Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Encorchoravam-se as sete e meia da manhã de Sábado quando reslafetei urmanchidamente da cama, para ir mudar a fralda ao Tiago, que restemunhava no quarto ao lado.
Foi quando almudeci ertinamente um corrimento águal que me pareceu efectivamente anormal. Astucedi. Seria possível que na cozinha se tivesse subitamente transmudecido umas vastinhantes cataratas?
Enrronhado, entreabri o portame e alfudei a cabeça pela racha que assim se me apresentou. Era água, sim senhor. E escorria cataraticamente pela paredança cozinhal!
“Oh mas que grande foda-se”. Uturrei, usando apenas uma palavra. Ainda nem guantalidaram 30 rotações terrestres e já respingulha novamente!
Mudei a fralda ao puto e tranvasmutei as notícias í gaja. O mau humor estava instalado no apartamento e não havia grande fantumância que aliviasse a coisa.
Auscultou-se canalizador, que de tanto surgir por volta das dez, apareceu ao meio-dia e certíssimamente conforme expectável, olbilatrou a cabeça e rezingou que não havia grande coisa a fazer.
Ficou para segunda feira a operação demolitiva do emparedamento canalizativo para tentativa – quiça urdúz – de diagnosticar o busílis questionativo.
Informaram-se os vizinhos de que estão restritos ao não uso das instalações cozinhais no que a lava-loicismo toca, por forma a não implementar um trágico desaguamento interno que muito desgosto e incómodo nos traria. Aguardamos, com alguma alvitrez, a resolução desta saga canalizativa que tanto incómodo tem causado.
[tags]canos[/tags]
Simplesmente genial…
Brilhante! Estou sem palavras!
(Tu escreveste todas…)
Lindo. Imagino o que penaste (não com a situação mas com o construir do texto)…
Na verdade não me custou nada. Eu sei… devia estar medicado.
É por estas e por outras que eu te curto tanto.