Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Há certas pessoas que, embora nunca as tenhamos conhecido na vida, têm significado para nós e deixam-nos tristes quando morrem.
Richard Wright era uma dessas pessoas. Compositor, vocalista e teclista nos Pink Floyd, morreu ontem, com apenas 65 anos, vítima do suspeito do costume, cancro.
Quando penso nele, a primeira coisa que me ocorre é o seu piano e a sua voz numa das inúmeras composições fantásticas dos Pink Floyd: “Echoes”, da qual foi também co-autor.
Pode parecer meio foleiro, mas não resisto a deixar aqui o primeiro verso… acho que é idílico e um pouco psicadélico, mas também tem algo de fúnebre.
“Overhead the albatross hangs motionless upon the air
And deep beneath the rolling waves
In labyrinths of coral caves
The echo of a distant time
Comes willowing across the sand
And everything is green and submarine.”
Requiescat in pace, Richard Wright.
Bonito tributo, Pedro. Muito bem.
Richard William Wright (28 July 1943 – 15 September 2008)
Descanse em PAZ e o meu Obrigado por tudo o que nos deu.
só um acrescento ao post anterior…
“And I am not frightened of dying, any time will do, I
don’t mind. Why should I be frightened of dying?
There’s no reason for it, you’ve gotta go sometime.”
“If you can hear this whispering you are dying.”
“I never said I was frightened of dying.”
The Great Gig in the Sky
(Wright)
Jorge, embora essa canção seja do Wright, a citação é retirada de uma de várias entrevistas que a banda fez a pessoas diversas durante a gravação do Dark Side of the Moon e é portanto uma citação espontânea e não uma frase escrita por alguém para encaixar na música.
O que não invalida nada, mas é um facto curioso.
caro Pedro , não é não , repara bem aos 38s da musica , está com um nivel baixo , mas percebe-se perfeitamente , antes de entrar a voz espantosa da Clare Torry as 66s.
reparei agora que não dizes que estas frases não estão na musica , apenas que não são palavras do richard, o que de facto retira algum do significado. Desconhecia esse facto e agradeço o esclareçimento.
Fiquei atónito com a notícia ontem. Não porque fosse impensável algum deles morrer, não fosse esse o destino terreno último de todo e qualquer animal, mas porque sempre vi os Pink Floyd como algo eterno, garantido, que mesmo sabendo que talvez nunca mais editassem algum trabalho de originais, ou que nunca mais viessem a Portugal, “estavam ali”.
Sim, Jorge, faz efectivamente parte da música, claro.
Vi essa informação sobre a origem dessas vozes num documentário sobre o TDSOM, que tenho em DVD… ainda hei-de rever para ver se percebo quem é efectivamente o autor das palavras.
Tenho ideia que são frases de alguém que trabalhava no estúdio, ou alguém da produção. Ouvi isso num CD antigo em que entrevistam a banda, um de capa azul clara, não me recordo se será sobre o TDSOM, mas o que tenho não é DVD, é um CD audio.
nada foleiro amigo. Deixa grandes saudades, nao o esqueceremos.
Referia-me a ser visto como foleiro postar letras de músicas, já tenho por aí lido críticas a tal prática, mas que se lixem todos.