íšltimas sobre a lei do tabaco

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Foi aprovada a nova lei do tabaco que passa a dar a opção a pequenos cafés e restaurantes de decidirem se querem ser para fumadores ou não-fumadores (ou fumadores que aguentam uma hora sem um cigarro).

Os fumadores defendem que o Estado não tem nada que se meter na nossa vida e proibir o fumo em locais públicos é um abuso de autoridade que pode tornar-se perigoso.

Concordo que o Estado não deva meter-se nas vidas dos cidadãos. Mas lamento que os cidadãos que fumam se metam constantemente na minha vida.

E agora, aqui vai alguma demagogia, só para chatear.

Assim como o Estado não tem que ter nada a ver com se eu acendo ou não um cigarro onde muito bem me apetecer, também não deve ter nada a ver com outras decisões importantes da minha vida:

– Deve deixar imediatamente deixar de ser proibido estacionar em determinados sí­tios e circular em determinadas ruas ou locais públicos. Mas que lata tem o Estado em proí­bir-me de andar com o meu carro onde eu quiser. Ainda para mais, são os meus impostos que pagam as estradas, ruas e passeios!

– É inadmissí­vel que o Estado se imiscua na vida das pessoas ao ponto de as proibir de conduzir embriagadas! É uma falta de vergonha de um Estado opressor e cada vez mais invasor da privacidade do cidadão. É urgente revogar imediatamente todas as leis que visam oprimir o condutor impedindo-o de conduzir o seu veí­culo no estado em que muito bem entender!

– Não há qualquer desculpa para esta hipócrita proibição do assassinato! Porque é que um cidadão insatisfeito não pode ir para o seu local de trabalho com uma caçadeira e limpar o sarampo a 20 ou 30 colegas? Com que autoridade impõe o Estado esta proibição aos cidadãos? Exijo o levantamento imediato da proibição de assassinar outras pessoas, exijo que seja respeitada a minha liberdade de escolha!

– Como pode ser possí­vel que num paí­s supostamente democrático e civilizado, no século XXI, eu ser proibido de construir um bruto prédio de 25 andares na arriba fóssil da Costa da Caparica?! Paisagem protegida? Mas que opressiva invenção do Estado é esta, que me proí­be de edificar livremente num sí­tio que até tem uma bela vista sobre o mar? Não há desculpa para este esmagamento dos meus direitos e liberdades!

Liberdade para todos já! Fim total e permanente de todas e quaisquer proibições imediatamente! Estacionemos sobre passeios, assaltemos farmácias, comamos criancinhas ao pequeno almoço! Fim í  opressão!

[tags]tabaco,nova,lei[/tags]

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17 comentários a “íšltimas sobre a lei do tabaco”

  1. Isto é o Estado a dar a peida e a ceder í s pressões.

  2. brites says:

    Voto em si!
    Há uns posts atrás eu deixei um comentário sobre a opressão sobre as cozinhas dos restaurantes. Mas escrever bem e com piada é outra coisa! Apesar de eu estar tão revoltada com isto, conseguiu fazer-me rir.

  3. opreto says:

    Que raio…tão mas nao aceita os posts pk?

  4. Macaco says:

    Não aceita? Aceita pois.

  5. Angie says:

    e que tal umas aulinhas d português?????? se queres fazer ouvir a tua opinião experimenta ser coerente nas tuas exposições e não cometer tantos lapsos meu caro, assim não vais muito longe!!!! mas concordo que quem fuma não tem o direito de obrigar os restantes a inalar o seu ví­cio, e o estado é quem lucra mais com o dito cujo, não foss ele o maior ladrão de todos e quem mais lucra com os impostos. mas sejamos realistas, se não queres apanhar com fumo, tens bom remédio, vai a concertos como o de f.e.v.e.r., onde não levas com o fumo, mas com as valentes bisgadelas do baixista!!!!

  6. Macaco says:

    Estás a sugerir-me aulinhas de português a mim? Então aqui vão umas dicas para ti: “k” e “que”, não são a mesma coisa. “nao”, leva til no “a” e o sinais de pontuação como o ponto de interrogação e exclamação são para ser usados na quantidade de exactamente um.

    Mais: “bisgadela”, não é uma palavra.

