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Um aviso, apenas… I will strike down with great vengeance and furious anger, caso as coisas abandalhem.
Com o meu BI quase a expirar estava na altura de tirar o meu Cartão de Cidadão. Depois de me confundir quase completamente no hediondo site do dito Cartão, peguei em todos os meus cartões identificativos e fiz uma paragem na Loja do Cidadão dos Restauradores a caminho do trabalho, hoje de manhã.
Tirei a senha 154 í s 10:08 da manhã e tinha 120 senhas í minha frente. Fui trabalhar.
Passei a manhã a enviar SMS para o sistema de “bicha electrónica” que a Loja do Cidadão disponibiliza e recebendo horas prováveis de atendimento cada vez mais tarde: 12:48, 13:19, 14:08… Quando me apercebi que a coisa estava a estabilizar perto das 14 horas, meti-me no metro em direcção aos Restauradores (estava em Picoas).
Cheguei rapidamente e, mesmo antes de entrar, recebi o SMS de aviso de que faltavam apenas 5 senhas para o meu número. Mais perfeito era impossível: cheguei em cima da hora!
Ou… não.
Quando olhei para o painel, tinham passado 20 senhas do meu número. Fiquei um pouco confuso… a 60 cêntimos cada SMS, o sistema não está sincronizado com a Loja, tornando-o, virtualmente, inútil. Especialmente inútil é o sistema de alerta que me avisou que faltavam 5 senhas para a minha, quando na verdade já tinham passado 20.
Informei-me onde podia reclamar e lá fui ao Gabinete de Gestão para o fazer. Mas não foi preciso: as pessoas do dito Gabinete foram atenciosas e, depois de mostrar a montanha de SMS que tinha enviado/recebido durante a manhã, mandaram-me para uma mesa vazia para ser atendido apesar de já ter caducado há muito a tolerância de três senhas.
Disseram-me que isto acontece por haver desistências, mas parece-me que algo está errado neste sistema pois se não toma em conta as desistências, nunca transmite informação correcta e, como eu disse, cada SMS custa 60 cêntimos, portanto não é como se fosse um serviço grátis ao qual se desculpasse facilmente um erro de ±20 senhas.
Sendo impossível sincronizar os SMS com os números que estão a ser chamados na Loja, um disclaimer era essencial. Algo como: “dê uma margem de 20 minutos, para o caso de desistências”, por exemplo.
Bom, nada a dizer quanto í resolução do problema, no entanto: cinco estrelas. Esperei uns minutos numa mesa vazia e a senhora que entrou no seu turno nessa mesa atendeu-me sem problemas.
Entretanto, o quiosque de biometria crashou (a motherboard é Asus com uma BIOS AmMegatrends, BTW), mas não houve problema, porque havia outros.
Comecei por entregar í senhora os meus documentos actuais:
Bilhete de Identidade
Cartão de Identificação Fiscal
Cartão de Beneficiário da Segurança Social
Cartão de Utente do Ministério da Saúde
Cartão de Eleitor
Cartão de Beneficiário da PT-ACS
A funcionária obteve os meus dados através do BI, depois adicionou os números dos outros cartões todos e no final pediu-me a morada, telemóvel, telefone fixo e e-mail, estes três últimos, opcionais.
Seguiu-se a biometria.
O quiosque é uma caixa cinzenta com uns 2 metros de altura, onde está embutido um PC, com um monitor, uma câmara, luzes brancas, dois sensores de impressão digital e uma superfície de escrita digital.
Primeiro, temos que nos colocar numa determinada marca no chão, para a medição e foto. A máquina tem um sistema eléctrico para subir e descer (e permitir o uso com pessoas das mais diversas estaturas), e é isso que começa por fazer, para determinar a altura.
Não sei exactamente como é que a altura é determinada, mas desconfio que é usando a câmara para detectar o limite da cabeça.
Segue-se a foto: olha-se para a câmara e espera-se que dispare o flash. Aqui encontrei um problema incómodo: depois da senhora nos explicar que temos que olhar para a câmara e ficar quietos, surge uma enorme seta vermelha a piscar no écrã, apontando para a câmara. Como é óbvio, aquilo distrai e faz olhar para baixo instintivamente.
Nada de grave, mas se temos as instruções da senhora, a seta era desnecessária.
Foto é tirada contra um painel branco e a máquina parece fazer um crop automático í cara. É uma foto bastante ranhosa, por isso não esperem sair de lá com um grande retrato. A senhora confirma que gostamos da foto e parece-me que não se importa de tirar outras se não estiverem satisfeitos com a vossa.
Depois da foto tirada, aproximamo-nos da máquina e colocamos os dois indicadores, um em cada scanner (um de cada lado da máquina). A impressão digital é… digitalizada e aparece no écrã.
O passo final é a assinatura. A máquina tem uma pequena mesa com uma superfície de escrita digital no meio que funciona por pressão (as Wacom, por exemplo, funcionam por electromagnetismo). A funcionária coloca um papelinho com uma linha desenhada sobre a dita superfície e depois dá a ordem para assinar. Assina-se no papel, com uma caneta normal e a nossa escrita é lida e disposta no écrã.
Não fiquei impressionado com a assinatura que nem direita ficou e tinha muito pouca resolução. Não sei qual será o resultado final, mas no écrã, estava quase irreconhecível.
Depois voltei para a mesa onde tive que colocar os indicadores num novo scanner de impressões digitais, mas não sei porquê os dois sistemas. Desconfio que o primeiro tenha digitalizado as impressões digitais para arquivo e comparação visual e o segundo as tenha guardado nalgum formato digital que virá a ser carregado no chip que faz parte do cartão. Mas isto é especulação minha.
