Há umas semanas escrevi para a ECALMA – Empresa de Estacionamento e Circulação de Almada – sobre o grotesco abuso dos condutores da zona onde vivo e sua constante violação dos passeios.
Continuo, evidentemente, sem receber resposta. Entretanto, o meu pai tem escrito para a CMA, para vereadores e até para a Presidente, sempre sem resposta.
Recentemente, o Metro completou finalmente a sua expansão até Santa Apolónia, algo que me teria dado imenso jeito quando andava na faculdade, há 16 anos atrás, quando começou a ser feita a estação Baixa/Chiado.
Na altura, fantasiava sobre sair do Cacilheiro na Praça do Comércio, meter-me no metro e sair no Chiado, descendo depois a Rua Garrett até í Rua Ivens e sempre em frente até í s Belas Artes. Mas, alas, os anos passaram e essa linha acabou por só ficar completa já no fim de 2007.
Agora, trabalho em Picoas e todas as manhãs saio do Cacilheiro no Cais do Sodré, apanho o metro até í Baixa, onde tenho que trocar de linha para ir até ao Marquês, onde tenho que trocar de linha para ir até Picoas. Uma seca.
Mas se os Cacilheiros voltassem ao seu porto de sempre, no Terreiro do Paço, eu apanharia o metro nessa nova estação, seguindo depois, non-stop, até ao Parque, de onde iria a pé até Picoas nas calmas ou, até ao Marquês, onde trocaria para a linha amarela para seguir até Picoas. Passava de duas mudanças de linha para apenas uma, o que seria bem simpático.
Assim sendo, resolvi, como é óbvio, ir até ao site da Transtejo para me informar sobre a eventualidade dos Cacilheiros voltarem a atracar no Terreiro do Paço. Nenhuma informação estava disponível no site, pelo que enviei um e-mail para o contacto disponibilizado no mesmo.
Uma das melhores features do Leopard é o QuickLook que permite, carregando em space, ver um preview imediato, rapidíssimo de montes de tipos de ficheiros diferentes. É possível assim ver fotos, vídeos e mesmo ouvir música rapidamente, só para dar uma vista de olhos no ficheiro e ficarmos a saber do que se trata.
Para ser sincero, quase que prefiro o QuickLook para ver vídeos ao Quicktime.
Mas o QuickLook tem uma grande idiotice (tinha que ser): quando seleccionamos uma pasta e carregamos em space levamos com um lindo icon de… pasta. And that’s it.
Então não seria muito mais lógico – para não mencionar prático – ver um resumo dos conteúdos de dita pasta?
O que vale é que alguém resolveu o problema. Basta instalar o plug-in em /Library/QuickLook/ e fazer re-launch do Finder. Done.
E já agora, se acham que o QuickLook devia dar uma vista de olhos dentro de ficheiros zip, o mesmo tipo fez um outro plug-in para isso mesmo. Just follow th… huh… yellow brick road?
2007 foi um ano em grande, mas não estaria devidamente assinalado se não fosse feita uma revista ao dito. E como eu não gosto de coisas não devidamente assinaladas, resolvi passar í acção, que é uma acção assinalante, como é evidente.
Que acontecimentos marcaram 2007? Eis alguns:
Descobri o Stumble Upon e o meu conhecimento sobre LOLCats aumentou exponencialmente.
Descobri o Dexter e confirmei que ser serial killer é mesmo muito cool.
Voltou a nevar em Lisboa, mas pronto, já ninguém liga muito.
Viciei-me no Last.fm, mas ainda hoje não uso para ouvir música… na verdade, nem sei bem para que uso.
Começaram, em Almada, as obras do metro. Foi logo em Janeiro com um prazo de finalização de 18 meses. No final do ano, já abriu uma nova secção da linha e o final das obras está agora apontado para o fim de 2008. Isso faz 24 meses e não 18. Pergunto-me quantos meses serão, efectivamente.
Fez-se um referendo sobre a despenalização do aborto e… e o quê? Alguém voltou a pensar nisso desde então?
Fomos ver um concerto dos Nine Inch Nails; eu, a Dee e até o Tiago, ainda dentro da barriga!
Experimentei acupunctura para as dores no pescoço com um resultado fenomenal: fiquei com muito menos dinheiro! As dores, evidentemente, mantêm-se.
Nasceu o Tiago! Toda a minha perspectiva da realidade foi violentamente distorcida e hoje em dia a maior parte dos meus pensamentos reduz-se a uma palavra: “sono”.
Comprei uma PS3, tal como tinha prometido a mim mesmo que faria assim que ouvi falar dela. Agora, aguardo pacientemente que o meu filho cresça um bocadinho mais, para lhe meter um sixaxis nas mãos.
O Macacos sem galho fez oito anos de actividade non-stop, continuando a cativar uma imensa massa de leitores ávidos. Não tantos, porém, como os que teria se fizesse piadas sobre sanitas, claro.
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Retomei a publicação do Life is simple. Fiz dez novas tiras. E depois parei outra vez.
Rebentou o esgoto na minha cozinha; isto fez escorrer alguma água e bastante dinheiro gasto em canalizadores. Oh como odeio canalizadores!
Descobri um senhor chamado Ernest Cline que escreveu um texto brilhante que explica de uma vez por todas a minha obsessão com macacos.
Fiz trinta e quatro anos o que… não é nada de significativo.
Quiseram-nos fazer crer que alguém queria comprar o Benfica. Mas… O BENFICA É NOSSO!
Implementei o tema ChunkyMonkey, com tons soviéticos, no Macacos sem galho. Muita gente gostou muito e alguns palermas acharam fatela.
Comprei uma bateria electrónica que está a apanhar pó lá em casa, porque não tenho tempo para aprender a tocar.
Voltei í Aula Magna para ver o Steve Vai ao vivo. Incompreensivelmente, ele não me ofereceu a Flo no fim do espectáculo.
Voltei a tentar tornar-me um Linux user. Pela 365ª vez. Instalei Ubuntu num computador que está actualmente desligado a apanhar pó debaixo de uma secretária.
Voltei a ter fantasias de que ia comprar um carro novo, mas depois – como sempre – apercebi-me que para isso é preciso dinheiro.
Os Especialistas voltaram í acção com novas tiras inspiradas pelo SAPO Codebits.
Fartei-me de correr, mas nunca cheguei a lado nenhum.
O Fernando Santos foi despedido do Benfica, as coisas melhoraram muito com o Camacho antes de voltar tudo í mesma trampa de sempre, claro.
Larguei definitivamente a paroxetina e não tenho saudades. Em contra-partida, agora choro a ver o ET.
Fui, pela primeira vez, discriminado por ser ateu. A coisa materializou-se com a minha expulsão do Planet Geek depois de alguns posts sobre a minha visão da religião.
Comprei o novo disco dos Radiohead, “In rainbows”, online, pelo valor que me apeteceu (não me lembro, acho que foi 5 libras), contribuindo – penso eu – para o que poderá ser uma pequena revolução na indústria musical. Ainda não ouvi o álbum.
No trabalho, lançou-se o SAPO Messenger 4.5, 4.6, 5.0 e mais a versão Mac e a versão web. Wee!
O meu pai e a minha mãe deixaram definitivamente de fumar, quase de um dia para o outro, tomando Champix e mantendo-se inflexíveis; aguentando os dias piores. Sem dúvida, um dos grandes acontecimentos do ano.
Desenhei algumas novas t-shirts, com esta. Mas ninguém comprou nenhuma. Tenho que fazer t-shirts com piaçabas ou cocós para ver se tenho mais êxito. (Nota: xixi está um bocado passado de moda).
