Aqui vão umas comparações, até agora, entre windows e ubuntu:
Tempo de carregamento:
Windows: quase infinito
Ubuntu: quase infinito – 1, mas numa máquina muito mais antiga
Tempo de instalação:
Windows: (quase infinito + 15 reboots) X 3
Ubuntu: uma sandes de queijo e um café (sem reboots)
Comportamento após instalação:
Windows: aviso de que o computador precisa de updates, seguido de reboot
Ubuntu: chocantemente, a mesmíssima coisa. Noventa updates e reboot
Crashes:
Windows: Expectáveis, mas imprevisíveis. Resolução: hard reset.
Ubuntu: Menos de 24 horas após a instalação: primeiro crash incompreensível (écrã amarelo com um rectângulo cinzento no canto). Resolução: hard reset.
Debaixo da minha secretária, vivem três máquinas desligadas. Peguei numa, hoje de manhã e comecei a instalar-lhe Ubuntu, para ver o que acontecia… chamemos-lhe um test drive.
A instalação correu bem, consegui escolher reiserfs em vez de ext3 para o meu filesystem, por exemplo e é tudo muito gráfico e amigável.
O look é porreiro, me likes.
O único problema que tive foi que o sistema quis usar a resolução máxima do meu leal G500, que é 1920 ou coisa que o valha… e a pobre placa gráfica, uma velha TNT2, não se aguentou.
Mas não houve problema: foi só escolher 1600×1200 da listagem completa de modos. A imagem está um nojo, mas a culpa é da placa… tenho para aí outras, que hei-de testar.
Seguiu-se um update brutal (90 pacotes), que foi rápido e eficiente, sem chatear nada e durante o qual tentei – novamente sem sucesso – ligar-me ao servidor Jabber do SAPO, usando o GAIM. A coisa não funciona.
Passei então para o Firefox… instalei-lhe o meu kit básico de sobrevivência: Google browser sync, StumbleUpon, Update notifier e dicionário português.
So far so good. Nada disto falhou, nem deu problemas e estou a usar o Firefox sem diferença nenhuma em termos de experiência, em relação ao Windows.
A não ser pelo facto de ter a impressão que esta velha máquina, um Athlon a 900 MHz com 380 MB de RAM está mais rápida que o meu sistema windows num AMD64 x2 com 2GB de RAM…
Depois de ter re-iniciado as hostilidades no passado Domingo, hoje – uma semana depois – voltei a sair para correr, ao fim do dia.
Consegui um tempo ligeiramente melhor, demorando quase menos um minuto no mesmo percurso. Desta vez consegui correr a Manuel Febrero toda, até ao Centro de Saúde de Almada, quando tive que andar um bocado, novamente até ao início do estádio do Beira Mar.
Demorei então, 23’53”, incluíndo os 400 metros a andar, de arrefecimento .
Há muitos anos que ando atrás do Linux… Já tentei várias vezes usar este (aparentemente), magnífico sistema operativo, mas esbarrei várias vezes em obstáculos demasiado grandes.
Durante uns tempos, corri o Masmas em Linux, SuSE, na altura, como servidor no escritório da Nitro, sem problemas e depois, em casa, construí uma máquina com restos antigos, o Frankenstein, instalei-lhe Gentoo e usei-o como proxy (squid), doméstico durante uns meses.
Mas é como desktop que o Linux me tem fugido, porque há coisas que simplesmente não consigo largar. O Nunendo e o Reason, para fazer música; o Photoshop e o Painter, para desenhar e os jogos para viciar.
Desde que comprei a PS3 que nunca mais joguei no PC. Não pensei que fosse possível mas foi o que aconteceu e prevejo que a minha vontade de jogar sentado ao computador desapareça por completo quando sair a avalanche de jogos novos para a consola.
O restante software continua a ser-me necessário, mas estaria perfeitamente disposto a ter uma máquina dual-boot, usando Linux no dia a dia, para browsing, e-mail e instant messaging e bootando para windoze apenas quando quisesse usufruir dos ditos programas.
