O Ano em Revista, edição Macacos Sem Galho ’07

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

2007 foi um ano em grande, mas não estaria devidamente assinalado se não fosse feita uma revista ao dito. E como eu não gosto de coisas não devidamente assinaladas, resolvi passar í  acção, que é uma acção assinalante, como é evidente.

Que acontecimentos marcaram 2007? Eis alguns:

  • Descobri o Stumble Upon e o meu conhecimento sobre LOLCats aumentou exponencialmente.
  • Descobri o Dexter e confirmei que ser serial killer é mesmo muito cool.
  • Voltou a nevar em Lisboa, mas pronto, já ninguém liga muito.
  • Viciei-me no Last.fm, mas ainda hoje não uso para ouvir música… na verdade, nem sei bem para que uso.
  • Começaram, em Almada, as obras do metro. Foi logo em Janeiro com um prazo de finalização de 18 meses. No final do ano, já abriu uma nova secção da linha e o final das obras está agora apontado para o fim de 2008. Isso faz 24 meses e não 18. Pergunto-me quantos meses serão, efectivamente.
  • Fez-se um referendo sobre a despenalização do aborto e… e o quê? Alguém voltou a pensar nisso desde então?
  • Fomos ver um concerto dos Nine Inch Nails; eu, a Dee e até o Tiago, ainda dentro da barriga!
  • Experimentei acupunctura para as dores no pescoço com um resultado fenomenal: fiquei com muito menos dinheiro! As dores, evidentemente, mantêm-se.
  • Nasceu o Tiago! Toda a minha perspectiva da realidade foi violentamente distorcida e hoje em dia a maior parte dos meus pensamentos reduz-se a uma palavra: “sono”.
  • Comprei uma PS3, tal como tinha prometido a mim mesmo que faria assim que ouvi falar dela. Agora, aguardo pacientemente que o meu filho cresça um bocadinho mais, para lhe meter um sixaxis nas mãos.
  • O Macacos sem galho fez oito anos de actividade non-stop, continuando a cativar uma imensa massa de leitores ávidos. Não tantos, porém, como os que teria se fizesse piadas sobre sanitas, claro.
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  • Retomei a publicação do Life is simple. Fiz dez novas tiras. E depois parei outra vez.
  • Rebentou o esgoto na minha cozinha; isto fez escorrer alguma água e bastante dinheiro gasto em canalizadores. Oh como odeio canalizadores!
  • Descobri um senhor chamado Ernest Cline que escreveu um texto brilhante que explica de uma vez por todas a minha obsessão com macacos.
  • Fiz trinta e quatro anos o que… não é nada de significativo.
  • Quiseram-nos fazer crer que alguém queria comprar o Benfica. Mas… O BENFICA É NOSSO!
  • Implementei o tema ChunkyMonkey, com tons soviéticos, no Macacos sem galho. Muita gente gostou muito e alguns palermas acharam fatela.
  • Comprei uma bateria electrónica que está a apanhar pó lá em casa, porque não tenho tempo para aprender a tocar.
  • Voltei í  Aula Magna para ver o Steve Vai ao vivo. Incompreensivelmente, ele não me ofereceu a Flo no fim do espectáculo.
  • Voltei a tentar tornar-me um Linux user. Pela 365ª vez. Instalei Ubuntu num computador que está actualmente desligado a apanhar pó debaixo de uma secretária.
  • Voltei a ter fantasias de que ia comprar um carro novo, mas depois – como sempre – apercebi-me que para isso é preciso dinheiro.
  • Os Especialistas voltaram í  acção com novas tiras inspiradas pelo SAPO Codebits.
  • Fartei-me de correr, mas nunca cheguei a lado nenhum.
  • O Fernando Santos foi despedido do Benfica, as coisas melhoraram muito com o Camacho antes de voltar tudo í  mesma trampa de sempre, claro.
  • Larguei definitivamente a paroxetina e não tenho saudades. Em contra-partida, agora choro a ver o ET.
  • Fui, pela primeira vez, discriminado por ser ateu. A coisa materializou-se com a minha expulsão do Planet Geek depois de alguns posts sobre a minha visão da religião.
  • Comprei o novo disco dos Radiohead, “In rainbows”, online, pelo valor que me apeteceu (não me lembro, acho que foi 5 libras), contribuindo – penso eu – para o que poderá ser uma pequena revolução na indústria musical. Ainda não ouvi o álbum.
  • No trabalho, lançou-se o SAPO Messenger 4.5, 4.6, 5.0 e mais a versão Mac e a versão web. Wee!
  • O meu pai e a minha mãe deixaram definitivamente de fumar, quase de um dia para o outro, tomando Champix e mantendo-se inflexí­veis; aguentando os dias piores. Sem dúvida, um dos grandes acontecimentos do ano.
  • Desenhei algumas novas t-shirts, com esta. Mas ninguém comprou nenhuma. Tenho que fazer t-shirts com piaçabas ou cocós para ver se tenho mais êxito. (Nota: xixi está um bocado passado de moda).
  • Não só não comprei um carro novo, como vendi um dos que tinha. Até parece que tinha uma frota, mas não: eram dois carros e um deles, o Smart, estava na garagem a apanhar pó. Pensando bem, esta lista está a ficar cheia de coisas que estiveram o ano todo a apanhar pó.
  • Comecei a usar Mac no dia a dia, em vez de apenas ocasionalmente, em casa, no Lucifer. O MacBook Pro é muito bom, o Leopard parece um sistema operativo feito pela Microsoft.
  • Comprei o meu primeiro robot. É um aspirador Roomba 560, responde pelo nome de Quagmire e é sensacional.
  • Fui convidado para júri do concurso de melhor blog português 2007, mas por uma confusão na data de término da votação acho que os meus votos não chegaram a ser contados. Ainda hoje não consigo explicar o que faz um bom blog.
  • Ficou terminado o primeiro esboço completo da primeira aventura de Lig e Mandu, feito em colaboração com o Nelson Martins… para 2008… a publicação?
  • Tive um problema com uma torneira que acabou com a minha casa de banho toda partida, uma banheira nova e mais de 900 euros em canalizador. Ah como eu odeio canalizadores!
  • Os Led Zeppelin voltaram a tocar juntos (com o filho do Bonham na bateria). Até ao iní­cio do concerto ainda estive sentado a olhar para o telefone í  espera que tocasse e fosse o Robert Plant a convidar-me para a plateia VIP. Não percebo porque não me ligou… deve ter perdido o meu número.
  • E, claro… o Tiago cresceu, teve os seus primeiros dentes, primeiro dois, depois quatro e no fim do ano já ia em seis; o Tiago começou a comer sozinho e a sentar-se e a gatinhar.