Não só não comprei um carro novo, como vendi um dos que tinha. Até parece que tinha uma frota, mas não: eram dois carros e um deles, o Smart, estava na garagem a apanhar pó. Pensando bem, esta lista está a ficar cheia de coisas que estiveram o ano todo a apanhar pó.
Comecei a usar Mac no dia a dia, em vez de apenas ocasionalmente, em casa, no Lucifer. O MacBook Pro é muito bom, o Leopard parece um sistema operativo feito pela Microsoft.
Comprei o meu primeiro robot. É um aspirador Roomba 560, responde pelo nome de Quagmire e é sensacional.
Fui convidado para júri do concurso de melhor blog português 2007, mas por uma confusão na data de término da votação acho que os meus votos não chegaram a ser contados. Ainda hoje não consigo explicar o que faz um bom blog.
Ficou terminado o primeiro esboço completo da primeira aventura de Lig e Mandu, feito em colaboração com o Nelson Martins… para 2008… a publicação?
Tive um problema com uma torneira que acabou com a minha casa de banho toda partida, uma banheira nova e mais de 900 euros em canalizador. Ah como eu odeio canalizadores!
Os Led Zeppelin voltaram a tocar juntos (com o filho do Bonham na bateria). Até ao início do concerto ainda estive sentado a olhar para o telefone í espera que tocasse e fosse o Robert Plant a convidar-me para a plateia VIP. Não percebo porque não me ligou… deve ter perdido o meu número.
E, claro… o Tiago cresceu, teve os seus primeiros dentes, primeiro dois, depois quatro e no fim do ano já ia em seis; o Tiago começou a comer sozinho e a sentar-se e a gatinhar.
E pronto. Já chega. Agora é 2008, vamos ver o que nos espera…
Esta é nova: de vez em quando, as teclas para o Exposé – F9, F10 e F11 – deixam de funcionar; portanto, fico sem Exposé. Além disso, o ctrl+space para activar o Quicksilver também morre; portanto, fico sem Quicksilver.
Já pesquisei sobre o assunto e descobri várias pessoas a queixar-se do mesmo.
Diga-se o que se disser, discuta-se o que se discutir, a verdade é que foi bué da fixe ter estado ontem uma horinha sentado no monumental a almoçar sem ninguém a fumar í minha volta.
Há umas semanas escrevi para a ECALMA – Empresa de Estacionamento e Circulação de Almada – sobre o grotesco abuso dos condutores da zona onde vivo e sua constante violação dos passeios. Continuo, evidentemente, sem receber resposta. Entretanto, o meu pai tem escrito para a CMA, para vereadores e até para a Presidente, sempre sem […]
Para não parecer que só me queixo :-) Uma das melhores features do Leopard é o QuickLook que permite, carregando em space, ver um preview imediato, rapidíssimo de montes de tipos de ficheiros diferentes. É possível assim ver fotos, vídeos e mesmo ouvir música rapidamente, só para dar uma vista de olhos no ficheiro e […]
2007 foi um ano em grande, mas não estaria devidamente assinalado se não fosse feita uma revista ao dito. E como eu não gosto de coisas não devidamente assinaladas, resolvi passar í acção, que é uma acção assinalante, como é evidente. Que acontecimentos marcaram 2007? Eis alguns: Descobri o Stumble Upon e o meu conhecimento […]
Esta é nova: de vez em quando, as teclas para o Exposé – F9, F10 e F11 – deixam de funcionar; portanto, fico sem Exposé. Além disso, o ctrl+space para activar o Quicksilver também morre; portanto, fico sem Quicksilver. Já pesquisei sobre o assunto e descobri várias pessoas a queixar-se do mesmo. A solução? Reboot! […]
Diga-se o que se disser, discuta-se o que se discutir, a verdade é que foi bué da fixe ter estado ontem uma horinha sentado no monumental a almoçar sem ninguém a fumar í minha volta. Quanto ao resto, who cares.