Entra em cena o Ubuntu. Depois de muito hype, a coisa parece amadurecida e sem dúvida muito user-friendly e blah blah.
Anyway, saco a 7.04, 64 bit (outra coisa que me irrita no windoze é que tenho um AMD dual core 64bit e um sistema operativo de 32bit, sem alternativa – não me falem das alternativas da MS, que para mim é como se não existissem), faço o CD, meto na drive e toca a bootar o live CD para brincar com a coisa.
Bom… estou a escrever no Firefox, em Linux, sem problemas, como é evidente, mas…
Tinha que haver um “mas…”. Mas não consigo mudar a resolução do écran, por exemplo… e tenho que estar em 1024×768, ainda por cima a 60 Hz, o que está a destruir muito rapidamente as minhas córneas. As opções de screen resolution estão limitadas a isto e não dão mais, apesar do meu monitor aguentar, por exemplo, 1600×1200 a 85 Hz.
Será porque é um live CD e não um sistema instalado? Não sei.
Depois tentei configurar o GAIM com a minha conta SAPO. Eu sei configurar isto, já o fiz várias vezes e, havendo dúvidas, há sempre a página do SoftwareLivre@SAPO, que tem os dados todos necessários. Mas o GAIM não se liga… nem explica porquê. Há um erro. Mas qual? Não sei.
Mais uma vez, o Linux deixa-me a sentir-me estúpido: há um erro e eu devia saber o que é, o sistema não tem nada que me segurar a mãozinha e explicar.
Revi todas as opções, recoloquei várias vezes a minha password e nada. Tentei os ports alternativos… nada. Não liga. Desisti, claro.
Então tentei procurar software para Ubuntu, para ver como funciona e o que se encontra. Escolhi um cliente de bittorrent e dei logo com um link todo certinho para uma package .deb, prontinha para AMD64 e tudo. Clico e o Firefox mostra-me o conteúdo do ficheiro. Montes de caracteres unicode todos marados, claro…
Então e agora? Isto não faz download dos pacotes? Abre-os no browser?!
Algo deve estar errado, claro… mas o quê? Como saber?
Será por ser um live CD e não uma instalação? Continuo a não saber… e fico com pouca vontade de arriscar instalar para descobrir…
Há uns anos atrás, estive quase para comprar uma PS2, só para poder jogar Gran Turismo 4. Depois vi a demo dos patos da PS3 e resolvi que valia a pena esperar.
Não estava errado. A PS3 é, de facto, uma consola que não só vale o que custa (e quem ainda não comprou, preparem-se: vai sair um pack com dois comandos e dois jogos), como tem um futuro muitíssimo promissor com o lançamento de jogos como Assassin’s Creed, The Darkness, Little Big Planet e até o mesmo aparentemente pateta, mas divertido, Pain.
No entanto, não é da PS3, com que estou plenamente satisfeito, que quero falar.
É que, estando na Worten a comprar um microondas novo, já que o antigo foi regado com mijo de gato, dei com o Gran Turismo 4 em edição Platinum, por 19 euros. Como os jogos da PS2 (e até da 1), correm na 3, com upscaling para HD e tudo, comprei.
E tenho estado viciado no jogo… mais ou menos. Tenho jogado muito em spec b, ou seja, eu dou instruções simples e o carro corre sozinho – simulado pelo computador. Não tenho jogado muito em spec a, ou seja, como condutor.
Isto porque os japonas que inventaram o GT4, acharam que era boa ideia impedir os jogadores de efectivamente jogar o jogo, caso não completassem cinco licenças diferentes, cada uma com 15 provas de perder a paciência.
A primeira licença – nacional b – faz-se razoavelmente depressa, mas dá acesso a poucas corridas e em breve estamos de volta ao “license center” para tentar obter a national a (ou será primeiro a A e depois a B? Não interessa).