E pronto. Já chega.  Agora é 2008, vamos ver o que nos espera…

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8 comentários a “O Ano em Revista, edição Macacos Sem Galho ’07”

  1. The One Who Will Be says:

    Tens um robot com nome de tarado sexual?

    A batedeira e torradeira que se cuidem.

    Esqueceste dois acontecimentos de 2007

    Jesualdo Ferreira conseguiu ser campeão nacional
    Estreou Californication, a melhor série de 07.

  2. Macaco says:

    Sim, o meu robot é tarado sexual, mas prefere a mobí­lia, especialmente a mesa da sala.

    Quanto aos acontecimentos de 2007, têm que me dizer alguma coisa e o Jesualdo Ferreira não me diz puto. Quanto ao Californication está no meu disco para ver… mas ainda não comecei.

  3. Macaco says:

    Desde o 2girls1cup que nada voltou a ser como era.

  4. Ahedonia says:

    Os preços das Tshirts e afins no spreadshirt já não é meigo (considerando que é UE, comparando com um thinkgeek ou um jinx), e os portes então… escandalosos. OK, são tshirts/gear quase exclusivas e personalizaveis… but DAMN!

  5. Macaco says:

    Pois é, não é especialmente barato, não.

  6. Nunca achei que fosse interessante acompanhar í  distância a vida de alguém que não conhecemos, e que agora até podemos dizer que conhecemos um pouco. Os blogs pessoais têm a sua piada, e até criei um.

    A apanhar pó só tenho a minha bicicleta, praticamente desde que tirei a carta de condução, já lá vão uns anos.

  7. susana says:

    Porque será que revejo nalguns destes items o que se passa também aqui em casa? Felizmente pude mostrar isto ao meu gaijo (a cena da bateria electrónica tocou-o particularmente já que a minha indiferença conseguiu persuadi-lo a desistir de comprar uma…)

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