Fizeste ontem quatro meses e cresceste desmesuradamente. Não cresceste tudo ontem, claro… tem sido uma coisa gradual, mas ainda assim… rápida.
Já não cabes no fraldário, é o que quero dizer.
Cada dia que chego a casa í noite, tenho a impressão que estás diferente do que quando saí de manhã. Neste último mês começaste a sentar-te, desencostando-te da almofada, descobriste o gozo de brincar com as tuas próprias mãos, consegues já quase aguentar-te de pé e consegues pí´r-te de pé se te puxarmos pelas mãos e, nos últimos dois dias, começaste a brincar com os pés.
Sorris constantemente e portas-te quase sempre bem, excepto quando tens sono ou muita fome. O pior é quando tens as duas coisas ao mesmo tempo: queres dormir, mas tens fome, mas para comer tens que ficar acordado, mas tens sono… Esta combinação resulta usualmente numa berraria de fazer cair a casa.
Mas desde que não tenhas um qualquer desconforto, és gajo para estar calmo e divertido contigo próprio, se preciso for.
Quanto a mim, não posso dizer que me sinta muito diferente, por ser pai. Acho que as pessoas são quem são e têm uma capacidade razoavelmente boa de encaixar os acontecimentos que lhe vão passando pela frente, sem grandes desvios de personalidade. Claro que podia fingir – há muita gente perita nisso, então em Portugal, onde as aparências são tão importantes.
A minha vida ficou, isso sim, mais rica com a tua presença e tem agora um significado acima de todos os outros. Nada de esoterismos ou espiritualidades… simplesmente, como animal, o meu imperativo é zelar por ti e como humano, tiro disso um gozo do caraças.
Sinto-me também estranhamente compelido a caçar pequenos mamíferos e trazer-tos de volta, ao fim do dia… mas que raio…
Guardei espaço no meu memory stick para a minha música favorita do Vai: uma balada de fazer chorar homens, mulheres e crianças e ainda por cima com temática religiosa: For the love of god.
É uma das poucas músicas do Steve Vai que consigo tocar mais ou menos até meio, sem soar demasiado mal e portanto, isso também conta para a minha preferência.
Quando percebi, pelo ritmo, que ia ser tocada a dita música, comecei a gravar e o gajo trocou-me as voltas: não esperava a intro tocada em violino. Um dos pontos altos do concerto, com o público já em fúria orgásmica. Aqui está o minúsculo vídeo do meu valente k610i:
[tags]aula magna, concertos, guitarra, lisboa, música, steve vai[/tags]
Acabo de voltar do concerto do Steve Vai na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa.
Fiquei na terceira fila, bem ao centro, que é o mesmo que dizer que vi claramente o Floyd Rose das Ibanez do Vai a bascular nos seus eixos.
O concerto durou umas três horas, incluindo uma primeira parte brilhante de um tipo, de quem lamentavelmente não apanhei o nome, sozinho com um combo Legacy e uma velha strat que dedilhou durante 20 minutos de grande gozo.
Depois o Vai, acompanhado de dois violinistas/teclistas, guitarrista, baixista e baterista. O que dizer? Não sei muito bem, ainda estou meio abananado… em parte por causa da tortura auricular, claro e em parte porque estou aqui a olhar para a minha Fender e a minha Hamer, lado a lado, encostadas í parede e a pensar… “mas como é que é possível…?”
Tenho fotos e vídeos, feitos com o telemóvel… mas arrependi-me de não ter levado algo mais, já que várias pessoas estavam a filmar e a fotografar o concerto todo, sem problema nenhum. Mas não faz mal… o que conta mesmo é a experiência. E se alguém sabe dar espectáculo, é aquele gajo.
Ao que parece, nos states, está a passar um trailer, antes do Transformers, de um filme sem título, sem actores conhecidos e sem grande explicação.
É uma produção do J.J. Abrams (Lost), que parece dar pelo nome de codigo “Cloverfield” (não sei porquê).
Sempre que aparece um trailer filmado por alguém numa sala de cinema, rapidamente é retirado pela Paramount, pelo que não garanto que este link funcione muito tempo.
No final do trailer surge uma data, que se imagina que seja de estreia do filme, mas pode não ser, a data é 18 de Janeiro e existe um site cujo domínio é 1-18-08 e que contém duas imagens do suposto filme. Também dei com este site com cinco puzzles, mas não consigo confirmar que esteja ligado ao projecto, no entanto, resolvi os puzzles e subscrevi a mailing list a que eles dão acesso.
É uma campanha de marketing do caraças, há que admiti-lo. E duvido que o filme, seja o que for, supere o suspense da campanha.
Fizeste ontem quatro meses e cresceste desmesuradamente. Não cresceste tudo ontem, claro… tem sido uma coisa gradual, mas ainda assim… rápida. Já não cabes no fraldário, é o que quero dizer. Cada dia que chego a casa í noite, tenho a impressão que estás diferente do que quando saí de manhã. Neste último mês começaste […]
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