Junho de 2000, reprazent!

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Nove anos de blog é muito ano e entre HTML escrito í  pata, Movable Type e WordPress, nem tudo está disponí­vel online agora mesmo de forma fácil.

É por isso que, de vez em quando, me sento aqui a injectar conteúdo antigo no WordPress. Foi o caso com o mês de Junho de 2000 que ainda não constava do arquivo e que está agora disponí­vel.

É interessante dar com acontecimentos como o abatimento do túnel do Metro no Terreiro do Paço, em Lisboa, ou a mãozinha do Abel Xavier (ou a bandeirinha do fiscal de linha), que tirou Portugal do Euro 2000.

Também acho piada como escrevia muito mais sobre o dia a dia, naquela altura e como se nota uma obsessão quase doentia pelo Quake 3 e a sua variante Team Fortress – Q3F (adaptado do Half-life mais tarde também adaptado ao Half-Life). Curioso como ainda hoje me sento a jogar a versão mais recente deste jogo: Team Fortress 2.

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Doppelgí¤nger

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Que Arnold Schwarzenegger não entre no novo Terminator: Salvation, não será grande surpresa para niguém, com o famoso “Carvalho Austrí­aco” (sim, essa é mesmo a sua alcunha), a servir o Estado como Governador da Califórnia (grande paí­s os States, lembrem-se que Schwarzenegger é um imigrante Austrí­aco que ganhou a vida inicialmente como body builder).

O que eu não fazia ideia é que existe no filme o protótipo do famoso Model 101 – chamado T800 que será interpretado por outro body builder Austrí­aco, de nome Roland Kickinger.

Kickinger tem de facto algumas semelhanças com Schwarzenegger e tudo será ajudado pelo facto do actor original da série ter sido contratado para gravar a sua voz sobre a do novo Terminator.

Quem diria que era fácil clonar um Austrí­aco?

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Uma colecção

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Via Gus, chegou-me este ví­deo sobre uma colecção de discos e o homem que a fez. Vale a pena ver.


The Archive from Sean Dunne on Vimeo.

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A não-discriminação, essa puta barata

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

A não-discriminação é uma puta. É deslavada e dá-se a toda a gente. Mas como é só uma, não pode dar para todos e depende sempre de quem a está a usar. Digo isto, porque li um post da Jonas sobre o assunto e, já que ela previa um pico em posts sobre o assunto, aqui estou para satisfazer os seus desejos.

Lamentavelmente, para a Jonas, o meu blog não é dos que lhe interessam em termos de KPIs, mas não faz mal, cá estou a fazer a minha parte.

O que me chamou mais a atenção, nem foi o post, sobre a discussão para breve, na AR, do casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas um comentário, ou melhor, resposta a comentário, da própria autora do post.

Dizia o Gus que acha que a sexualidade das pessoas não devia fazer a mí­nima diferença nas suas relações com os outros e responde-lhe a Jonas que de facto, não.

Mas depois diz algo que me deixou curioso e vou citar:

“Se eu quiser reunir um grupo de amigos para beber uns copos lá em casa, vou convidar pessoas que gostem do mesmo tipo de música que eu. Nessa perspectiva os gostos musicais são uma forma de selecção. O mesmo para a comida. Se vou dar um jantar de cozido í  portuguesa, não convido vegetarianos.

Para qualquer um destes eventos os gostos que descreveste são fundamentais e dão direito a exclusão.”

Eu bem dizia. A não-discriminaçao não dá para todos e está correntemente a ser usada, pelos defensores heterossexuais da sexualidade dos homossexuais (dos quais, aposto, até têm amigos que são). Para a Jonas, neste comentário – e tenho a certeza que sem qualquer maldade, porque a conheço – no seguimento de dizer que discriminar por sexualidade é algo que não faz e em que nem sequer pensa, confessa que se for por regime alimentar ou gosto musical, já discrimina.

Ainda há pouco tempo organizei um churrasco de febras e chouriço e uma amiga comeu espetadas de legumes. Não foi o vegetarianismo dela que a impediu de se juntar a todos os carní­voros ali presentes.

E o gosto em música? Bom, se for uma festa de nerds, todos sentados em silêncio a ouvir um álbum de Tool enquanto se masturbam, compreendo, agora ser fundamental e com “direito de exclusão” gostar de certo tipo de música para ter direito a partilhar uma festarola, parece-me, novamente, tão discriminatório como dizer: “pretos cá em casa? nada contra eles, mas isto é uma festa de brancos”.

O que me parece mais curioso, é que a Jonas não diz nada disto com nenhum tom agressivo ou discriminatório. Eu sei que ela não é preconceituosa neste aspecto (sê-lo-í  noutras coisas, todos somos), e que o seu comentário sobre o “direito a exclusão” não foi dito com más intenções.

Mas é precisamente aí­ que quero chegar: as pessoas gostam muito de subir para caixas de sabão e bradar a bom som que são anti-discriminação! Mas de preferência, anti-a-discriminação-que-estiver-na-moda.

