Para quem tem andado a seguir as minhas aventuras com o Meo, aqui vai o último report:
O serviço está a funcionar bem, neste momento, a única fraqueza que lhe detecto é no funcionamento do Wi-Fi do router. No fim de semana passado liguei um router Linksys e já confirmei que usando esse router como AP Wi-Fi, a ligação já não cai.
Basicamente, o router 2Wire fornecido com o serviço tem um qualquer bug na parte de Wi-Fi. Pelo que me disse o Gnü hoje, em casa dele, o técnico baixou o throughput do Wi-Fi de 54 Mb para 11 Mb e garantiu-lhe que assim, a ligação já não caíria.
Quanto ao próprio Meo, estamos satisfeitos: funciona bem até agora, tem os canais do costume e alugar filmes é fácil e rápido. No próximo dia 1, serão lançados 9 novos canais, dos quais 7 serão exclusivos Meo: Fuel TV, E!, National Geographic HD, National Geographic Wild, National Geographic Music, The Style Network, Casa Club TV e os já vulgares Fox Crime e Sky News.
Em suma: o meo funciona. A instalação pode ter alguns soluços e é possível que nem tudo corra bem nos primeiros tempos, mas os dois principais problemas são a qualidade das linhas na área de instalação e a qualidade menos boa do módulo Wi-Fi do router.
O primeiro é solucionado com telefonemas para o apoio técnico, o segundo, usando um router externo ou (ainda não experimentei), reduzindo a largura de banda do Wi-Fi do router fornecido.
Pronto, por exigência popular, aqui vai o segundo dos dez e vai ser sobre a comida. Sim, é verdade que o primeiro já falava de comida, mais especificamente da nossa pastelaria fabulosa, mas para distinguir o lanche do almoço, aqui vai um sobre a gastronomia portuguesa, mas excluindo a pastelaria.
O que dizer? Pela boca morre o português? A verdade é que por cá se come bem.
Não só temos bons pratos típicos em várias regiões do país, como temos bons produtos alimentares que dificilmente se encontrarão noutro lado; os chouriços alentejanos, por exemplo.
É verdade que também se come muito bem em Itália; será verdade que a comida Francesa é requintada (nunca provei). Mas a cozinha portuguesa também merece um grande destaque.
Somos um país de pobretanas há muitos anos (já fomos a principal potência mundial, mas depois a coisa acabou-se), portanto temos muitas comidas í pobrezinho: tudo o que se arranjar, atirado para uma panela e cozido. Cozido, portanto.
Também comemos o peixe que mais ninguém quer: bacalhau curado.
E temos o benefício dos séculos de exploração dos oceanos: alimentos de outras paragens e, sobretudo, as especiarias e temperos.
Eu até sou um gajo esquisito a comer; não gosto de peixe, por exemplo. Mas a grande parte dos meus sabores preferidos é precisamente portuguesa.
Então vejamos algumas das razões que me fazem gostar de comer em Portugal: Cozido í portuguesa, claro. Linguiça e chouriço na brasa; já agora febras na brasa e frango no churrasco. Francesinha, que nunca comi no Porto, mas já comi uma em Lisboa aprovada pela generalidade dos portuenses que a provaram. Carne de porco í alentejana ou apenas í portuguesa que é sem as amêijoas mas com pickles. Cadelinhas ou lambujinhas ou conquilhas conforme lhes queiram chamar, que são os meus bivalves preferidos e que era capaz de comer ao balde. Bacalhau cozido com grão, que é a melhor maneira de comer bacalhau, ponto final absoluto sem discussão – embora também não diga que não a bacalhau na brasa ou í Braz, por exemplo. Desde que não seja com natas, tudo bem.
Ora que mais? Uma boa feijoada, claro. Entrecosto na brasa também cai bem – eu gosto de coisas na brasa, está visto. Nunca por de parte o bife – seja com ovo a cavalo ou í Portugália (preferencialmente comido na Almirante Reis). A boa da sapateira e a generalidade dos mariscos e bivalves como são preparados nas cervejarias um pouco por todo o litoral. Choco frito í setubalense, de preferência ali num cantinho escondido da Luísa Todi. Espetadas í madeirense sem nunca esquecer os pimentos. O pão, especialmente o alentejano e o saloio que í s vezes não precisa de mais nada e se come sozinho de bom que é.
E, claro, a doçaria – que não encaixa no outro post – muitas coisas com ovos que é o meu ingrediente preferido num doce.
Só os doces de ovos portugueses quase mereciam um post í parte, de tão bons que são. A encharcada, a lampreia de ovos, os ovos moles de Aveiro, as trouxas de ovos ou os D. Rodrigos. E mais ainda, í base de ovos ou não: as tijeladas, as queijadas de Sintra, as sericaias, a aletria, o arroz doce, a baba de camelo, o leite-creme e as farófias.
É um resumo das comidas que me fazem gostar de viver em Portugal. Eu. A mim. Portanto não me venham com merdas nojentas como sarrabulhos e cabidelas, moelas e couratos, torresmos e tripas, mioleira ou o raio que os parta.
Pronto, precisava de um parágrafo para me tirar a água da boca.
“(…)god is a trap. God is the answer when we don’t know the answer. When your brain is not big enough, when you don’t understand, you go… oh, it’s god! That is ridiculous.”
–Philippe Starck (adaptado de inglês com forte sotaque).
Acho que se leio mais um blogger a referir-se ao seu blog como “estaminé” ou “chafarica”, vomito. Não conseguem pelo menos divergir uns dos outros? São incapazes de arranjar outro termo que não o que toda a gente usa? Xiça, penico!
Para quem tem andado a seguir as minhas aventuras com o Meo, aqui vai o último report: O serviço está a funcionar bem, neste momento, a única fraqueza que lhe detecto é no funcionamento do Wi-Fi do router. No fim de semana passado liguei um router Linksys e já confirmei que usando esse router como […]
Pronto, por exigência popular, aqui vai o segundo dos dez e vai ser sobre a comida. Sim, é verdade que o primeiro já falava de comida, mais especificamente da nossa pastelaria fabulosa, mas para distinguir o lanche do almoço, aqui vai um sobre a gastronomia portuguesa, mas excluindo a pastelaria. O que dizer? Pela boca […]
“(…)god is a trap. God is the answer when we don’t know the answer. When your brain is not big enough, when you don’t understand, you go… oh, it’s god! That is ridiculous.” –Philippe Starck (adaptado de inglês com forte sotaque). Brilhante: