Depois de ler mais um post do Marco sobre as preocupações da SIC sobre o controlo parental instalado no computador Magalhães, de facto a minha tampa saltou de vez.
Quero daqui mandar oficialmente í merda todos os media portugueses que se têm entretido a deitar abaixo este projecto. O Magalhães é Portugal no seu melhor. A tomar a dianteira, a arriscar, a investir.
É um investimento nos miúdos e também na tecnologia e na indústria que a suporta. É um investimento em empresas nacionais e uma aposta na capacidade de internacionalização.
Quando a merda da Selecção joga, as putas dos jornalistas (sim, “as dos”, mesmo assim), erguem todos a bandeira e põem a mão no peito: os salários ridículos que aqueles grunhos dos jogadores e treinadores ganham justificam-se porque levam a bandeira a todo o lado.
Mas quando Portugal produz um computador simples, compacto, completo, mas barato, para estudantes, com um enorme potencial de exportação, ninguém pensa sequer na bandeira. Só pensam em mandar abaixo, criticar, procurar todas as pequenas falhas e explora-las para obter primeiras páginas e aberturas de telejornais.
Estou farto deste lixo!
Como comentei no post do Marco, se o controlo parental do Magalhães viesse activo, o Governo seria acusado de fascismo por distribuir um computador com censura pré-instalada pelo Estado; como vem desligado, o Governo é acusado de leviandade e de pí´r em risco a sensibilidade das crianças.
Agora que o Magalhães está aí, já não apenas para o chamado 1º ciclo, mas também para o 2º, espero que seja um estrondoso sucesso.
De certo, muitos miúdos farão porcaria com o seu computador; sempre foi assim: quando andei na escola, muitos miúdos usavam mais os livros para jogar í bola do que para estudar. Mas muitos outros terão a oportunidade de entrar para escola com um computador nas mãos e só quem vive dentro do seu próprio cú, é que ainda não percebeu que esta é a era em que vivemos, a era do computador, do software, das redes.
Há alturas em que criticar o Governo faz sentido. Devemos fazê-lo, devemos ser críticos de quem nos governa. Mas custa muito aos portugueses, aparentemente, ou pelo menos aos media, admitir quando o Governo faz algo bem feito e merecedor de aplauso.
Estúpidos, tacanhos, bestas inqualificáveis.
Aplaudo o Magalhães. A ideia, as pessoas que a tiveram e que a concretizaram. As pessoas que investiram e que fizeram andar o projecto que, acredito, deve ter sido complexo. Aplaudo, evidentemente, a JP Sá Couto, criadores do computador. O design, o nome e até o logotipo. E aplaudo José Sócrates e o seu Governo que souberam fazer a sua parte em tornar este projecto uma realidade.
PS: Já há muito que não o fazia, mas este post, creio, encaixa perfeitamente na minha categoria “só para dizer bem de Portugal”.
Desde que o Tiago entrou para o infantário que temos estado í espera que fique doente. Depois de ano e meio em casa, a exposição súbita a outros miúdos poderia levar a supor que ele ficar doente seria uma questão de tempo.
Até agora nada. Claro que só passaram três semanas, mas o interessante é que nessas três semanas, a mãe ja ficou doente duas vezes e o filho… nada.
Primeiro foi uma qualquer virose gastro-intestinal. Teve a Dee e dois dias depois estava eu. O Tiago? Nada.
Agora a Dee está com uma gripe daquelas que não apetece sair da cama, o Tiago andou a espirrar um bocado e dormiu mal de sexta para sábado, mas de resto, nada. E ontem já estava óptimo. Entretanto eu já acordei com dores de garganta…
Basicamente, o Tiago nunca esteve doente até agora. Certamente que virá a estar, mas por enquanto, parece bastante resistente. Será que um ano de leite materno contribuiu?
Depois de ter visto o primeiro episódio da quinta season de House, M.D., li o post da Isa sobre o assunto e fiquei surpreendido.
Algo é absolutamente inegável: a qualidade das produções americanas de TV subiu grandemente nos últimos dez anos e teve um pico extraordinário nos últimos quatro ou cinco. Mais do que gerar boas séries de televisão e novas razões para estar em frente í TV que já desiludia muita gente, esta “onda” criou algo mais especial ainda: paixões.
As pessoas tornaram-se fanáticas de certas séries e criaram enormes expectativas em torno das mesmas.
Por exemplo: eu já sei como decorre uma season do 24. Uma ameaça terrorista enorme, um Jack Bauer renegado, um agente infiltrado no CTU, um Jack Bauer quase morto, a primeira ameaça resolvida apenas para revelar outra, muito mais grave, um Jack Bauer herói.
