Desde que comecei a usar o iTunes que fiquei viciado. Nunca tinha tido paciência para organizar a minha biblioteca de música (meloteca?), mas com o iTunes a coisa mudou. A começar pelo “keep organized”, que me põe a música toda numa directoria, sem ter que andar í cata de ficheiros, nem arriscar-me a estragar tudo por acrescentar um disco ao sistema e depois por todas as opções de organização disponíveis: playlists, smart playlists e rating.
Ora… para usar um sistema de rating, é preciso dar-lhe significado. E como o significado das estrelinhas, tão prevalente em sistemas de qualificação de conteúdos, não é universal, cada um tem que dar o valor que bem entender í s suas estrelinhas (isto quase parece poético).
Então, como organizo as minhas estrelas, no iTunes?
Uma estrela
Dou uma estrela a música má, daquelas que um gajo guarda porque é tão piroso que tem piada, ou porque pode querer mostrar a alguém mais tarde.
Também é possível ter um álbum inteiro com faixas más lá no meio, a que dou uma estrela, mas que não apago porque quero ficar com o álbum completo.
Finalmente, dou uma estrela a sound clips e coisas assim, cuja qualidade não me interessa, mas que ficam marcados como não sendo necessariamente música.
Por exemplo: “My lord”, do Horace Andy – odeio a voz deste gajo que, na minha humilde opinião, destrói muitas músicas dos Massive Attack que podiam ser fabulosas; “Run”, dos Air – SECA! ou “This used to be my playground”, da Madonna… aliás, acho que vou mas é apagar isto, o que raio está aqui a fazer?!
Duas estrelas
Dou duas estrelas a música “audível”. São geralmente faixas que não gosto particularmente de ouvir, mas que não ferem os meus tímpanos e que, especialmente no contexto de um álbum, se aceitam razoavelmente bem.
Exemplos: “Hello”, do Prince: sintetizadores irritantes e harmonias maradas, não é uma das suas melhores faixas, mas tipicamente Prince daquela época;Â “Stand by me”, dos Oasis: típico pop de 3 acordes e com demasiado sabor a déja vu, mas ocasionalmente audível – aliás, Oasis só mesmo ocasionalmente; “Sound and Vision”, do David Bowie: mais uma daquelas faixas não fantásticas, mas aturáveis, sobretudo numa sessão Bowie-only, o pior aqui é mesmo a produção, tornando a música irritante para os ouvidos, com demasiados agudos.
Três estrelas
Com três estrelas ponho a música boa. Tudo o que é bom, se ouve bem e não chateia mas que, apesar de tudo, ainda leva uns skips valentes e não merece ir parar í s playlists de “agora é que eu vou mesmo ouvir música”.
Exemplos são “You’ve got her in your pocket”, dos White Stripes, “Doughnut song”, da Tori Amos, “The church of what’s happening now”, da Sia, “Head”, do Prince ou “Abra cadaver, dos Hives. Mas estes são poucos exemplos… há muitos mais.
A categoria de três estrelas é provavelmente a mais populada da minha library.
Quatro estrelas
Com quatro estrelas tenho música excelente. Faixas que raramente são passadas í frente, que dão gozo ouvir, fazem um gajo dançar e/ou cantar, batucar na mesa e, no geral, gozar que nem um porco.
Por exemplo “Past the mission”, da Tori Amos feat. Trent Reznor (Under the pink continua a ser o meu álbum de referência da Tori); “Jambi”, dos Tool, uma faixa com uma intro verdadeiramente “fuck yeah”; “Tearjerker”, dos Red Hot Chili Peppers, uma música que soa a California por todos os lados; “Another one bites the dust”, dos Queen – provavelmente uma das linhas de baixo mais conhecidas do mundo ou “St. Anger”, dos Metallica.
Em bastante menos quantidade do que as faixas de três estrelas, as de quatro são provavelmente o grosso da minha audição diária.
