Continuação das aventuras linuxianas

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Aqui vão umas comparações, até agora, entre windows e ubuntu:

  • Tempo de carregamento:
    • Windows: quase infinito
    • Ubuntu: quase infinito – 1, mas numa máquina muito mais antiga
  • Tempo de instalação:
    • Windows: (quase infinito + 15 reboots) X 3
    • Ubuntu: uma sandes de queijo e um café (sem reboots)
  • Comportamento após instalação:
    • Windows: aviso de que o computador precisa de updates, seguido de reboot
    • Ubuntu: chocantemente, a mesmí­ssima coisa. Noventa updates e reboot
  • Crashes:
    • Windows: Expectáveis, mas imprevisí­veis. Resolução: hard reset.
    • Ubuntu: Menos de 24 horas após a instalação: primeiro crash incompreensí­vel (écrã amarelo com um rectângulo cinzento no canto). Resolução: hard reset.

A aventura continua.

[tags]linux,ubuntu[/tags]

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Ubuntu test drive

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Debaixo da minha secretária, vivem três máquinas desligadas. Peguei numa, hoje de manhã e comecei a instalar-lhe Ubuntu, para ver o que acontecia… chamemos-lhe um test drive.

A instalação correu bem, consegui escolher reiserfs em vez de ext3 para o meu filesystem, por exemplo e é tudo muito gráfico e amigável.

O look é porreiro, me likes.

O único problema que tive foi que o sistema quis usar a resolução máxima do meu leal G500, que é 1920 ou coisa que o valha… e a pobre placa gráfica, uma velha TNT2, não se aguentou.

Mas não houve problema: foi só escolher 1600×1200 da listagem completa de modos. A imagem está um nojo, mas a culpa é da placa… tenho para aí­ outras, que hei-de testar.

Seguiu-se um update brutal (90 pacotes), que foi rápido e eficiente, sem chatear nada e durante o qual tentei – novamente sem sucesso – ligar-me ao servidor Jabber do SAPO, usando o GAIM. A coisa não funciona.

Passei então para o Firefox… instalei-lhe o meu kit básico de sobrevivência: Google browser sync, StumbleUpon, Update notifier e dicionário português.

So far so good. Nada disto falhou, nem deu problemas e estou a usar o Firefox sem diferença nenhuma em termos de experiência, em relação ao Windows.

A não ser pelo facto de ter a impressão que esta velha máquina, um Athlon a 900 MHz com 380 MB de RAM está mais rápida que o meu sistema windows num AMD64 x2 com 2GB de RAM…

[tags]linux,ubuntu[/tags]

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Mais uma corridinha

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Depois de ter re-iniciado as hostilidades no passado Domingo, hoje – uma semana depois – voltei a sair para correr, ao fim do dia.

Consegui um tempo ligeiramente melhor, demorando quase menos um minuto no mesmo percurso. Desta vez consegui correr a Manuel Febrero toda, até ao Centro de Saúde de Almada, quando tive que andar um bocado, novamente até ao iní­cio do estádio do Beira Mar.

Demorei então, 23’53”, incluí­ndo os 400 metros a andar, de arrefecimento .

[tags]corrida,almada,exercí­cio,jogging[/tags]

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Linux… será desta?

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Há muitos anos que ando atrás do Linux… Já tentei várias vezes usar este (aparentemente), magní­fico sistema operativo, mas esbarrei várias vezes em obstáculos demasiado grandes.

Durante uns tempos, corri o Masmas em Linux, SuSE, na altura, como servidor no escritório da Nitro, sem problemas e depois, em casa, construí­ uma máquina com restos antigos, o Frankenstein, instalei-lhe Gentoo e usei-o como proxy (squid), doméstico durante uns meses.

Mas é como desktop que o Linux me tem fugido, porque há coisas que simplesmente não consigo largar. O Nunendo e o Reason, para fazer música; o Photoshop e o Painter, para desenhar e os jogos para viciar.

Desde que comprei a PS3 que nunca mais joguei no PC. Não pensei que fosse possí­vel mas foi o que aconteceu e prevejo que a minha vontade de jogar sentado ao computador desapareça por completo quando sair a avalanche de jogos novos para a consola.

