Em casa, a ouvir rádio, e a ouvir o senhor a recomendar que se ficasse em casa, e a ver o meu pai sair porta fora. Tinha 5 anos. E lembro-me bem, quer do dia propriamente dito quer dos tempos que se seguiram.
A escolinha onde andava era engraçada, metade dos miúdos eram “normais” e eram a camuflagem para os outros, que eram filhos de presos políticos. Foi uma festa grande, nos dias seguintes. A escola chamava-se (chama-se?) Giroflé, e era na zona da Estefânea.
Ainda não nascera… Mas recordo-me da minha mãe a contar-me como fora. Ensinou-me algumas das canções emblemáticas e disse que um dia alguns portugueses fizeram uma revolução a partir da qual podíamos dizer o que pensávamos e que conseguiram fazê-lo sem balas mas com cravos. Tinha 6 anos e lembro-me de ter ficado maravilhada…
felizmente não era nascido, e deste modo posso-me gabar que não fiz parte dessa arruaçada, pois saímmos de um regime que nos roubava a liberdade para emtrar num regime de oportunistas chulos e vigaristas
O que tu precisavas era de passar uns meses no Tarrafal, meu totó. Vê-se mesmo que nasceste depois do 25 de Abril, diz-me lá… que fraldinhas preferes, Etapas ou Etapas Plus?
Pois tu deves ser algum político corrupto ou algum parasíta com uma reforma churuda dada pelos chulos do 25 de abril, se tivesses que limpar o suor da testa para ter uma vida mínimamente digna e não morrer de fome, talvez chegásses a conclusão que quem tem governado o país são uns autenticos esploradores e ditadores sínicos. Mas probavelmente és um deles por isso falas assim seu pandilha
Esse comentário demonstra bem os vossos idiais do 25 de Abril, com omal dos outros posso eu bem. Ando na escola da vida, tenho os estudos que pude tirar porque no portugal demorático que tu e outros mais defendem nem todos tem as mesmas óportunidades. Já agora posso-te dizer a minha profissão, sou técnico de manutenção mas se fosse varredor de ruas pedreiro ou empregado de limpeza nas perderia dignidade nem o direito o ser respeitado como outro cidadão qualquer, dinheiro e sabedoria ninguém é obrigado a ter, por isso a vossa maneira de pensar por si própria já e ditadora Agora fáz lá a correcção ortográfica senhor culto.
Maneira subtil de perguntar a idade aos leitores e leitoras hein? Gostei do entusiasmo inconfundivel na resposta do teu pai a esta pergunta . ransmite-lhe por favor que gostaria de ler tambem a sua resposta ao teu comentário sobre os sindicalistas e suas fraquezas intestinais.
em Moçambique, um pouco mais velho só.
Em casa, a ouvir rádio, e a ouvir o senhor a recomendar que se ficasse em casa, e a ver o meu pai sair porta fora.
Tinha 5 anos. E lembro-me bem, quer do dia propriamente dito quer dos tempos que se seguiram.
A escolinha onde andava era engraçada, metade dos miúdos eram “normais” e eram a camuflagem para os outros, que eram filhos de presos políticos. Foi uma festa grande, nos dias seguintes. A escola chamava-se (chama-se?) Giroflé, e era na zona da Estefânea.
Ainda não nascera… Mas recordo-me da minha mãe a contar-me como fora. Ensinou-me algumas das canções emblemáticas e disse que um dia alguns portugueses fizeram uma revolução a partir da qual podíamos dizer o que pensávamos e que conseguiram fazê-lo sem balas mas com cravos. Tinha 6 anos e lembro-me de ter ficado maravilhada…
1 ano e pico… e também em Moçambique. Lembro-me, mais tarde, dos frelimo , Macondes de cicatrizes rituais e kalashnikovs…
a pegar em ti ao colo e a gritar-te: “O Marcelo caiu! O Marcelo caiu!”; suponho que devas ter pensado: “quem raio é que será o Marcelo?”
Nesse caso corrigo “no berço” para “ao colo do meu pai a pensar: quem raio será o Marcelo?”
Algures na Estrada das Barrocas, na Cova da Piedade… com 5 mesinhos…
felizmente não era nascido, e deste modo posso-me gabar que não fiz parte dessa arruaçada, pois saímmos de um regime que nos roubava a liberdade para emtrar num regime de oportunistas chulos e vigaristas
O que tu precisavas era de passar uns meses no Tarrafal, meu totó. Vê-se mesmo que nasceste depois do 25 de Abril, diz-me lá… que fraldinhas preferes, Etapas ou Etapas Plus?
Pois tu deves ser algum político corrupto ou algum parasíta com uma reforma churuda dada pelos chulos do 25 de abril, se tivesses que limpar o suor da testa para ter uma vida mínimamente digna e não morrer de fome, talvez chegásses a conclusão que quem tem governado o país são uns autenticos esploradores e ditadores sínicos. Mas probavelmente és um deles por isso falas assim seu pandilha
Huh, não, sou designer, trabalho no SAPO. E tu? Em que escola andas?
Não deve ser numa muito boa porque não sabes escrever “exploradores”, que é com “x”, nem “cínicos”, que não se escreve com “s”.
Já para não falar que o significado de cínico neste parágrafo está um pouco descontextualizado. Mas pronto.
Esse comentário demonstra bem os vossos idiais do 25 de Abril, com omal dos outros posso eu bem.
Ando na escola da vida, tenho os estudos que pude tirar porque no portugal demorático que tu e outros mais defendem nem todos tem as mesmas óportunidades.
Já agora posso-te dizer a minha profissão, sou técnico de manutenção mas se fosse varredor de ruas pedreiro ou empregado de limpeza nas perderia dignidade nem o direito o ser respeitado como outro cidadão qualquer, dinheiro e sabedoria ninguém é obrigado a ter, por isso a vossa maneira de pensar por si própria já e ditadora
Agora fáz lá a correcção ortográfica senhor culto.
Maneira subtil de perguntar a idade aos leitores e leitoras hein?
Gostei do entusiasmo inconfundivel na resposta do teu pai a esta pergunta . ransmite-lhe por favor que gostaria de ler tambem a sua resposta ao teu comentário sobre os sindicalistas e suas fraquezas intestinais.