Cinco estrelas
Se três estrelas representam música “boa” e quatro, “excelente”, para que servem as cinco estrelas? Servem para música perfeita, claro.
Faixas que posso meter numa playlist e nunca fazer skip a nada. São aquelas faixas que posso por em repeat e ouvi-las 15 vezes seguidas sem me cansar. São faixas que excitam, emocionam e divertem a um nível inultrapassável.
Música que causa reacções neurológicas involuntárias, movimentos espasmódicos corporais e emissão de sons guturais e ocasionais gritos de contentamento.
São apenas 565 faixas, de um total de 7.535, mas são 565 que valem a pena, como “This is the sea”, dos Waterboys, cuja letra – estou convencido – foi escrita para mim (até acerta na minha data de nascimento); “Seven nation army”, dos Whitestripes, com uma das melhores linhas de baixo de tempos recentes… que nem sequer é de baixo, porque é tocada numa guitarra com um octaver; “Blood roses”, da Tori Amos – provavelmente a melhor música rock com cravo que já ouvi; “The Grudge”, dos Tool, que só apetece chamar nomes ao Danny Carey; “Anarchy in the UK”, dos Sex Pistols – a definição de punk; “Karma police”, dos Radiohead – simplesmente brilhante ou o imortal “Shine on you crazy diamond”, dos Pink Floyd, que mostra como é que se faz rock progressivo.
E isto, claro, é a minha música no escritório. Em casa tenho mais, mas mais í balda, confesso.
Coloquei um post sobre a nova lei do tabaco, já de flak jacket e capacete, porque já sei como é. O meu pai, que é um fumador a sério (e não uma dessas bichas de cigarro a queimar na ponta dos dedos só para compor a pose), respondeu-me.
Logo aí, a coisa complica-se, porque o meu pai é um fumador exemplar: não o vejo fumarum cigarro há meses, porque não fuma ao pé de mim, porque sou asmático e/ou porque não gosto, não o vejo fumar nos restaurantes, nunca o vi sequer pensar em fumar ao pé do neto.
E o meu pai tem 54 anos e não é especialmente pateta a fumar – fuma e pronto. Mesmo assim, mantenho que fumar é pateta, assim como usar o boné com a pala para trás, ou os óculos escuros pendurados pelas hastes no pescoço. É um gesto que me parece pateta, que hei-de eu fazer?
Aqui vai o comentário e os meus pensamentos sobre o assunto:
“É conhecida a nossa divergência quanto a esta questão do tabaco. Ora aqui vai uma longa citação de um artigo de João Pereira Coutinho, publicado no Expresso de sábado passado: “Em 1959, o filósofo Isaiah Berlin publicou um ensaio que se transformou em peça clássica do pensamento político. Intitula-se “Two Concepts of Liberty”
E pronto: liberdade. Não se pode falar de tabaco sem falar de liberdade. A liberdade… de quem fuma. Sempre a liberdade de quem fuma, nunca a de quem não fuma. O meu pai, que é uma pessoa invulgar (o oposto de vulgar), preocupa-se de facto com a liberdade de quem não fuma. Mas ele está tão sozinho que nem conta e é por isso que eu continuo a escrever textos sobre fumo e fumadores.
e, para resumir uma longa conversa, Berlin escrevia que, historicamente falando, é possível divisar dois conceitos de liberdade que, semelhantes na aparência, acabam por evoluir em sentido contrário. De um lado, o conceito de liberdade ‘negativa’, caro aos liberas clássicos (como Stuart Mill), e que procura definir o espaço onde eu posso agir sem a coação de terceiros. Do outro, o conceito de liberdade ‘positiva’, onde a precoupação já não está no espaço do agente, mas na acção do agente: uma acção considerada livre se for racional.”
Ora, tu consideras pateta fumar – logo, estás de acordo que o Estado imponha proibições a quem fuma.
Não é assim. Eu considero pateta fumar. Ponto. Essa percepção (que é recente), nada tem a ver com a minha posição em relação ao fumo ou sequer í lei anti-tabaco.