O restante software continua a ser-me necessário, mas estaria perfeitamente disposto a ter uma máquina dual-boot, usando Linux no dia a dia, para browsing, e-mail e instant messaging e bootando para windoze apenas quando quisesse usufruir dos ditos programas.

Entra em cena o Ubuntu. Depois de muito hype, a coisa parece amadurecida e sem dúvida muito user-friendly e blah blah.

Anyway, saco a 7.04, 64 bit (outra coisa que me irrita no windoze é que tenho um AMD dual core 64bit e um sistema operativo de 32bit, sem alternativa – não me falem das alternativas da MS, que para mim é como se não existissem), faço o CD, meto na drive e toca a bootar o live CD para brincar com a coisa.

Bom… estou a escrever no Firefox, em Linux, sem problemas, como é evidente, mas…

Tinha que haver um “mas…”. Mas não consigo mudar a resolução do écran, por exemplo… e tenho que estar em 1024×768, ainda por cima a 60 Hz, o que está a destruir muito rapidamente as minhas córneas. As opções de screen resolution estão limitadas a isto e não dão mais, apesar do meu monitor aguentar, por exemplo, 1600×1200 a 85 Hz.

Será porque é um live CD e não um sistema instalado? Não sei.

Depois tentei configurar o GAIM com a minha conta SAPO. Eu sei configurar isto, já o fiz várias vezes e, havendo dúvidas, há sempre a página do SoftwareLivre@SAPO, que tem os dados todos necessários. Mas o GAIM não se liga… nem explica porquê. Há um erro. Mas qual? Não sei.

Mais uma vez, o Linux deixa-me a sentir-me estúpido: há um erro e eu devia saber o que é, o sistema não tem nada que me segurar a mãozinha e explicar.

Revi todas as opções, recoloquei várias vezes a minha password e nada. Tentei os ports alternativos… nada. Não liga. Desisti, claro.

Então tentei procurar software para Ubuntu, para ver como funciona e o que se encontra. Escolhi um cliente de bittorrent e dei logo com um link todo certinho para uma package .deb, prontinha para AMD64 e tudo. Clico e o Firefox mostra-me o conteúdo do ficheiro. Montes de caracteres unicode todos marados, claro…

Então e agora? Isto não faz download dos pacotes? Abre-os no browser?!

Algo deve estar errado, claro… mas o quê? Como saber?

Será por ser um live CD e não uma instalação? Continuo a não saber… e fico com pouca vontade de arriscar instalar para descobrir…

[tags]linux,desktop,ubuntu,suse,gentoo[/tags]

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Frustração sem limites

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Há uns anos atrás, estive quase para comprar uma PS2, só para poder jogar Gran Turismo 4. Depois vi a demo dos patos da PS3 e resolvi que valia a pena esperar.

Não estava errado. A PS3 é, de facto, uma consola que não só vale o que custa (e quem ainda não comprou, preparem-se: vai sair um pack com dois comandos e dois jogos), como tem um futuro muití­ssimo promissor com o lançamento de jogos como Assassin’s Creed, The Darkness, Little Big Planet e até o mesmo aparentemente pateta, mas divertido, Pain.

No entanto, não é da PS3, com que estou plenamente satisfeito, que quero falar.

É que, estando na Worten a comprar um microondas novo, já que o antigo foi regado com mijo de gato, dei com o Gran Turismo 4 em edição Platinum, por 19 euros. Como os jogos da PS2 (e até da 1), correm na 3, com upscaling para HD e tudo, comprei.

E tenho estado viciado no jogo… mais ou menos. Tenho jogado muito em spec b, ou seja, eu dou instruções simples e o carro corre sozinho – simulado pelo computador. Não tenho jogado muito em spec a, ou seja, como condutor.

Isto porque os japonas que inventaram o GT4, acharam que era boa ideia impedir os jogadores de efectivamente jogar o jogo, caso não completassem cinco licenças diferentes, cada uma com 15 provas de perder a paciência.

A primeira licença – nacional b – faz-se razoavelmente depressa, mas dá acesso a poucas corridas e em breve estamos de volta ao “license center” para tentar obter a national a (ou será primeiro a A e depois a B? Não interessa).

