Gangbang

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Viver num regime feudal disfarçado de democracia ocidental é como participar num gangbang: estamos sempre a ser fodidos.

Há uns dois meses, li num jornal (eu sei, é perigoso ler jornais), que iria passar a ser ilegal cobrar por “aluguer de contador”, no que diz respeito a serviços básicos, a saber: água, electricidade e gás. Esta nova lei faz, aos meus olhos, todo o sentido. Se são serviços essenciais, é de esperar que o cidadão tenha direito a eles, pagando o consumo.

Aliás, os contadores não servem para absolutamente mais nada, senão para que as entidades que fornecem o serviço possam medir o dito consumo e cobrar por ele. É como pagar uma taxa de taxí­metro, ao taxista.

Agora, que a lei está prestes a entrar em funcionamento (creio que é no dia 26 do corrente), as autarquias e empresas de fornecimento de água, luz e gás, preparam-se para criar uma taxa de “disponibilização”. Curiosamente, esta taxa tem o mesmo valor que anteriormente cabia ao “aluguer de contador”.

O autor da lei já disse que esta nova taxa é também ilegal, í  luz da nova lei, mas quem aqui acredita que vamos, efectivamente, passar a pagar uns caganitos a menos em cada uma das nossas contas mensais?

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2 comentários a “Gangbang”

  1. Marco says:

    Em vez de comentar, convido-te a consultares esta notí­cia… GangBang? Eu diria empalamento ao bom estilo de Vlad Tepes…

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