Mesmo que fosse completamente indiferente a quem fuma e onde, continuaria a achar o gesto de fumar, uma patetice. Como vestir coletes fluorescentes nos bancos dos carros ou usar bolsas de cintura ao pescoço.
Eu não estou de acordo com a acção do Estado neste caso. Eu acho que as coisas deviam ser auto-reguladas. Sinceramente, acho mesmo. E sou completamente a favor da despenalização da sociedade até ao limite do razoável (homicídio, por exemplo, parece-me pouco razoável que seja despenalizado). Também sei que o que é razoável é discutível.
Mas se há coisa que aprendi com o meu pai é: “este povo não presta”. E se me perguntares: então mas não estas contente que a lei tenha passado. Eu respondo: sim! muito! aleluia!
No entanto, consideras que não faz sentido, por exemplo, punir sacar coisas da internet porque também achas pateta a história dos direitos de autor.
Mais ou menos. Não acho pateta os direitos de autor, mas acho pateta as restrições impostas sobre os consumidores para os defender (aos direitos de autor). Uma coisa é ser ilegal copiares um disco para o venderes, outra coisa é não conseguires sequer tocar um disco que compraste, porque o teu leitor de discos não é do fabricante amigo da editora de música.
Mas essa é outra conversa, claro.
Quer dizer: o conceito de liberdade modifica-se, para ti, consoante a acção.
Errado. O meu conceito de liberdade mantém-se: a liberdade de eu estar, ser e agir como quero. E essa liberdade inclui ouvir a música que me apetece e inclui não fumar. Por um lado, alguém vai ter que inventar alguma forma de me fazer pagar pela música e por outro, alguém vai ter que apagar um cigarro.
Mas o que a indústria discográfica e os fumadores partilham, esses dois grupos de fachos sem vergonha, é a velha máxima “estás mal, muda-te”. Não consegues tocar os nossos discos protegidos? Compra o nosso novo leitor. Não gostas de fumo? Vai-te embora. Continua JPCoutinho: “um dos exemplos mais explícitos do abuso está, naturalmente, no combate ao tabaco (…)
“Naturalmente”, para o JP Coutinho que, sou quase capaz de apostar, é fumador. Ou será apenas um grande defensor da liberdade?
E não é por acaso que a Alemanha nazi – um regime totaltário e ateu – se notabilizou nas campanhas anti-tabágicas, que sobreviveram ao Reich e são hoje repetidas por papagaios sem vergonha.
Xiça! Já vamos nos Nazis! Lá está o espírito de Fumador Revolucionário Oprimido de que o J.P. Coutinho, obviamente, sofre. Os não fumadores são Nazis e infiltram-se nas mais altas esferas do Estado, para fazer passar leis opressivas, anti-tabaco.
Lérias.
Tou-me bem cagando para se os Nazis eram anti-tabaco, porque eles acima de tudo eram uns hipócritas de merda. Odiavam judeus, mas depois tinham a Joy Division e tinham relações sexuais em barda com judias. Afinal, já não eram assim tão impuras que não merecessem um pouco de bockwurst germânica.
Mas o combate aos fumadores, e as medidas iliberais que o Parlamento aprovou sem um espirro de hesitação, é também a forma mais velha de negar aos seres humanos o que é autenticamente deles: a possibilidade de viverem por sua conta e risco, assumindo as rédeas da sua própria mortalidade”.
É sim, senhor, ou como diz o meu amigo Gustavo: não devia ser obrigatório o uso de cinto de segurança, porque se tu quiseres arriscar-te a morrer num embate a 50 km/h, tens todo o direito. É por isso que acho que o Estado não deve proibir nada: nem o álcool, nem o tabaco, nem as drogas e aliás, até devia ser possível entrar numa farmácia e comprar qualquer medicamento, sem receita médica. Olha que porra, se eu quiser tomar um medicamento, porque é que tenho que ter um papelinho passado por um especialista qualquer na matéria?
