Aproxima-se aquela altura da minha vida em que preciso de mudança. É um ciclo que se fecha, chamemos-lhe assim. É um momento de viragem, um capítulo novo, um /inserir cliché velho e coçado aqui/!
Bom, a verdade é que ando a pensar renovar o HellRaiser, que é a mula de carga cá do sítio. A máquina de jogos, de algum trabalho para duas pessoas, de torrents e mulas e – fulcral – DAW cá do sítio.
Gostaria de partilhar as minhas escolhas de hardware e obter algum conselho/opinião dos meus sempre prestáveis leitores.
Uma palavra de aviso: qualquer comentário de “compra um Mac” será forçosamente ignorado. Eu uso um Mac para trabalhar, a Dee tem outro. Esta máquina não pode ser substituída por qualquer Mac de valor minimamente aceitável. Estariamos a falar de um Mac Pro e eu não sou feito de ouro.
Não preciso de placa gráfica porque tenho uma GeForce 7900GTX que, não sendo a coisa mais recente do mercado, acredito que, com um CPU novo a ajudar, continuará a permitir-me jogar os poucos jogos que ainda me sento aqui para jogar (a PS3 passou a ter 80% do meu tempo de gaming). Também não preciso de fonte de alimentação, porque tenho uma Dark Power Pro de 650 W. Não necessitaria de uma caixa, não fosse a minha big tower estar com os pés para a cova, com todos os encaixes comidos e roscas gastas, assim sendo, tenho na minha lista, isto:
Isto ronda os 600 euros e parece-me ser a escolha mais acertada dentro deste valor. Se alguém tiver alguma sugestão que, obviamente, não faça disparar o valor, agradeço.
PS: E sim, o título do post é uma referência aos Pink Floyd.
Quando o nosso esquentador começou a apagar-se, na segunda-feira e eu comecei a ouvir a ventilação do novo esquentador do vizinho de cima pensei logo que os gases de queima de lá estavam a vir parar í nossa cozinha.
O ar quente é suposto subir, portanto algo tinha que se passar.
No entanto fomos comprar um novo esquentador e preparar-nos para renovar as tiragens todas. Depois de muito trabalhinho e dores nas costas, hoje obtive, como é óbvio, confirmação do que já tinha suspeitado há três dias.
Tirei o tubo flexível da saída do nosso esquentador e, quando o vizinho de cima abriu a água para lavar a loiça, levei com um bafo quente de gases queimados na tromba.
Já lá fui, já liguei para o senhorio deles, já tapei as minhas tubagens com alumínio e agora aguardo, sem água quente nem poder usar o fogão, que se descubra porque raio a saída do esquentador do andar de cima… está a vir parar ao andar de baixo.
E com isto são mais 15 cabelos brancos esta semana…
Ando, há uns tempos, a escrever sobre Design. Muito porque acho que preciso de por as minhas ideias em ordem. O primeiro artigo está finalmente online, no DFL. Está em inglês, por favor não chamem a polícia da língua. :-)
Quem ainda não viu “24: Redemption”, abstenha-se de ler.
Foi assim: vinham uma data de jipes carregadinhos de guerrilheiros africanos, armados até aos dentes em direcção a uma escola cheia de crianças que pretendiam raptar para usar como soldados.
Na escola, Jack Bauer, sozinho com duas 9 mm, uma faca e algumas barras de dinamite.
Quando os jipes pararam e os guerilheiros saltaram cá para fora eu disse: “Vão todos morrer!” (e disse mesmo, tenho uma testemunha).
Alguns minutos depois, o chefe dos guerrilheiros, último sobrevivente, recebia um pescoço partido, cortesia das coxas do Jack Bauer, ainda pendurado pelos braços e acabadinho de torturar com um machete em brasa.
É por estas e por outras que alguns tristes acham que 24 é uma série de merda… e eu sou Jack Baueriano até ao tutano! Ou por outras palavras: Jack Bauer, FUCK YEAH!
Foi em Julho de 2007 que se rompeu um cano de esgoto da coluna do nosso prédio, logo por azar, no nosso apartamento. Bom, não foi azar, foi uma montagem feita í parva de um esquentador que cuja tiragem de gases foi tão metida í pressão que, com o passar dos anos, foi derretendo o esgoto.
Vieram cá uns tipos que partiram a parede da cozinha toda para chegar ao esgoto que repararam, apenas para rebentar novamente, pouco tempo depois.
Vieram outros que repararam a coisa melhor, mas meteram amianto a proteger o cano.
Finalmente, veio cá um gajo reparar uma torneira na casa de banho que acabou a mudar a banheira e, depois de lhe pedirmos para reparar o buraco na cozinha, mostrou-se incapaz. Apesar de ser, aparentemente, pedreiro, construtor, especialista e o caneco.
A coisa ficou por fazer.
Ontem, apercebemo-nos que os pedaços que betão que tinham sido deixados a escorar a cabeça de cavalo onde encaixavam os tubos de saída do esquentador e exaustor, tinham caído. As tubagens moveram-se, a do exaustor soltou-se e o esquentador estava a apagar-se durante o uso.
Isto indica, normalmente, que os gases de saída do esquentador estão a voltar para trás e que a válvula de segurança do dito corta o gás. Ou isso, ou o esquentador estava a ficar sem pilhas.
Mas nós estávamos fartos e isto foi a gota de água. Monóxido de carbono não tem piadinha nenhuma e não estávamos dispostos a deixar passar nem mais um dia.
De manhã fomos ao Leroy Merlin, onde torrámos 500 euros. Grande parte dos quais num novo esquentador Vulcano, não por paranóia, mas porque o esquentador que cá temos já andava debaixo de olho para ir para o lixo há uns meses e resolvemos aproveitar.
Depois de almoçarmos no Forum, voltámos para casa e metemos mãos í obra. O processo ficou documentado em dez fotos que tenho num set no flickr.
Mas o resultado final é este:
Era tão complicado para o pedreiro que estava a preparar-se para tapar o buracão com dois pedacinhos de contraplacado que nós, novatos nisto do cimento e dos tijolos, tapámos o buraco numa tarde.
Usámos tijolos refractários, lã de rocha para separar o tubo que aquece do que derrete, madeira para fazer uma cofragem para iniciar a cimentação e, a estrela da festa, um fantástico cimento de secagem rápida da Aguaplast, chamado “Rapiduro”.
Sim, é possível que Rapiduro também seja um nome de um medicamento para a disfunção eréctil.
O buraco está tapado. Resta estucar e pintar, o que devemos fazer até ao final da semana, após o que poderemos montar o novo esquentador.
Aproxima-se aquela altura da minha vida em que preciso de mudança. É um ciclo que se fecha, chamemos-lhe assim. É um momento de viragem, um capítulo novo, um /inserir cliché velho e coçado aqui/! Bom, a verdade é que ando a pensar renovar o HellRaiser, que é a mula de carga cá do sítio. A […]
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