Tiago com nove meses

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

E pronto, já está cá fora há mais tempo do que o que passou lá dentro (que nem chegou a nove meses).

Nove meses, a comer sólidos, a gatinhar í  força toda, a tentar por-se de pé (e a cair), com o seu primeiro lábio rebentado (por cair), com o quinto dente quase de fora e o sexto a caminho.

Nove meses… esta multi-dimensionalidade do tempo ainda me deixa um bocado desgovernado.

[tags]tiago, 9, meses[/tags]

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Lig e Mandu, primeiro esboço

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Depois de anos de planeamento, ideias, esboços e textos, tenho nas mãos a impressão do primeiro esboço completo da primeira aventura de Lig e Mandu. Trata-se de um livro de Banda Desenhada, escrito e desenhado por mim e pelo Nelson.

Estamos a fazer beta reading e já temos notas importantes para incluir na nossa primeira revisão. Apesar de ser um esboço ainda muito crú, a história parece estar a ter sucesso entre os primeiros leitores e estamos entusiasmados com as possiblidades.

Stay tuned.

[tags]lig, mandu, bd, banda, desenhada[/tags]

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Imaviz adere í  nova lei do tabaco

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

No próximo dia 1 de Janeiro entra em funcionamento a nova lei cobardolas do tabaco em recintos públicos. A lei deixa í  escolha dos proprietários a definição do estatuto do seu estabelecimento como para fumadores ou não-fumadores ou mista, com zonas bem definidas.

O centro comercial Imaviz, nas Picoas, em Lisboa, já tem um aviso na entrada anunciando que se será proibido fumar dentro do centro, a partir de 1 de Janeiro. Confesso-me surpreendido.

Aguardo para ver quem mais terá coragem para tal.

[tags]tabaco, lei, lisboa, imaviz[/tags]

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Mau filme, mau!

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje em dia tenho pouco tempo para ver filmes, é um dado adquirido. Mas as coisas ficam ainda piores quando me sento para ver um filme e levo com uma banhada das antigas.

OK, o meu ní­vel de expectativa não era elevado, o filme era o Rise of the Silver Surfer e eu não sou parvo. Mas mesmo não esperando muito… raios e coriscos – como diria o Capitão Haddock – ca granda trampa de filme!

Uma história fraquí­ssima, diálogos completamente ridí­culos, actores péssimos (a Jessica Alba devia ser proí­bida de falar em filmes), nem a acção se safa: é praticamente inexistente. Num filme de super-heróis, nem porrada super-heróica há!

Até os efeitos especiais são maus, com as cenas do Mr. Fantastic a esticar-se extremamente foleiras.

E depois, claro, para os geeks do comic… o que era aquele Galactus? Uma nuvem cósmica? Não há nada tão frustrante como percebermos que determinado personagem sofreu com falta de orçamento. Mas ao mesmo tempo… qual era a dificuldade em representarem Galactus como o gigante vestido de roxo, com aquele capacete esquisito?

O filme é tão mau, tão mau, que me sinto quase insultado de o ter visto. Podia ser menos bom, mas divertido. Mas não é. Podia não ser fantástico, mas ter boas cenas de pancadaria. Mas não tem. Podia ser um bocadinho tosco, mas ter uma história gira. Mas nem isso.

Uma coisa é uma pessoa esperar pouco, mas passar duas horas no sofá a relaxar e divertir-se medianamente, outra coisa é o Rise of the Silver Surfer.

Deposito grandes esperanças na próxima aventura da Marvel, no cinema. Mas essa, pelo menos, tem música dos Black Sabbath!

[tags]fantastic,four,rise,silver,surfer,crap,movie[/tags]

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Comunicação com o cidadão

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Para quem não sabe ou possa não ter tido pachorra para prestar atenção, eu vivo em Almada. Digo já que gosto muito de Almada e que já vivi em múltiplos outros sí­tios, fora de Lisboa e tudo. E que sim, era puto e nessa altura não se tem lá muito sentido crí­tico, mas embora na altura me tenha custado um bocado habituar-me a Almada (os assaltos, a porrada, as naifadas), hoje em dia acho que é um bom sí­tio para viver.

Já passei por outras cidades na órbita da Capital e quase todas me pareceram mais feias, porcas e más que Almada.

Também importa dizer que nos 25 anos desde que vim para Almada, as coisas melhoraram muito. A cidade está mais independente de Lisboa, mais animada e sobretudo, mais segura.

Penso que longe vão os tempos de facada diária í  porta do Vegas e há muitos anos que não vejo um skinhead ser preso dois prédios ao lado do meu.

Mas não é por isso que deixo de ser exigente com a cidade. Sobretudo quando se tratam de coisas básicas que, muito sinceramente, me parecem óbvias e me parece atestar uma certa debilidade de competência das pessoas que tratam destes assuntos, a ineficácia com que (não) são resolvidos.

