Finalmente, depois de mais uma dúzia de tentativas, consegui fazer a volta a Suzuka em menos de 3 minutos, no GT4.
E como consegui este feito? À boa velha guarda, Spectrum-style!
Larguei os sticks analógicos e toca de jogar com os botões! Nada de travagens subtis e acelerações graduais, foi tec-tec-tec até ao fim e consegui!
Porcos!
Agora tenho que fazer um pedaço do Nürburgring, cheio de curvas e ainda não consegui sequer ver a meta, porque já saí da pista 45 vezes. Mais umas horas de seca e ficarei com a licença nacional “b” e poderei finalmente fazer mais algumas corridas…
Aqui vão umas comparações, até agora, entre windows e ubuntu:
Tempo de carregamento:
Windows: quase infinito
Ubuntu: quase infinito – 1, mas numa máquina muito mais antiga
Tempo de instalação:
Windows: (quase infinito + 15 reboots) X 3
Ubuntu: uma sandes de queijo e um café (sem reboots)
Comportamento após instalação:
Windows: aviso de que o computador precisa de updates, seguido de reboot
Ubuntu: chocantemente, a mesmíssima coisa. Noventa updates e reboot
Crashes:
Windows: Expectáveis, mas imprevisíveis. Resolução: hard reset.
Ubuntu: Menos de 24 horas após a instalação: primeiro crash incompreensível (écrã amarelo com um rectângulo cinzento no canto). Resolução: hard reset.
Debaixo da minha secretária, vivem três máquinas desligadas. Peguei numa, hoje de manhã e comecei a instalar-lhe Ubuntu, para ver o que acontecia… chamemos-lhe um test drive.
A instalação correu bem, consegui escolher reiserfs em vez de ext3 para o meu filesystem, por exemplo e é tudo muito gráfico e amigável.
O look é porreiro, me likes.
O único problema que tive foi que o sistema quis usar a resolução máxima do meu leal G500, que é 1920 ou coisa que o valha… e a pobre placa gráfica, uma velha TNT2, não se aguentou.
Mas não houve problema: foi só escolher 1600×1200 da listagem completa de modos. A imagem está um nojo, mas a culpa é da placa… tenho para aí outras, que hei-de testar.
Seguiu-se um update brutal (90 pacotes), que foi rápido e eficiente, sem chatear nada e durante o qual tentei – novamente sem sucesso – ligar-me ao servidor Jabber do SAPO, usando o GAIM. A coisa não funciona.
Passei então para o Firefox… instalei-lhe o meu kit básico de sobrevivência: Google browser sync, StumbleUpon, Update notifier e dicionário português.
So far so good. Nada disto falhou, nem deu problemas e estou a usar o Firefox sem diferença nenhuma em termos de experiência, em relação ao Windows.
A não ser pelo facto de ter a impressão que esta velha máquina, um Athlon a 900 MHz com 380 MB de RAM está mais rápida que o meu sistema windows num AMD64 x2 com 2GB de RAM…
Depois de ter re-iniciado as hostilidades no passado Domingo, hoje – uma semana depois – voltei a sair para correr, ao fim do dia.
Consegui um tempo ligeiramente melhor, demorando quase menos um minuto no mesmo percurso. Desta vez consegui correr a Manuel Febrero toda, até ao Centro de Saúde de Almada, quando tive que andar um bocado, novamente até ao início do estádio do Beira Mar.
Demorei então, 23’53”, incluíndo os 400 metros a andar, de arrefecimento .
Há muitos anos que ando atrás do Linux… Já tentei várias vezes usar este (aparentemente), magnífico sistema operativo, mas esbarrei várias vezes em obstáculos demasiado grandes.
Durante uns tempos, corri o Masmas em Linux, SuSE, na altura, como servidor no escritório da Nitro, sem problemas e depois, em casa, construí uma máquina com restos antigos, o Frankenstein, instalei-lhe Gentoo e usei-o como proxy (squid), doméstico durante uns meses.
Mas é como desktop que o Linux me tem fugido, porque há coisas que simplesmente não consigo largar. O Nunendo e o Reason, para fazer música; o Photoshop e o Painter, para desenhar e os jogos para viciar.
