Publicado em , por Pedro Couto e Santos
António Costa, presta atenção:
Um pouco por todo o país, o trânsito é um dos principais problemas de quem vive nas cidades. E, como estamos em Portugal, uma parte significativa dos problemas de trânsito estão directamente relacionados com falta de civismo e/ou pura arrogância dos automobilistas que, como bons portugueses se estão cagando para os outros.
Os problemas causados por carros parados são tão maus ou piores do que os causados por carros em andamento, com maus condutores ao volante: estacionamento em locais proibidos, incluindo passeios, passadeiras e paragens de autocarro; estacionamento em segunda e terceira fila, paragens na via de rodagem por tempo indefinido porque alguém está “a trabalhar”; paragem em rotundas (esta é das minhas preferidas), como se nada fosse, como se uma rotunda não fosse um local de trânsito complicado por natureza.
Enfim, se os portugueses causam muito sarilho ao volante (olhe-se para os números da sinistralidade rodoviária), também não são estranhos a fazer merda quando param o carro.
E é por isso que eu acho que a minha ideia para solucionar o problema é devastadoramente eficaz e urgente de implementar.
Polícia Municipal Vândala.
Isso mesmo: uma unidade da polícia de trânsito com licença total de vandalizar veículos que impeçam o bom fluxo de viaturas e pessoas. Multar é ineficaz: há quem não pague as multas, há quem dê conversa aos polícias; bloquear o carro é uma ideia fantástica, mas muito trabalhosa e que acaba por ser pouco eficaz. Destruir o veículo infractor é, pois, uma solução de absoluto génio.
Vejamos.
Conforme a infracção, o agente aplica um determinado castigo. Um carro estacionado em cima do passeio pode dar direito a um retrovisor lateral partido, ou um farolim arrancado; se o carro estiver a bloquear a passagem de peões, uma mossa na porta do passageiro parece-me aceitável.
Veículos estacionados na via de rodagem já terão direito a pára-brisas esmigalhados e riscos em toda a pintura; talvez um espertalhão que deixe o carro em cima de uma passadeira mereça ter os quatro pneus rasgados com uma faquinha.
Assim não há hipótese: o infractor fica com uma despesa para pagar, quer queira, quer não e não há multas, papéis, diligências, tribunais, nada disso.
Até digo mesmo mais: acho esta ideia tão boa, que tenho a impressão que me alistava na PMV!
MUITO BOA IDEIA MESMO, QUERO ME INSCREVER!!!
Assim, mesmo sem nos inscrevermos, podíamos todos ser polícias :)
Confessa: foste tu q deste um novo look ao meu carro noutro dia…lol
Onde está a marreta???
O grande problema, eu acho, é que quem se desloca de carro não quer sequer andar 20 passos para fazer o que tem a fazer, vai daí, estaciona í frente do serviço/local onde tem assuntos a tratar e… os outros que se f#dam, quando muitas vezes a menos de 100m existe um lugar perfeitamente legal e apropriado para deixar o carrinho.
Mais um caso de pura preguiça de m%rd@!
Tens toda a razão: a marreta, parece-me, deve ser a arma standard desta polícia. Em vez de casse-tête no cinto, era uma marreta.