Nada disso tem qualquer impacto na enorme expectativa que sinto com cada nova season desta excelente série. E já lá vão seis seasons, com a sétima a começar no próximo dia 23 de Novembro.
Outras pessoas sentem isto em relação a outras séries e perdoam-lhes todas as óbvias falhas, repetitividade ou falta de soluções que acabam por surgir. Há quem nunca tenha reparado que o Lost podia ser a season 1, seguida da 4 que não se perdia nada. Há quem continue a seguir o Prison Break, apesar de apenas a primeira season ser verdadeiramente boa e por aí fora.
House, M.D. é uma das minhas séries de eleição e isso tem muito a ver com o personagem principal e Hugh Laurie, o actor que o interpreta. Um comediante britânico especializado em fazer figura de pateta (vide outra grande série: “Black Adder”), tornou-se um dos piores, mais frios e reles médicos jamais representados em TV.
E é precisamente por isso que não senti o mesmo que a Isa quando vi o primeiro episódio da quinta série. Porque Greg House é um traste que nunca desceu tão baixo como nesta rentrée.
Passamos o tempo a ver House, esperando que algo nele muda. Todos os personagens secundários estão lá para isso mesmo: uns tentam mudá-lo, outros tentam fazer ver os primeiros que isso é impossível, uns tentam lutar para que nunca se tornem como ele e finalmente, alguns esforçam-se por aceitá-lo com a esperança de que algo, um dia, o faça mudar.
A certa altura deste episódio, House apercebe-se que a paciente tem um feto em desenvolvimento fora do útero, usando o intestino como incubadora e diz para a Thirteen: “Yank the foetus. If she survives the surgery, she’ll be fine.” e, sem sequer olhar para a doente, passa-lhe uma caixa de kleenex.
Este médico não poderia trabalhar na “ER”, nem ser colega dos top models de “Grey’s Anatomy”. Gregory House é vil, egoísta e mesquinho. É manipulador e intersseiro. Mas é também o gajo que de repente, no meio de todos os jogos mentais e chantagens emocionais tem a ideia peregrina que salva o doente. É o único capaz de juntar todas as peças do puzzle de usar a intuição vinda de uma memória semi-esquecida de uma observação feita pelo canto do olho que lhe dá uma resposta para o problema.
E é esse equilibrio entre uma vilania que não suportariamos a outro ser humano e um brilhantismo capaz de resolver os casos mais bizarros da história da medicina (que por acaso aterram todos em NJ), que faz desta série uma das minhas favoritas de sempre.
Acabei de ver o primeiro episódio da nova série de J.J. Abrams (o chato que inventou o Lost), Fringe.
Não gostei especialmente: uma agente do FBI metida em coisas ali naquela franja entre a ciência e o sobrenatural (que, na verdade, é apenas sobrenatural, de ciência vê-se muito pouco).
O gajo que fica completamente transparente com os tecidos em decomposição acelerada e o cientista que com uma simples lista de compostos químicos consegue arranjar um antídoto para a situação… não me lixem.
Ainda por cima, o gajo que parecia um cadáver, uns dias depois já só tem umas veias dilatadas na cara.
Depois de ter actualizado o arquivo de Junho de 2000, ontem, dediquei-me hoje a Julho do mesmo ano. Já está disponível, tornando o Macacos em WordPress cada vez mais completo.
Depois de ler mais um post do Marco sobre as preocupações da SIC sobre o controlo parental instalado no computador Magalhães, de facto a minha tampa saltou de vez. Quero daqui mandar oficialmente í merda todos os media portugueses que se têm entretido a deitar abaixo este projecto. O Magalhães é Portugal no seu melhor. […]
Desde que o Tiago entrou para o infantário que temos estado í espera que fique doente. Depois de ano e meio em casa, a exposição súbita a outros miúdos poderia levar a supor que ele ficar doente seria uma questão de tempo. Até agora nada. Claro que só passaram três semanas, mas o interessante é […]
Depois de ter visto o primeiro episódio da quinta season de House, M.D., li o post da Isa sobre o assunto e fiquei surpreendido. Algo é absolutamente inegável: a qualidade das produções americanas de TV subiu grandemente nos últimos dez anos e teve um pico extraordinário nos últimos quatro ou cinco. Mais do que gerar […]
Acabei de ver o primeiro episódio da nova série de J.J. Abrams (o chato que inventou o Lost), Fringe. Não gostei especialmente: uma agente do FBI metida em coisas ali naquela franja entre a ciência e o sobrenatural (que, na verdade, é apenas sobrenatural, de ciência vê-se muito pouco). O gajo que fica completamente transparente […]
Depois de ter actualizado o arquivo de Junho de 2000, ontem, dediquei-me hoje a Julho do mesmo ano. Já está disponível, tornando o Macacos em WordPress cada vez mais completo.