Desde que comprei a PS3 que nunca mais joguei no PC. Não pensei que fosse possível mas foi o que aconteceu e prevejo que a minha vontade de jogar sentado ao computador desapareça por completo quando sair a avalanche de jogos novos para a consola.
O restante software continua a ser-me necessário, mas estaria perfeitamente disposto a ter uma máquina dual-boot, usando Linux no dia a dia, para browsing, e-mail e instant messaging e bootando para windoze apenas quando quisesse usufruir dos ditos programas.
Entra em cena o Ubuntu. Depois de muito hype, a coisa parece amadurecida e sem dúvida muito user-friendly e blah blah.
Anyway, saco a 7.04, 64 bit (outra coisa que me irrita no windoze é que tenho um AMD dual core 64bit e um sistema operativo de 32bit, sem alternativa – não me falem das alternativas da MS, que para mim é como se não existissem), faço o CD, meto na drive e toca a bootar o live CD para brincar com a coisa.
Bom… estou a escrever no Firefox, em Linux, sem problemas, como é evidente, mas…
Tinha que haver um “mas…”. Mas não consigo mudar a resolução do écran, por exemplo… e tenho que estar em 1024×768, ainda por cima a 60 Hz, o que está a destruir muito rapidamente as minhas córneas. As opções de screen resolution estão limitadas a isto e não dão mais, apesar do meu monitor aguentar, por exemplo, 1600×1200 a 85 Hz.
Será porque é um live CD e não um sistema instalado? Não sei.
Depois tentei configurar o GAIM com a minha conta SAPO. Eu sei configurar isto, já o fiz várias vezes e, havendo dúvidas, há sempre a página do SoftwareLivre@SAPO, que tem os dados todos necessários. Mas o GAIM não se liga… nem explica porquê. Há um erro. Mas qual? Não sei.
Mais uma vez, o Linux deixa-me a sentir-me estúpido: há um erro e eu devia saber o que é, o sistema não tem nada que me segurar a mãozinha e explicar.
Revi todas as opções, recoloquei várias vezes a minha password e nada. Tentei os ports alternativos… nada. Não liga. Desisti, claro.
Então tentei procurar software para Ubuntu, para ver como funciona e o que se encontra. Escolhi um cliente de bittorrent e dei logo com um link todo certinho para uma package .deb, prontinha para AMD64 e tudo. Clico e o Firefox mostra-me o conteúdo do ficheiro. Montes de caracteres unicode todos marados, claro…
Então e agora? Isto não faz download dos pacotes? Abre-os no browser?!
Algo deve estar errado, claro… mas o quê? Como saber?
Será por ser um live CD e não uma instalação? Continuo a não saber… e fico com pouca vontade de arriscar instalar para descobrir…
Finalmente, depois de mais uma dúzia de tentativas, consegui fazer a volta a Suzuka em menos de 3 minutos, no GT4. E como consegui este feito? À boa velha guarda, Spectrum-style! Larguei os sticks analógicos e toca de jogar com os botões! Nada de travagens subtis e acelerações graduais, foi tec-tec-tec até ao fim e […]
Aqui vão umas comparações, até agora, entre windows e ubuntu: Tempo de carregamento: Windows: quase infinito Ubuntu: quase infinito – 1, mas numa máquina muito mais antiga Tempo de instalação: Windows: (quase infinito + 15 reboots) X 3 Ubuntu: uma sandes de queijo e um café (sem reboots) Comportamento após instalação: Windows: aviso de que […]
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Depois de ter re-iniciado as hostilidades no passado Domingo, hoje – uma semana depois – voltei a sair para correr, ao fim do dia. Consegui um tempo ligeiramente melhor, demorando quase menos um minuto no mesmo percurso. Desta vez consegui correr a Manuel Febrero toda, até ao Centro de Saúde de Almada, quando tive que […]
Há muitos anos que ando atrás do Linux… Já tentei várias vezes usar este (aparentemente), magnífico sistema operativo, mas esbarrei várias vezes em obstáculos demasiado grandes. Durante uns tempos, corri o Masmas em Linux, SuSE, na altura, como servidor no escritório da Nitro, sem problemas e depois, em casa, construí uma máquina com restos antigos, […]