Durante muitos anos, em Almada, foi-nos prometido um combóio metropolitano de superfí­cie que ligaria todo o Concelho e também o Concelho vizinho do Seixal. Prometido, que é como quem diz… que a mim não preciso que me prometam nada.

A coisa começou a ser construí­da, mas muito devagarinho e com vários impasses que a Câmara sempre imputava ao Governo e que, suspeito, o Governo imputava í  Câmara.

Em Janeiro deste ano, a obra lá chegou ao centro da cidade, transformando-a numa enorme cratera de caos e desorganização. Para circular em Almada era o fim da macacada e ainda é, e grande parte da cidade.

Mas pronto, é o progresso e o pessoal respira fundo e vai esperando o passar dos meses para ver isto acabado e o metro a circular. Se calhar até vai dar jeito – pensa toda a gente – excepto, claro, se custar 3 euros para ir de Cacilhas ao Parque da Paz.

Mas o busí­lis que me atrapalha a mente é que aqui na minha zona Leste desta povoação, as obras estão quase completas. No centro da Avenida já começam a aparecer carris e as chamadas “zonas envolventes”, estão virtualmente acabadas.

Ou seja: temos passeios. Temos candeeiros de iluminação pública e temos a estrada pavimentada como deve ser.

Fico então com várias dúvidas que me assolam diariamente. Porque é que toda a zona em frente aos primeiros prédios da avenida, onde ficam as finanças, deixou de ter estacionamento? Era estacionamento e agora é passeio. Não faz falta aquele passeio, porque há passeio, bem largo, debaixo das arcadas dos prédios.

Esse novo passeio está, como é óbvio, cheio de carros. Mas ocasionalmente – muito ocasionalmente – os senhores da ECALMA (que é a EMEL de Almada), vão lá multar e bloquear carros.

É incompreensí­vel e leva-me a duvidar da inteligência de quem planeou a obra.

Mas se tenho dúvidas deste género, tenho certezas de outro: alguns dos meus vizinhos são umas bestas.

Por exemplo: o gajo que tem um VW Polo verde e o estaciona em cima do passeio, na zona rebaixada, todos os fins de semana. Lá está ele, alegremente. E não é o único. Ainda esta terça-feira, de manhã, nevoeiro e um frio dos diabos, vinha eu a preparar-me para atravessar a estrada, quando um sevandija entra pelo passeio adentro – via o conveniente rebaixamento – e me obriga a chamar-lhe diversos nomes.

E o mesmo se passa com diversos outros biltres: os gajos da Betel que metem a camioneta debaixo das arcadas para a carregar, o idiota que tem um camião de caixa fechada que estaciona em cima do passeio onde, para passar com o carrinho do Tiago, as alternativas são o meio da estrada ou degraus, os vândalos que estacionam as suas máquinas em plena via de rodagem, etc.

Como todos os dias tenho que subir e descer a mesma porção de rua, atravessar as mesmas passadeiras e desviar-me dos mesmos carros; como frequentemente tenho que navegar um carrinho de bebé com dificuldades acrescidas pela idiotice alheia, decidi informar-me sobre a ECALMA.

Consta então que a ECALMA é uma entidade com poder de actuação em casos de violação das regras de trânsito no que ao estacionamento se refere, equivalente ao da PSP e GNR – tal como a EMEL.

Consta também que a ECALMA tem um site e que a ECALMA tem um endereço de e-mail com o pomposo alias de cidadão; cidadao@ecalma.pt

E eu escrevi para lá!

Escrevi como cidadão preocupado e fiz várias perguntas: pretendem melhorar o estaciomanento? Se há passeios rebaixados tem que haver pilares, quando os colocam? Vai haver mais fiscalização? E, finalmente: para onde é que eu ligo para mandar rebocar estas aventesmas?

Passaram duas semanas. Resposta: nickles.

Não me responderam que não í s perguntas. Simplesmente, não me responderam.

É, de facto, muito bonito estarmos no século XXI e toda a gente ter e-mail e um site oficial e um blog e um perfil no facebook… mas se não serve para nada, mais valiam estar quietos.

Eu até lhes fazia uns bonecos! Onde por pilares, é fací­limo, mais um bocadinho de destreza manual e um lápis e até o Tiago desenha isso.

E qualquer gajo com um absoluto mí­nimo de capacidade de visualização espacial consegue estacionar, pelo menos, o dobro dos carros nestas pracetas. Isso, posso-vos eu fazer um esquema de como se faz.

[tags]almada, metro, estacionamento, circulação, acessibilidade, ecalma[/tags]

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Tiago com nove meses

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