    E finalmente, quando cresceres mais um bocadinho (faltam-te 15 anos para teres a minha idade, por exemplo), talvez compreendas uma coisa chamada “sarcasmo”. Eu sei, é complicado… é preciso estar com atenção a muitas coisas ao mesmo tempo e ter muitas referências culturais.

    É difí­cil aos 19 anos. Dá-lhe tempo.

  7. artur says:

    Esse “angie” é um anjinho mesmo… Aliás, abundam anjinhos desses por estas paragens. Dão-se ao luxo de comentar o português, que é coisa que eles ignoram desde o berço…
    Quanto í  nova lei do tabaco: comprova-se o ue eu digo desde o iní­cio – o estado não está preocupado com a Saúde Pública e limita-se a legislar segundo as pressões polí­tico-económicas. Topa a tabaqueira a querer impor o preço mí­nimo para o tabaco, para que todos fumem ao preço do Marlboro. Hás-de ver uma lei a penalizar-te por não usarem lâmpadas “amigas do ambiente” (o ambiente é aquele gajo que o Al Gore inventou…)

  8. Macaco says:

    Pois.

    E agora estou a meio do novo do Michael Moore: “Sicko”. Com todos os descontos que se devem dar ao Moore, que é um bocado sensacionalista, o filme está a dar-me voltas ao estí´mago.

    O pobre do homem quase que se desfaz em lágrimas quando ouve falar dos sistemas de saúde gratuitos do Reino Unido, ou França (ou Portugal, onde ele não veio, mas teria reacção semelhante).

    O sistema de saúde americano é o exemplo acabado de uma polí­tica nacional regida pelo interesse económico das seguradoras e farmacêuticas. Mesmo sabendo como é, ver o filme é opressivo.

  9. art Correa says:

    A ver; temos 1) proibí­do fumar em todos os lugares publicos fechados. 2) Os restaurantes podem ter escolha de fumar ou não fumar (não tinham já?)
    Então.. um restaurante não é um lugar público? Ou é uma casa particular a partir do momento que o proprietário permite fumar?
    Diz a lei também que desde que seja aceitável a qualidade do ar nesses lugares o proprietário pode decidir se quer que o seu estabelecimento seja totalmente fumador. Mas … quem controla o ar desses lugares? O cliente? A polí­cia? O governo? E se eu lhes disser que um snack bar com 20 metros quadrados tem um ar impestável e doentio? O que acontece então?
    A mim parece-me que a maioria (que é não fumadora) passa a í­r a restaurantes com mais de 100 metros quadrados e deixa-se os que optaram por se fumar por (serem pequenos) para salas de chuto..

  10. sala de chutos says:

    e ..ai ..pessoal!!!! vamos ter salas de chutos …SERA EM TODOS OS RESTAURANTE COM menos de 100m2…mais concentraçao de fumos e tal!!!bora la people tudo a consumir!!!!!!iupiiiiiii

  11. Joana Sousa says:

    sou fumadora ha mais de sete anos, e sempre manti o cuidado com os nao fumadores, penso que esta nova lei é demasiado radicalista. não me parece que esta tenha sido a melhor solução, e de certeza que ainda irá correr muita tinta!

  12. Macaco says:

    Por mim, desde que não corra fumo…

  13. Viciado says:

    Brada aos ceus, os fantasticos legisladores deste paí­s, dizem 100m2, mas não definem nenhuma formula matemática que diga os metros cubicos de ar a serem retirados por metro quadrado, para piorar os aparelhos de medição só vão “aparecer” lá para 2009.
    Até lá vai-se arrecadando umas multas aqui e ali (ajuda sempre), e aumenta-se o imposto sobre o tabaco (para ajudar ainda mais).
    Os não fumadores “cantam victórias”, mas não entendem o quanto enganados estão, vejamos:
    – Se a preocupação do Estado fosse para com a saúde nacional (já para não mencionar os encerramentos de hospitais, etc…), acabava, ou melhor, proibia a comercialização de tabaco em Portugal, tornava o produto ilegal, isso sim era estar verdadeiramente preocupado com a saúde nacional. Mas não, lá se iam os preciosos €uros, dos que contribuem por opção.
    – Por outro lado, vamos imaginar que os fumadores, nos quais me incluo, largam todos tão “famigerado” vicio, deveria ser lindo e muito mais equitativo, pois se os lindos €uros não aparecerem, o Estado vai ter que aumentar a carga fiscal por certo, e para todos até para os cantores da moda, e coitados dos reformados que também andam por ai cantar de felicidade por poderem fazer uma queixa por telefone, como se fosse a dadiva divina do poder de lixar o proximo. Bem verdade seja dita se todos deixarmos de fumar, os que fumam pagam menos impostos, os restantes, os agora de telemovel em punho, os super sensiveis, que não se importam de ir jantar a casa de um amigo que fuma e não reclamam até irem depois ao café e o amigo saca do cigarrito para que finalmente caia o carmo e a trindade, esses pseudo radicais anti tabaco por certo passariam a contribuir mais em termos de impostos.

