Ando há que tempos para dizer alguma coisa, mas não me apeteceu. Não me apeteceu porque achei que, se calhar, não tinha razão no que me apetecia dizer.
E o que me apetecia dizer é que com tanta história í volta de Pablo Aimar, não me surpreenderia absolutamente nada que o Fóculporto acabasse por desviar o jogador.
Honestamente… isto ainda é futebol? Ainda é desporto? Isto ainda interessa a alguém?
Para que serve um clube que joga 90% fora do campo? Andam por aí a dizer que o Benfica quer ganhar na secretaria… mas onde ganha o FCP? Desviando jogadores de outros clubes, corrompendo árbitros e safando-se nos tribunais sabe-se lá como. Acusados de batota pelo próprio Presidente da UEFA e, mesmo assim, imunes a castigos.
Isto é que é ganhar em campo?
Sinceramente… começo a pensar seriamente seguir o voleyball amador feminino… pelo menos os participantes têm pernas bonitas.
Passaram-se dez meses desde que escrevi um Tiálogo, o que é perfeitamente inaceitável tendo em conta a quantidade quase infinita de informação que o desenvolvimento de uma criança implica nesta idade.
Estás com dezasseis meses, que é uma coisa que já começa a aborrecer algumas pessoas, particularmente quem não tem filhos. Não a tua idade, mas o facto de a continuarmos a medir em meses.
A questão é que as diferenças de mês para mês e mesmo, í s vezes, de semana para semana, são tão marcantes que dizer que tens um ano é pouco descritivo.
Aos 16 meses já andas muito bem, aliás, já corres e tens uma predilecção por degraus: onde há degraus, estás tu a subir e descer.
Que mais?
Lavas os dentes sozinho, comes tudo com colher ou garfo (conforme a consistência da comida), entornando muito pouco. Percebes praticamente tudo o que te dizemos e conheces várias palavras que, no entanto, continuas a preferir não usar. Sai-te um ocasinal “bóu”, para “bola” e o “dá”, é prevalente, mas tirando isso, és um homem de poucas palavras.
O teu vício mais recente é o Pocoyo, um desenho animado co-produzido por Espanhóis e Ingleses e que és capaz de ver, repetidamente, sem parar. Até podes nem estar a olhar para a televisão, mas ela tem que estar ligada.
É claro que os teus pais estão a tentar introduzir alguma espécie de regulamentação e tu, como é óbvio, não estás a gostar. Normalmente chegas í sala e carregas em todos os botões da aparelhagem; desligas e desconfiguras os aparelhos todos, resultando precisamente no contrário do que tu queres.
A melhor maneira de obteres o resultado desejado é sentares-te no sofá e apontares para a TV dizendo “dá”. Tudo o resto, falha. Mas não duvido que em breve estejas a reconfigurar o comando universal e a fazer sugestões de reorientação do 5.1.
Continuas a gostar de música e de dançar. Já sabes ir ligar o piano eléctrico para tocar e também vais dedilhar o baixo, as guitarras e dar uns toques na bateria de vez em quando. Os tambores já estão dominados.
Entretanto ontem tentei ensinar-te a dizer sixaxis. Não correu bem, mas não é de espantar, tendo em conta que praticamente ninguém no mundo consegue dizer sixaxis como deve ser. Mas não faz mal, não precisas de dizer nada, desde que aprendas a usar um.
Já ouvi várias vezes dizer que os Chineses em Portugal beneficiam de uma isenção de impostos durante 5 anos, para montarem os seus negócios. Ainda não consegui confirmar isto, de fonte fide-digna. Alguém por aí sabe se isto é verdade e se sim, porquê?
É que… em 2001, o Estado deu-me cabo de um negócio com milhares de contos em impostos e pagamentos por conta. Bem que me teria dado jeito uma isenção de 5 anos para ter tempo de criar um volume de negócios estável e poder começar a pagar os impostos com as contas já equilibradas…
Isto sendo verdade… começo seriamente a considerar mudar de nacionalidade.
Edit: eis a lei, para quem tem paciência para descodificar a linguagem destas porcarias…
Ando há que tempos para dizer alguma coisa, mas não me apeteceu. Não me apeteceu porque achei que, se calhar, não tinha razão no que me apetecia dizer. E o que me apetecia dizer é que com tanta história í volta de Pablo Aimar, não me surpreenderia absolutamente nada que o Fóculporto acabasse por desviar […]
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O Sporting acabou, ao que parece, de contratar um novo guarda-redes. Chama-se Assmann. Não, a sério, chama-se Assmann. Como lhe chamarão os comentadores que adoram por alcunhas aos jogadores como “bombardeiro”, “ninja” ou “matador”? “Cuzinhos”? “Peidolas”? “Sodomita”? Nem é preciso inventar nada: homem-rabo já é suficiente!