Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Achei que podia ser interessante fazer um registo do meu sono e com “interessante” quero dizer “dolorosamente deprimente”.
Ontem, por exemplo, acordei í s 4 da manhã com a trovoada. Dormi mal daí para a frente e, como habitualmente, adormeci profundamente cinco minutos antes do despertador tocar.
Hoje, os vizinhos de cima discutiram até í s duas e meia da manhã, por volta das três consegui finalmente adormecer e í s 6 o Tiago acordou. Foi preciso a mãe ir-lhe dar de mamar e eu estava com tanta fome que estou sentado na sala a escrever isto e a comer Belgas; são sete da manhã, faltam 45 minutos para o meu despertador tocar e dormi três horas.
Fascinante, não?
Eu tenho vivido o inverso, ou talvez algo paralelo.
Os miudos ficam a dormir entre as 22 e as 22:30. Às 22:45 estou a roncar violentamente.
Às 6 já estou a trabalhar, no escritório de casa, até í s 9, altura de levar os miudo mais velho í escola.
Tem funcionado muito muito bem comigo. E as três horas, entre as 6 e as 9, são as melhores do dia…
Inté,
Isso soa-me bem, mas um dos meus principais problemas é que mesmo que eu queira dormir í s 22:45, nunca vou conseguir, tal é o nível de ruído no meu prédio a essas horas.
Já experimentaste comprar tampões para os ouvidos? Conheço quem tenha comprado e que dorme o sono dos justos.
Tenho, mas – tinha que haver um mas – acordo cheio de dores nos ouvidos. Já tentei vários modelos diferentes.
Além de que com tampões nos ouvidos, corro o risco de não ouvir o Tiago se ele acordar.
Pois isso é chato. Mas olha que é uma amiga minha que usa para conseguir dormir enquanto o marido fica de plantão caso os filhos acordem. De plantão, leia-se, ele dorme sem os tampões para ouvir os miúdos. Como eles têm horários diferentes, revezam-se assim.