No fim, a parte mais complicada: pagar 12 euros pelo cartão. Fico um pouco dividido quanto a este custo… sei que não é muito, mas também não é o que eu chamaria pouco. Há pessoas para quem 12 euros não é nada de especial e outras para quem é bastante dinheiro; tendo em conta que é um documento obrigatório e que o Estado disponibilizou, recentemente, 20 mil milhões de euros para apoiar empresas privadas (Bancos), custa-me sempre um bocadinho perceber porque não suporta o Estado a maioria do custo do Cartão.
Mas sou honesto: confesso-me ignorante em questões de Economia e Finanças.
Um pequeno í parte: perguntei í senhora quando obteria o meu cartão e ela perguntou í colega do lado que prontamente lhe respondeu: “Não se diz uma data í s pessoas! Duas ou três semanas, mas pode ser mais! Não se pode dizer.”
Estando eu a um metro das senhoras, não compreendo (nem nunca compreendi), este tipo de conversa como se o utente não estivesse mesmo ali. Eu ouvi a conversa e portanto virar-se para mim e dizer que não se sabe quando vem o cartão é um bocadinho… ingénuo.
Mas tudo bem.
Saí dali, bem atendido, ao fim de 20 minutos, com uma página com todos os meus dados, confirmando que pedi o Cartão de Cidadão. Agora, aguardo que me chegue uma carta a casa com um código para regressar í Loja do Cidadão e activar e receber o meu Cartão.
Andava já há uns tempos para instalar um plugin “subscribe to comments” no meu WordPress, mas como ando sem tempo para me coçar, ainda não o tinha feito.
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É fácil e rápido e fica a funcionar num instante sem grande necessidade de customização personalização, pelo que recomendo, para quem possa ainda não usar.
Este fim de semana decidimos ir até ao Almada Forum para comprar um ou dois novos brinquedos ao Tiago. Achámos que estava na altura de dar mais um empurrão no desafio físico e intelectual do miúdo, muito porque os brinquedos que ele tem já não o estimulam muito nesses aspectos (embora ainda se divirta com eles, parte evidentemente importantíssima).
Infelizmente, não nos lembrávamos que estamos “no natal”, que começa cada vez mais cedo e que por isso, o trânsito estava impraticável. Foi difícil chegar ao Forum, estacionar e mesmo circular lá dentro, onde uma massa inacreditável de pessoas se arrastava com sacos pendurados de todos os apêndices.
Comprámos um daqueles laptops de brincar com várias actividades, músicas e jogos, indicado para 4 anos, que nos pareceu uma boa ideia para ele ter um computador dele e poder bater nas teclas í vontade e depois, com o passar dos meses, poder começar a compreender algumas das actividades e a brincar “mais a sério”.
Como mais tarde ou mais cedo, um dos muitos PCs que andam por aí em armazenagem, vai ser limpo, configurado e colocado í disposição do Tiago, começar com um “a fingir” é, parece-me, uma boa opção.
Como não podia deixar de ser, voltámos ainda com um puzzle de madeira, daqueles com formas de objectos para encaixar numa base e uma daquelas montnhas russas de arames coloridos com contas de madeira enfiadas e que o Tiago adora, porque tem um na creche e foi a primeira coisa que lhe chamou a atenção quando lá fomos com ele no primeiro dia.
Infelizmente, quando voltámos para casa e experimentámos o computador (da Oregon Scientific), apercebemo-nos imediatamente que os textos estavam todos gravados em Brasileiro.
No Domingo de manhã, bem cedinho, voltámos í Toys’r’us para trocar o aparelho.
Esta é uma daquelas situações em que não me podem vir com tangas de que é tudo português, porque uma criança que está a aprender a falar (e que ainda por cima é tímido em relação a isso), não tem benefício nenhum em ouvir a língua que está a tentar aprender falada com um sotaque que não lhe é familiar.
O brinquedo é para crianças mais velhas e aí talvez já não faça diferença, mas como o nosso objectivo era outro.. fomos í loja trocar. Felizmente, hoje em dia, ir í loja trocar é uma coisa fácil e portanto voltámos com um novo computador, desta feita do Ruca, personagem que o Tiago nem aprecia por aí além mas que nos garantia ser em Português de Portugal.
…claro que voltámos também com um fantástico ábaco (o Tiago adora o ábaco gigante do parque infantil de Almada), e placas de borracha para o chão do quarto super-coloridas com o alfabeto e os números de 1 a 9.
Ah e roupa.
O Tiago parece ter adorado todos os brinquedos, sentimento que expressa por grandes sorrisos e brincadeira entusiasmada que culmina em pontapés destruidores.
Como é já habitual e estereotípico, brinquedo favorito dele até agora é a caixa de cartão em que vinha a montanha russa.
Já está encomendado o interface áudio que escolhi: uma Focusrite Saffire LE. Por conselho amigavel de alguém no Twitter (acusem-se que já não me lembro quem foi), dei um salto í Thomann, já que a Musicstore, apesar de duas tentativas, não me respondia ao mail.
A Thomann vendia 3 euros mais barato, tinha os cabos que eu precisava e aceitava encomendas comerciais: só vantagens. Infelizmente, apenas tinham uma placa PCI com interface Firewire 800 e eu precisava de 400.
Aproveitei então a encomenda do Gnü na Computeruniverse, da sua nova máquina, para incluir uma LaCie FW400. Tudo se compõe.
Entretanto, a Thomann já me enviou os items que deverão chegar antes da placa Firewire. Terei que me ficar a roer, com a Saffire lá em casa, í espera da placa para a poder experimentar. Um gajo sofre…
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