Em vez de lindos alumínios e maçãzinhas iluminadas, talvez os Macbook Pros pudessem ser bestas potentes e carregadas de features, como uma tablet wacom integrada ou calibração de cor. Como este Lenovo W700, nome estúpido, grosso e feio cumá merda, mas porra… que maquinão!
Acabei de apanhar no Twitter um link para um artigo de opinião do Sr. João Miranda, sobre o computador Magalhães e a adaptação do plano tecnológico í educação.
O Sr. João Miranda é investigador em Biotecnologia, pelo que convém dar-lhe um certo desconto. Creio que dias passados em laboratórios justificam a distorção da sua opinião quando justaposta í vida real.
O que retive foi que, aparentemente, uma vez que os computadores Magalhães já vêm com software pré-fabricado, os jovens não vão aprender a programar os computadores, tornado-os inúteis.
Não vejo como um computador carregadinho de software impeça alguém de o programar; aliás, diariamente trabalho com programadores que usam windows, mac os ou linux, com sistemas de window management (as tais janelas e menus para clicar com o rato), e dezenas de programinhas instalados para fazer mil e uma coisas: escrever textos, enviar mensagens, ver vídeos, ouvir música e até jogar jogos.
Nada disto impede os meus colegas de serem excelentes programadores. Antes pelo contrário, alguns dos programas que usam ajudam-nos a ser melhores programadores.
Não bastando esta visão um pouco estranha da funcionalidade de um computador e da utilidade do software, o Sr. Miranda faz passar outra ideia:
“A tecnologia não produz físicos e matemáticos. Os físicos e os matemáticos é que produzem tecnologia”
Muito bem. Aplausos.
Senhor João Miranda, diga-me então quem lhe serve café? Um físico, ou um matemático?
E quem limpa o chão do seu laboratório? Quem lhe vende jornais? Quem lhe valida o passe?
O mundo não é feito de físicos e matemáticos. Existem comerciantes, polícias, enfermeiros, pedreiros ou contabilistas. Existem funcionários diversos que tratam de milhares de coisas em repartições e arquivos, há pessoas que trabalham em caixas de supermercado, outras que são cabeleireiros ou cozinheiros. Há quem seja médico ou advogado e até mesmo pintor ou arquitecto.
Existem muitas pessoas no mundo, mas mesmo muitas, que nunca vão fazer investigação, mas que podem beneficiar enormemente de uma educação com a presença de um computador.
O computador é uma ferramenta prevalente no nosso dia a dia e acabar a escola sem nunca ter mexido num pode ser um handicap, aliás, muitas vezes, alunos acabados de sair do liceu recorrem a cursos complementares de micro informática para compor o seu CV.
Com um computador, os alunos poderão pesquisar e estudar, escrever trabalhos, desenhar, jogar, socializar e até (nada é impossível), interessar-se por programação!
Esta é uma excelente iniciativa que devemos louvar. A possibilidade de ter acesso a um computador durante os anos de escola pode ser um incentivo extra para muita gente, pode ser uma ferramenta extremamente útil para outros tantos e pode não servir para nada para um punhado de idiotas.
Mas dar a possibilidade, colocar a ferramenta ao alcance de todos, é sempre um bom começo.
Desde Novembro passado que ando com o computador í s costas numa mochila do Codebits. A mochila é porreira, mas infelizmente não é a coisa mais confortável do mundo e com o passar do tempo foi-se tornando cada vez mais difícil de usar, sobretudo porque as alças começaram a magoar-me.
Resolvi então procurar uma mochila nova para proceder í respectiva substituição.
Fui í Vobis e encontrei uma que me pareceu a minha cara chapada: uma Logitech Kinetic. Preta e simples por fora, cor de laranja e cheia de detalhes, por dentro. Ainda por cima, tem uma carapaça de borracha a proteger toda a parte exterior o que é, convenhamos, muito geeky.
A mochila custava qualquer coisa como 60 ou 70 euros. Havia duas. Mas, por qualquer razão que me custa a entender, a Vobis de Almada está em obras enquanto se mantém aberta. O resultado é que o material em exposição está completamente coberto de pó.
As mochilas estavam ambas tão porcas que acho que no mínimo, deviam estar com um desconto de 50%. Tendo em conta que parte singificativa das mochilas de computador é de nylon, onde o pó fino do estuque se entranha indelevelmente, estas mochilas não têm grande salvação, por muito lavadas que sejam.
Enfim, saí sem comprar e ainda fui dar uma volta í Fnac sem grandes resultados.
No dia seguinte, depois de ler excelentes reviews, encomendei uma Logitech Kinetic da Computer Universe por 35 euros. Significativamente mais barata e, acredito, bastante mais limpinha. Vem a caminho.
Em vez de lindos alumínios e maçãzinhas iluminadas, talvez os Macbook Pros pudessem ser bestas potentes e carregadas de features, como uma tablet wacom integrada ou calibração de cor. Como este Lenovo W700, nome estúpido, grosso e feio cumá merda, mas porra… que maquinão! (via Gus)
Acabei de apanhar no Twitter um link para um artigo de opinião do Sr. João Miranda, sobre o computador Magalhães e a adaptação do plano tecnológico í educação. O Sr. João Miranda é investigador em Biotecnologia, pelo que convém dar-lhe um certo desconto. Creio que dias passados em laboratórios justificam a distorção da sua opinião […]
Desde Novembro passado que ando com o computador í s costas numa mochila do Codebits. A mochila é porreira, mas infelizmente não é a coisa mais confortável do mundo e com o passar do tempo foi-se tornando cada vez mais difícil de usar, sobretudo porque as alças começaram a magoar-me. Resolvi então procurar uma mochila nova […]