É que, no fundo, todos discriminamos alguém ou algum grupo, alguma vez na nossa vida. Admitam-no, vão ver que se sentem muito melhor. A nossa sociedade anda a ensinar-nos a sentir culpa sempre que discriminamos alguém e a tentar forçar-nos a gostar de toda a gente. O mundo não é assim… as pessoas não são assim!

Parem de deixar que alguém vos diga que bandeiras devem hastear e decidam por vós próprios. A vida não é longa o suficiente para amarmos toda a gente e o ser humano é discriminatório por natureza: é a protecção da tribo a funcionar. Se é igual a mim, estou seguro, se é diferente, devo estar alerta. É um instinto e não é a correcção polí­tica que o vai mudar.

Se não gostam de homossexuais, imigrantes ou… vegetarianos, paciência. Seria bom que conseguissem olhar para além disso e ver apenas pessoas, mas vai sempre haver um grupo qualquer com o qual não conseguem fazer isso. Talvez seja da vossa educação não gostar de chineses, talvez venha de uma qualquer má recordação de infância não tolerar ciganos ou talvez seja da vossa cultura, abominar lésbicas, deixem-se de merdas e admitam-no a vocês mesmos. Desde que deixem as outras pessoas viver as suas vidas, ninguém vos obriga a gostar de toda a gente.

E Jonas, vá lá, deixa os teus amigos vegetarianos aparecer no dia do cozido e oferece-lhes uma salada de grão com cebolinha cortada fina, salsa, azeite e vinagre balsâmico e umas malaguetas picadinhas para dar aquele “oomph” extra. Eles vão ter o que comer e assim não tens que excluir ninguém.

Ou então… caga nesse papa-ervas!

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Circular na nova Almada

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje tirei o dia e fiquei em casa. Era preciso levar o Tiago í s vacinas, bem como ao pediatra e geralmente, aproveito estes dias para tratar de outras coisas, como fazer compras ou colocar papelada em ordem.

Como geralmente circulo por fora da cidade, para ir até ao Forum, ou ao Parque da Paz, ou í  Costa da Caparica, há algum tempo que não passava pelo centro como fiz hoje.

E que grande e imperceptí­vel confusão!

Já não falo das obras do metro que, compreensivelmente, causam ainda distúrbios que já sabemos que temos que tolerar até tudo estar pronto e operacional. Falo mesmo dos novos sentidos de trânsito finais da cidade, implementados recentemente, no iní­cio de Setembro.

Almada sempre foi uma cidade simples: uma série de Avenidas no seguimento umas das outras, ligava a cidade do Centro Sul a Cacilhas e rotundas entre cada par de Avenidas, permitia sair deste eixo central para circular pelas zonas secundárias da cidade. Nada a saber.

Mas agora, duas dessas principais Avenidas – precisamente as mais centrais – são de trânsito proibido, excepto a residentes ou veí­culos especiais. Segue-se então por uma alternativa, que é uma rua secundária onde carros frequentemente estacionam em segunda fila e transportes públicos entopem a via. Circula-se lenta, mas pacientemente, tentando dar a volta ao problema.

Continuando a caminho, dá-se de caras com mais sentidos alterados que obrigam a novo desvio. Acabei por ter que optar por um caminho mais longo, mas lá acabei por dar com o caminho.

No regresso do Monte da Caparica, seguindo pelas ruas secundárias dou com a Capitão Leitão cortada, mesmo antes da Academia. Novo sentido proí­bido e agora? Fui obrigado a subir para as traseiras da Academia e dar a volta toda por Almada velha e suas ruas estreitas e atafulhadas de… carros, claro.

Volto í  Capitão Leitão um pouco mais í  frente e sou obrigado a voltar í  direita! Não posso voltar í  esquerda para ir para a Bernardo Francisco da Costa? Mas que raio!

E ainda bem que não cheguei í  BFC, porque também essa rua de sentido único Oeste-Este, mudou para Este-Oeste.

Acabei por descer em direcção ao Jardim de Almada, única saí­da possí­vel, caso contrário entraria num loop de voltinhas em redor da Academia Almadense.

Finalmente de regresso í  Avenida D. Nuno, Praça São João Baptista e, claro, trânsito proibido dali para baixo (excepto para os tais residentes que, creio, vai ser meia cidade, quando o pó assentar).

Que grandes voltas que é preciso dar, para circular nesta nova Almada!

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Nove anos de blog é muito ano e entre HTML escrito í  pata, Movable Type e WordPress, nem tudo está disponí­vel online agora mesmo de forma fácil. É por isso que, de vez em quando, me sento aqui a injectar conteúdo antigo no WordPress. Foi o caso com o mês de Junho de 2000 que […]

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Doppelgí¤nger

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Uma colecção

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A não-discriminação, essa puta barata

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Circular na nova Almada

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Hoje tirei o dia e fiquei em casa. Era preciso levar o Tiago í s vacinas, bem como ao pediatra e geralmente, aproveito estes dias para tratar de outras coisas, como fazer compras ou colocar papelada em ordem. Como geralmente circulo por fora da cidade, para ir até ao Forum, ou ao Parque da Paz, ou […]

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