  14. Macaco says:

    Continuas a não perceber. Eu não quero saber de leis, de impostos ou sequer de saúde para absolutamente nada.

    Eu quero é estar em paz onde me apetecer sem ter que respirar fumo. Ponto final. Não é porque me faz mal í  saúde, é porque me incomoda, chateia, cheira mal, etc, etc.

    Capicce?

  15. Viciado says:

    Meu caro o melhor sitio é no meio do Alentejo entre oliveiras, pois que por certo o fumo dos automoveis as fabricas etc e tal, e se quisermos ir mais longe, podemos mesmo falar na posição hipocrita de quem mete o selo vermelho e vende tabaco, na minha optica a posição espanhola(embora não os grame) é muito mais sensata, vejamos desponibilizaram a custo zero medicamentos e e apoio medico, aqui em portugal xarope uma simples embalagem 80 euros, desculpem-me os leitores mas é de bradar, mais o DONO do estabelecimento deve ser, tal como nos nuestros hermanos, soberano anunciando se o estabelecimento é ou não para fumadores por forma a que os não fumadores não se possam vir a queixar de serem fumadores passivos. Qunato í  resposta dáda ao meu post, tudo na vida é politica, e quanto a odores À milhentos fora o tabaco que incomodam milhares, assim sendo deveriamos era ficar todos enclausurados em casa e claro uma habitação um residente, pois maus oderes e coisas que fazem mal í  saude de todos í  mesmo o que não falta.
    Em resposta ao “Capicce” e bom português, entendo a tua posição, todavia falsos moralismos não aceito.
    Os melhore cumprimentos a todos os leitores.

  16. Macaco says:

    Falsos moralismos não encontras aqui. E eu não represento a opinião de mais ninguém, só a minha. Nos comentários poderás ler outras, mas isso é com quem comenta.

    Não me parece lógico comparar o odor de um mau perfume ou de suor com um fumo que entra nos pulmões. É a diferença entre andar de metro em hora de ponta e gramar um pivete a cebola ou estar numa garagem subterrânea a respirar monóxido de carbono dos escapes.

    Quanto í  soberania dos “DONOS” (sic) dos estabelecimentos… oh meu amigo, se não houvesse regras de produção de alimentos, higiene em locais de preparação de refeições, acondicionamento das mesmas e muitos, muitos etcs, havia de ser bonito.

    Era fixe: eu sou dono, eu decido se coço ou não os tomates com as mesmas mãos com que te faço uma sandes de fiambre.

    (e o pior é que coçam na mesma, assim como, apenas uma semana depois da nova lei, já surgem bares e cafés onde se fuma í  revelia da dita).

  17. Viciado says:

    Claro que encontro bastará dizer-se que não se quer saber de politica e opinar, politica não quer dizer propriamente partido A,B ou C, eu sou um animal politico, ou não estaria a discutir pontos de vista, quanto í s liberdades de opção, são efectivamente as mais validas, quando um “puro” vir uma plaquinha azul só entra se assim o entender, é no entanto lamentavel que se observe a opinião “publica”(só aparece a manipulada), quanto ao cerne da questão da defesa da saude publica, pois é duma pequenês diabolica quando se vangloriza um mal menor e estão-se nas tintas para grandes males que nos afectam a todos, muitas vezes com o preço de uma vida perdida, para esses assuntos o chico esperto citadino, o revolucionário do telélé em punho nem sequer emite opinião, para ajudar continua a “mamar” com os escapes da cidade pois são por certo menos poluentes e menos projudiciais í  saude que a cidade inteira a fumar.

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