadores do Corel Painter com o qual é extremamente versátil, criando paisagens, arquitectura, personagens, veí­culos, etc.

Brian Duey é um desenhador especializado em lápis. Embora não aprecie todos os seus desenhos, alguns têm um ní­vel de detalhe e demonstram um controlo de um meio difí­cil como é a grafite que é impressionante.

Jason Seiler é um dos meus caricaturistas favoritos de sempre. As suas pinturas, maioritariamente digitais, são de um detalhe impressionante e chegam a parecer-se mais com retratos realistas do que com caricaturas. Não será o caricaturista mais cómico de sempre, mas é sem dúvida um observador fora de série.

Dylan Cole é um matte painter com uma capacidade extraordinária de transformar algumas formas desenhadas sobre uma fotografia no Photoshop, numa imagem realista mais parecida com uma foto do que uma pintura. Estas pinturas matte são muitas vezes usadas em filmes e publicidade sem que muitas vezes nos apercebamos que estamos a olhar para uma pintura e não para uma foto.

David Finch é um desenhador de comics com uma atenção ao detalhe verdadeiramente assombrosa. O que ele é capaz com lápis é bem demonstrativo do tipo de trabalho que criar página atrás de página de bom trabalho num livro de banda desenhada, representa. Infelizmente, o site de Finch é bastante mau e tem poucos exemplos do seu melhor trabalho. Fica o link, mas também o aviso.

Finalmente, há que referir a Gnomon Workshop, responsável pela edição de fantásticos DVDs  – com alguns dos artistas de que falei – que demonstram variadas formas de arte, desde a ilustração até ao 3D, usando software ou apenas uma esferográfica. É um prazer especial ver pessoas com tanta destreza e imaginação a trabalhar em frente í  câmara. E o melhor mesmo é que os ví­deos estão, desde há pouco tempo, disponí­veis para download em vez de apenas por encomenda de DVD dos EUA.

Espero que gostem dos links e sintam-se í  vontade para partilhar mais alguns; estou sempre í  procura de bons portfolios para chafurdar, me inspirar e, também, sentir aquela pontinha de inveja inevitável.

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