O que interessa, de facto, é que a segunda licença é mais complicada de obter e sem ela, não temos acesso í s corridas mais interessantes do jogo, tornando um bocado idiota a ideia de toneladas de conteúdo – carros, pistas, cenários – fechado por uma série de provas idiotas.
Porque é que as provas são idiotas? Bom… nem todas são: compreendo a necessidade de aprender a fazer certas curvas e certas manobras em alta velocidade e embora ache frustrante ter que fazer curvas na perfeição dentro de limites de tempo, para poder jogar o meu jogo, até entendo a lógica destas provas.
Pronto, algumas fazem-se í primeira, outras levam 5 tentativas, outras 20… mas fazem-se.
O pior, mesmo, são as provas de pista inteira. O que “eles” chamam “guided lap”. Esta prova é uma idiotice sem sentido e está a levar-me í beira da insanidade.
Se no primeiro conjunto de provas, as voltas guiadas já foram a minha maior dor de cabeça, nesta segunda licença, a coisa está ainda mais grave. Já fiz todas as restantes provas, excepto as duas voltas guiadas e o exame final (que, suspeito, será outra volta guiada).
Porque são tão idiotas as voltas guiadas? Bom… antes de mais, as voltas são supostamente guiadas por um pace car, mas o pace car, não é pace coisa nenhuma, porque – isso é-nos explicado antes da prova começar – ele acelera e desacelera conforme nós aceleramos ou desaceleramos, para nem nos aproximarmos demais, nem o perdermos de vista. Incompreensível.
Depois, o pace car vai a uma distância tal de nós, que não nos guia em absolutamente nada. Não é por olhar para o pace car que vamos perceber a melhor linha de corrida, ou o local mais adequado para travar: mais valia desenharem no chão uma linha de guia que pudéssemos seguir e aí sim: seria uma volta guiada.
Mas o cúmulo da imbecilidade destas provas – que, lembro, são obrigatórias, para podermos aceder í maioria do conteúdo do jogo – é o facto de que não podemos sair de pista uma única vez, durante toda a volta, sob a ameaça de sermos imediatamente desclassificados.
Como é?!
Uma prova com um carro de turismo e eu não posso cortar curvas?
É verdade: nas provas de pista do Gran Turismo 4, não se pode cortar uma curva… nem se pode derrapar e sair meio metro para a relva, a sanção é a eliminação imediata da prova, obrigando a recomeçar do início.
Estou a tentar fazer uma volta, com um Honda, a Suzuka, há vários dias. Sem querer exagerar, já devo ter tentado a prova mais de cem vezes e conto pelos dedos das mãos, as vezes que, efectivamente, cheguei ao fim da pista.
No entanto, o cronómetro do GT4 é implacável. O tempo mínimo para fazer esta volta a Suzuka, é 3 minutos. Já me aproximei 1,4 segundos, mas o tempo requerido não é 3 minutos e 1 segundo e 4 décimas. É 3 minutos.
OK, 3 minutos são 3 minutos… mas quando um gajo, na quinquagésima tentativa, falha por 6 MILÉSIMAS de segundo… é exasperante. Aconteceu-me numa das provas da primeira licença e ia atirando o Sixaxis pela janela.
Evidentemente que um gajo tem que cumprir o tempo, mas isto só me faz pensar que, se calhar, em vez de exigir 3 minutos nesta prova, os gajos podiam ter exigido 3 e meio, por exemplo.
É que fazer a pista toda com medo de meter uma roda fora numa curva, não faz de ninguém um Niki Lauda.
E ainda por cima, sei que, quando finalmente passar Suzuka, espera-me outra prova igual, mas noutra pista e com um carro completamente diferente do Honda que estou a conduzir agora.
Portanto, quando, ao fim de 200 tentativas, já conseguir conduzir o Honda tão bem que consigo bater a prova, o jogo atira-me para dentro de um carro completamente diferente e manda-me repetir.
É frustrante. Mas acima de tudo… é muito, muito aborrecido. E eu que comprei o jogo para me divertir…
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