Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Acabei de ver o primeiro episódio da nova série de J.J. Abrams (o chato que inventou o Lost), Fringe.
Não gostei especialmente: uma agente do FBI metida em coisas ali naquela franja entre a ciência e o sobrenatural (que, na verdade, é apenas sobrenatural, de ciência vê-se muito pouco).
O gajo que fica completamente transparente com os tecidos em decomposição acelerada e o cientista que com uma simples lista de compostos químicos consegue arranjar um antídoto para a situação… não me lixem.
Ainda por cima, o gajo que parecia um cadáver, uns dias depois já só tem umas veias dilatadas na cara.
Já não tenho paciência para excesso de bullshit.
Por acaso também achei o mesmo. Ok, ficção é ficção, mas bullshit a mais realmente já cansa :-)
Sim, tens razão, de facto ficção é ficção, mas quando a série parece passar-se na actualidade, fico sempre de pé atrás com mega-ciência e gadgets ultra fantásticos que acabam por não fazer sentido nenhum.
A mim não me convencem os dois actores principais — a agente e o filho do médico genial/louco. Mas gosto imenso do médico e da fulana do Massive Dynamics.
A questão das histórias alucinantes não me maça muito. Eu, aliás gostava dos X-Files. Maçam-me, sim, os dois acima que estragam a série toda (a tal tensão sexual da treta — argh!).
Mas ainda vou ver o 3º. Depois logo decido.
Do X-Files também gostei muito, até o Mulder sair, mas chamo a atenção para o facto importante do X-Files ter 15 anos!
Quinze anos depois… podiam ter tido uma ideia nova.
Sinceramente, gostei do Fringe, vejo sempre este tipo de série como via o Super Homem quando era puto, estou naquela do não quero saber se é real ou não desde que faça sentido, por mais maluca que seja a ideia, bora lá.
Ao contrário da MJV gostei do filho da médico, gosto do actor, acho que ele(personagem) ainda vai crescer na história, faz-me lembrar a personagem principal daquele filme do tipo super dotado que trabalhava nas limpezas do MIT (acho) e que resolvia os problemas sem ninguém saber, acho que a personagem é assim, inteligente mas que se está marimbando para o resto.
A agente do FBI, sinceramente, parece uma personagem secundária, ali no meio do enredo.
A ver. Sim, concordo com o que dizes, mas gosto da série para já.
Mas para já, o season winner é o True Blood.
Vi o primeiro e também fiquei com a mesma sensação: isto é uma mistura de X-files com Invasion (viram?)… Vou ver o segundo episódio já a seguir e decidir se vale a pena.
o X-Files tem 15 anos ? Bolas , como o tempo passa, não hei-de eu estar velho, ehehehe . Lembro-me perfeitamente de esperar ansiosamente pela hora de início de mais um episódio.
Pois… tem 15 anos. Não foi um número atirado ao ar, são mesmo 15 anos. :-)
Entretanto já vi o segundo episódio e também não me prendeu… a ideia parece mais uma vez sacada do X-Files e o tratamento não é inovador, com a agravante que os actores não têm grande piada, de facto.
Genre: Drama | Horror | Mystery | Sci-Fi | Thriller.
Tá tudo dito, é mesmo suposto ter mt bullshit IMHO.
Abraço!
Joel, compreendo que a série seja de ficção científica, mas isso não é desculpa para certas inverosimilhanças. No segundo episódio uma mulher tem uma gravidez aceleradíssima e pare um rapaz que acaba por morrer de velho apenas 4 horas mais tarde.
Porque é que os médicos fazem um ar de nojo, caras de vómito e uma delas grita desesperadamente?
Não se tratava de nenhum mostrengo ou criatura estranha, mas apenas um ser humano em crescimento acelerado, talvez grande demais para recém-nascido, naquela altura. Mas médicos, habituado a tudo um pouco não têm qualquer justificação para reagir daquela forma.
Aquela cena está lá apenas para fazer o espectador pensar que algo de monstruoso aconteceu e ficar na expectativa. Isso não é ficção, é treta.
Eu gosto bastante de Fringe, acompanho desde o início. Pena não haver muita informação em Portugal sobre Fringe, mas fica um link:
http://splitscreen-blog.blogspot.com/search/label/Fringe