Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Há umas semanas escrevi para a ECALMA – Empresa de Estacionamento e Circulação de Almada – sobre o grotesco abuso dos condutores da zona onde vivo e sua constante violação dos passeios.
Continuo, evidentemente, sem receber resposta. Entretanto, o meu pai tem escrito para a CMA, para vereadores e até para a Presidente, sempre sem resposta.
Recentemente, o Metro completou finalmente a sua expansão até Santa Apolónia, algo que me teria dado imenso jeito quando andava na faculdade, há 16 anos atrás, quando começou a ser feita a estação Baixa/Chiado.
Na altura, fantasiava sobre sair do Cacilheiro na Praça do Comércio, meter-me no metro e sair no Chiado, descendo depois a Rua Garrett até í Rua Ivens e sempre em frente até í s Belas Artes. Mas, alas, os anos passaram e essa linha acabou por só ficar completa já no fim de 2007.
Agora, trabalho em Picoas e todas as manhãs saio do Cacilheiro no Cais do Sodré, apanho o metro até í Baixa, onde tenho que trocar de linha para ir até ao Marquês, onde tenho que trocar de linha para ir até Picoas. Uma seca.
Mas se os Cacilheiros voltassem ao seu porto de sempre, no Terreiro do Paço, eu apanharia o metro nessa nova estação, seguindo depois, non-stop, até ao Parque, de onde iria a pé até Picoas nas calmas ou, até ao Marquês, onde trocaria para a linha amarela para seguir até Picoas. Passava de duas mudanças de linha para apenas uma, o que seria bem simpático.
Assim sendo, resolvi, como é óbvio, ir até ao site da Transtejo para me informar sobre a eventualidade dos Cacilheiros voltarem a atracar no Terreiro do Paço. Nenhuma informação estava disponível no site, pelo que enviei um e-mail para o contacto disponibilizado no mesmo.
Resposta? Nenhuma, claro.
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Lembra-se em que ano o Cacilheiro deixou de atracar no Terreiro do Paço, é uma data que não me consigo recordar… :|
Sinceramente, já não me lembro, mas terá sido já há mais de dez anos.