Agora que Barack Obama está indicado como próximo Presidente dos Estados Unidos, desde que não dê nenhuma coisinha má aos representantes dos colégios eleitorais que vão, efectivamente, eleger o Presidente, creio que no próximo dia 12 de Dezembro, o meu cepticismo já entrou em acção.
1 – Conseguirá Barack Obama a tal mudança que tanto prometeu na campanha (nunca será tão exuberante, mas algo de singificativo seria bom)
2 – Conseguirá Barack Obama manter-se vivo?
3 – Mantendo-se vivo e implementando, de facto, as reformas a que se propí´s (mesmo que em formato reduzido), terá isso o impacto global que uma parte significativa do Mundo parece esperar que tenha?
Não se podendo negar a influência que os Estados Unidos têm no mundo nos dias que correm, economica e culturalmente, estaremos a assistir a um momento histórico, ou ao início de mais um flop?
Para já, mantenho a expectativa. Fico a ver se, yes they can ou se, pelo contrário… no, not really.
Mas que foi um granda discurso, mais uma vez… foi.
Pela primeira vez em anos sinto algum entusiasmo sobre uma noite eleitoral.
Vai ser durante a madrugada de hoje (hora de Lisboa), que os Americanos vão eleger o seu próximo Presidente (bom, tecnicamente, vão eleger os membros dos colégios eleitorais que lá para Dezembro vão votar nos candidatos a Presidente, mas adiante…).
A esmagadora maioria do mundo aguarda com alguma ansiedade a eleição de Barack Obama, na esperança de que o candidato democrata traga mudanças um pouco por todo o lado, da política externa dos porcos capitalistas í economia americana que tanto afecta o resto do planeta.
Estou aqui sentado a ver os primeiros resultados e vou tentar aguentar-me o máximo possível, sendo que tenho que me levantar cedo amanhã… vou torcer por Obama.
Estou a dar as últimas… tenho a sensação que mais uns dias e caio para o lado. Nunca fantasiei tanto com umas férias na Polinésia como agora e, acreditem, eu fantasio muito com férias na Polinésia.
O Tiago está prestes a completar 20 meses e é uma criança extremamente regular: acorda todos os dias í s oito da manhã e, sobretudo desde o ano e meio, todos os dias de manhã arranja justificação para fazer uma pequena birra. Nada de especial, apenas algo com uns guinchos e cabeçadas na mobília í mistura para nos lembrar que há quase dois anos que não podemos passar uma manhã na cama ou, sei lá, um fim de semana sem fazer a ponta de um corno.
Gosto muito do meu filho e raramente me queixo dele, mas confesso que já dormia até ao meio-dia um dia destes… porra, até í s dez da manhã já seria um luxo digno de um Rajá.
Já não consigo distinguir o que é mais cansativo: a semana de trabalho ou o fim de semana… de trabalho. Com a mulher a dias a tirar umas férias de duas semanas que já vão em cinco, temos a limpeza da casa a juntar-se a tudo o resto que já não era pouco.
Estou aqui sentado a escrever, enquanto o Tiago dorme a sesta e eu cozinho sopa para ele; seguem-se uns bifes de perú no forno, para durarem uma semaninha.
Quando o Tiago dorme a sesta, há algo para fazer, cozinhar, limpar ou arrumar, quando o Tiago vai passear com os avós, há trabalho para fazer, problemas para resolver, coisas para por em ordem. Quando o Tiago está em casa e acordado, claro, o que quero é aproveitar e passar tempo com ele, remetendo as obrigações profissionais e domésticas para aquilo a que eu costumava chamar “tempo livre”.
Tenho a nítida sensação que um dia destes vou adormecer no metro e passar o resto do dia a fazer o trajecto Cais do Sodré-Telheiras, para trás e para a frente.
Agora que Barack Obama está indicado como próximo Presidente dos Estados Unidos, desde que não dê nenhuma coisinha má aos representantes dos colégios eleitorais que vão, efectivamente, eleger o Presidente, creio que no próximo dia 12 de Dezembro, o meu cepticismo já entrou em acção. 1 – Conseguirá Barack Obama a tal mudança que tanto […]
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