Continuo a insistir, porém: eu não gosto de fumo de cigarros, menos ainda de charutos e cachimbos e gostava muito de nunca mais, em toda a minha vida, os ter que inalar.
E não é só fumo: maus cheiros, por exemplo. Mas o que se pode fazer? Instituir uma lei do duche obrigatório? Olha… se calhar era preciso, tendo em conta a quantidade de pessoas, inteligentes, cultas, educadas e profissionais com que me cruzo diariamente e que cheiram a suor retoiçado de cinco dias.
O Estado deve obrigá-las a tomar banho? Não.
Eu ficaria feliz se eles fossem obrigados a tomar banho? Sim.
Eu não me sinto mal por ter estas ideias contraditórias? Não.
Por mim, repito o que já digo há muito tempo: o facto de ser o Estado a decidir o que faz bem ou mal í minha saúde, é muito perigoso. Não se pode, depois, pedir que o Estado não se meta nas nossas vidas privadas. É isto que está em jogo com as leis proibicionistas (do álcool, do tabaco, dos bons costumes, da sexualidade ‘normal’, etc, etc).
Estamos, afinal, de acordo. Mas eu continuo a achar que:
Fumar é pateta
Pessoas que têm acesso í imprensa e podem escrever artigos de opinião sobre o que lhes der na gana já me enjoam. Porque é que me há-de interessar a opinião do J.P. Coutinho, se ele se está cagando para a minha?
O Estado não se deve meter na vida de ninguém, decidir sobre a vida e a morte, a saúde e a doença
Fumo de tabaco é incómodo, desagradável, mal cheiroso e irritante
Os fumadores não são capazes de falar sobre tabaco de uma forma isenta e raramente vêm o ponto de vista dos não fumadores. Além de que são incapazes de não referir as palavras nazismo, fascismo, liberdade e a preferida: “direitos”.
Não sei qual é a solução para esta desavença entre fumadores e não fumadores, mas sei que talvez haja alguma verdade nos métodos do velho oeste e do duelo ao meio-dia.
A nova lei do tabaco já foi aprovada na generalidade, sem votos contra. Curiosamente, o partido ecologista absteve-se. Não percebo para que serve um partido ecologista.
Nos últimos meses a minha opinião sobre o acto de fumar modificou-se ligeiramente: costumava achar que isso é com cada um, desde que não me chateiem. E é verdade, mas acrescento um detalhe: epá… é tão pateta, fumar. O que é que eu hei-de fazer? Parece-me pateta. Não tem nada a ver com ser um feroz anti-tabagista, ou alguma espécie de auto-nomeado salvador do pulmão alheio, cheio de convicções e superioridade moral… simplesmente a coisa parece-me pateta.
Assim, só: pateta. Não é estúpido, nem idiota, nem horrível, nem destruidor de vidas, nem assassino de criancinhas, mas sinceramente… pateta.
Ai o meu cigarrinho, na pontinha dos dedinhos, olha a minha pose, olha o meu fumo, envolvendo-me numa névoa de mistério e sedução… Olha só como pareço um poeta, ou um escultor, ou assim, ou uma estrela de rock, ou uma socialite (tudo depende da posição do cigarro na mão), olha, olha! Pareço um fadista da Mouraria, assim com a coisa ao canto da boca.
É ou não é pateta?
Agora outro detalhe. Li no site da SIC:
“O deputado do CDS/PP Hélder Amaral afirmou que a nova lei irá penalizar mais os fumadores de cigarros do que os consumidores de cocaína, atribuindo-lhes multas mais pesadas quando estes praticarem o vício.”
O que faz pensar, ao senhor Hélder Amaral, que os viciados em nicotina são melhores que os viciados em coca? Ou que os segundos são piores que os primeiros? Porquê esta comparação? Parece-me que deve ser inspirada na campanha das novas oportunidades… parte do princípio que consumidores de cocaína não têm valor nenhum e depois faz a sua afirmação (provavelmente, porque acha que o cigarro entalado entre o indicador e o polegar, virado para a palma da mão, lhe dá um estilo de artista Belga dos anos 60).