O que interessa, de facto, é que a segunda licença é mais complicada de obter e sem ela, não temos acesso í s corridas mais interessantes do jogo, tornando um bocado idiota a ideia de toneladas de conteúdo – carros, pistas, cenários – fechado por uma série de provas idiotas.

Porque é que as provas são idiotas? Bom… nem todas são: compreendo a necessidade de aprender a fazer certas curvas e certas manobras em alta velocidade e embora ache frustrante ter que fazer curvas na perfeição dentro de limites de tempo, para poder jogar o meu jogo, até entendo a lógica destas provas.

Pronto, algumas fazem-se í  primeira, outras levam 5 tentativas, outras 20… mas fazem-se.

O pior, mesmo, são as provas de pista inteira. O que “eles” chamam “guided lap”. Esta prova é uma idiotice sem sentido e está a levar-me í  beira da insanidade.

Se no primeiro conjunto de provas, as voltas guiadas já foram a minha maior dor de cabeça, nesta segunda licença, a coisa está ainda mais grave. Já fiz todas as restantes provas, excepto as duas voltas guiadas e o exame final (que, suspeito, será outra volta guiada).

Porque são tão idiotas as voltas guiadas? Bom… antes de mais, as voltas são supostamente guiadas por um pace car, mas o pace car, não é pace coisa nenhuma, porque – isso é-nos explicado antes da prova começar – ele acelera e desacelera conforme nós aceleramos ou desaceleramos, para nem nos aproximarmos demais, nem o perdermos de vista. Incompreensí­vel.

Depois, o pace car vai a uma distância tal de nós, que não nos guia em absolutamente nada. Não é por olhar para o pace car que vamos perceber a melhor linha de corrida, ou o local mais adequado para travar: mais valia desenharem no chão uma linha de guia que pudéssemos seguir e aí­ sim: seria uma volta guiada.

Mas o cúmulo da imbecilidade destas provas – que, lembro, são obrigatórias, para podermos aceder í  maioria do conteúdo do jogo – é o facto de que não podemos sair de pista uma única vez, durante toda a volta, sob a ameaça de sermos imediatamente desclassificados.

Como é?!

Uma prova com um carro de turismo e eu não posso cortar curvas?

É verdade: nas provas de pista do Gran Turismo 4, não se pode cortar uma curva… nem se pode derrapar e sair meio metro para a relva, a sanção é a eliminação imediata da prova, obrigando a recomeçar do iní­cio.

Estou a tentar fazer uma volta, com um Honda, a Suzuka, há vários dias. Sem querer exagerar, já devo ter tentado a prova mais de cem vezes e conto pelos dedos das mãos, as vezes que, efectivamente, cheguei ao fim da pista.

No entanto, o cronómetro do GT4 é implacável. O tempo mí­nimo para fazer esta volta a Suzuka, é 3 minutos. Já me aproximei 1,4 segundos, mas o tempo requerido não é 3 minutos e 1 segundo e 4 décimas. É 3 minutos.

OK, 3 minutos são 3 minutos… mas quando um gajo, na quinquagésima tentativa, falha por 6 MILÉSIMAS de segundo… é exasperante. Aconteceu-me numa das provas da primeira licença e ia atirando o Sixaxis pela janela.

Evidentemente que um gajo tem que cumprir o tempo, mas isto só me faz pensar que, se calhar, em vez de exigir 3 minutos nesta prova, os gajos podiam ter exigido 3 e meio, por exemplo.

É que fazer a pista toda com medo de meter uma roda fora numa curva, não faz de ninguém um Niki Lauda.

E ainda por cima, sei que, quando finalmente passar Suzuka, espera-me outra prova igual, mas noutra pista e com um carro completamente diferente do Honda que estou a conduzir agora.

Portanto, quando, ao fim de 200 tentativas, já conseguir conduzir o Honda tão bem que consigo bater a prova, o jogo atira-me para dentro de um carro completamente diferente e manda-me repetir.

É frustrante. Mas acima de tudo… é muito, muito aborrecido. E eu que comprei o jogo para me divertir…

[tags]play,station,gran,turismo,4[/tags]

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Frustração sem limites

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