Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Nunca me tornei fã do Half-life. Não joguei o jogo assim que saiu e quando lhe peguei já estava demasiado viciado em gráficos mais avançados. Percebi que a ideia estava lá, mas o jogo não me entusiasmou.
O mesmo não se passou com o Half-life 2. O engine Source não é tão sofisticado como outros que por aí andam, mas é o suficiente para não envergonhar (e com HDR é bastante impressionante), e não distrai da ideia central do jogo: um FPS para thinking people. Bom… thinking, mas não exageremos: o que o Dr. Gordon Freeman melhor faz é desfazer bicharada, zombies e soldados da Combine a tiro de caçadeira.
O Half-life 2 era bom. Tão bom, de facto, que a Valve não conseguiu despedir-se dele e decidiu criar uma trilogia de pequenos episódios continuando a história do jogo. Acabei há pouco tempo de jogar o Episode 2 que teve a cena de batalha final mais excitante de qualquer jogo que já joguei. Ao contrário do habitual boss dificílimo de matar e que se demora 15 tentativas para perceber o que é preciso fazer e mais 45 para conseguir efectivamente fazê-lo, os gajosa da Valve fizeram o oposto: toma lá a criatura mais marada do jogo, que até aqui tiveste sempre dificuldade em derrotar com um lança-rockets e toma uma arma que a destrói com um tiro.
Só um catch ou dois… em vez de um strider, vamos-te atirar com uma dúzia e eles vêm protegidos por hunters. Boa sorte.
Quando matei o último strider e os npc desataram todos a celebra, tive vontade de ir abrir uma Super Bock e fazer uma mini-festa. O jogo é absolutamente estupendo e deixa-me ansioso pela saída do episódio final da série.
Já joguei muita coisa e já joguei muitos FPS, mas o Half-life 2 tem uma coisa que mais nenhum dos que joguei tinha: eu quero saber a história. A história da Terra invadida por criaturas inter-dimensionais pode ser contada de muitas maneiras banais, mas no Half-life essa história é contada de maneira tal que me apetece ir “ler o livro”: quero saber mais detalhes sobre a Combine, a resistência, a tecnologia das máquinas orgânicas, etc.
O Half-life é tão bom, especialmente o 2, e o Gordon Freeman é um personagem tão bem esgalhado que quase me atreveria dizer que este jogo merece um filme. Isto é, claro, se eu não soubesse a trampa que Hollywood faz sempre que transporta um jogo para filme…
[tags]half-life, 2, episode, gordon, freeman, valve, half, life[/tags]
É sem dúvida um dos grandes jogos de todos os tempos, mas a começar pelo 1º HL. Ainda não joguei o EP1 e EP2, talvez espere pelo 3º para fazer tudo de uma vez só. A única queixa que tenho é quanto í durabilidade, o jogo é muito bom para acabar tão depressa…
Isso é verdade… acabei o episode 2 praticamente de uma assentada. Se não fosse ter outras responsabilidades nos dias que correm, tinha-o acabado sem me levantar da cadeira. Mas… é suposto ser curto, é apenas um episódio, mas ficamos a querer mais.
O jogo principal era curto, mas fica prolongado com estes episódios que adicionam muito í experiência original, sobretudo em termos de variedade de cenário e de desafios.
e assim num í parte que nem é muito fora do tópico, jogas Team Fortress 2? eu comprei o Orange Box por causa do TF2 e para mim é dos melhores jogos multiplayer que alguma vez joguei..
a Valve em grande e não é só no single player :)
Jogo Team Fortress 2, sim senhor :-)
Muitas horas passei eu a jogar Quake Fortress, o mod para Quake adaptado do Team Fortress original. Foi provavelmente o multiplayer que mais joguei até hoje.
O que dizer do TF2? É brilhante!