E o mais irónico é que se eu snifar coca na mesa do meu restaurante favorito, não incomodo ninguém. Mas a coca também é uma droga um bocado a atirar para o fashion, não é? Também há vários acessórios e maneiras de snifar e poses que se podem adoptar no momento.
Pode-se snifar í agarrado, ou í high-society, com um tubinho de aço cirurgico.
Não… nada disto é hardcore o suficiente. A única droga que merece respeito é o cavalo: é feio, é sujo, obriga í perfuração do corpo e deixa o consumidor num estado verdadeiramente lastimoso em pouco tempo. Ninguém no seu devido estado de sanidade mental consumiria heroína para ter estilo.
Bom e daí… estou a pensar nuns garrotes fabulosos, em veludo azul, com o logo da Chanel e umas seringas-design, provavelmente desenhadas pelo Jean-Paul Gaultier. Olha que…!
Aprende-se hoje mais na TV do que “antigamente”. Uso o antigamente aqui entre aspas, porque “antigamente” não é propriamente uma expressão adequada a uma invenção que tem pouco mais de cem anos de História.
Hoje em dia a qualidade das séries de televisão é superior, como já foi dito até í exaustão por centenas de pessoas em todo o mundo. Porém, há muitos anos atrás, quando uma boa série de televisão era uma coisa rara, aprendi uma coisa com essa forma prevalente de entretenimento.
A série em questão chamava-se “Beverly Hills 90210” e o que eu aprendi foi o código postal de Beverly Hills. Para os mais distraídos, é 90210.
Tudo isto para dizer que criei hoje o meu segundo user na PS3 e decidi que se chamaria Peter Bogdanovic e que vivería em Beverly Hills. Criada a conta na máquina e na PlayStationNetwork, foi hora de marchar até í playstation store americana e sacar vários demos que não estão disponíveis na “nossa” ps store.
A coisa funciona lindamente e planeio em breve chular as lojas australiana, inglesa, japonesa e chinesa, que creio são as que me restam.
Sinceramente, do que saquei, o Virtual Tennis e o Ninja Gaiden Σ foram os que mais me divertiram. O NBA2007 está fantástico, mas achei-o frustrante, tendo perdido vários jogos de seguida com apenas um ou dois cestos marcados. Saquei também um jogo de guerra automóvel, de cujo nome não me lembro e que me fez pensar que, sinceramente, desde o Carmageddon original, não valia a pena terem-se chateado com esse estilo novamente. Havia ainda um jogo de mechs, que é coisa que me dá sono e um de Baseball, que nem me dei ao trabalho de fazer download.
Tiago, sejamos francos. És um puto fantástico e toda a gente te adora. És giro, tens um cabelo porreiro, umas mãos bestiais e fazes uns sorrisos que deixam um gajo completamente desarmado.
Mas… meu filho… quando não me deixas dormir, só porque te apetece, há alturas em que, sinceramente, só me apetece apertar-te o pescocinho ou dar-te umas estaladinhas. Sim, porque não penses que isto de ser pai é só amor e poesia, há alturas em que me deixas í beira de um ataque de fúria.
O que te vale é que te arranco da cadeirinha, pronto para te partir os bracinhos e tu páras de berrar e sorris-me com a boca toda e eu fico completamente abananado e já não me lembro do que ia fazer a seguir (ia sovar-te, meu filho).
Meu grande porco, tão pequenino e já tão manipulador!
Desde que comecei a usar o iTunes que fiquei viciado. Nunca tinha tido paciência para organizar a minha biblioteca de música (meloteca?), mas com o iTunes a coisa mudou. A começar pelo “keep organized”, que me põe a música toda numa directoria, sem ter que andar í cata de ficheiros, nem arriscar-me a estragar tudo […]
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