Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Aproxima-se o fim de três semanas completamente diferentes de tudo o que vivi até aqui. No dia 11 de Março, nasceu o Tiago, de cesariana, depois de umas horas í espera que ele se aventurasse a sair cá para fora sozinho.
Foi um dia de Sol, que quase parecia Primavera a sério (embora ainda fosse oficialmente Inverno). Desde então ficou novamente frio e ontem até choveu. É quase como nas histórias, em que o bebé nasce e o Sol brilha e todos estão felizes.
E estão.
Estamos todos muito felizes com a chegada do Tiago. Filho, neto, primo, sobrinho e até bisneto! Família e amigos a pontapé, sempre presentes e prontos para lhe dar tudo o que ele precisar: amor, carinho, apoio e, claro… montes de roupas e brinquedos. :-)
A primeira semana não foi muito fácil. Tinha que deixar a Dee e o Tiago no HGO todos os dias e vir para casa sozinho. Custou-me. Não tanto por mim, mas mais por eles, sobretudo pela Dee – porque sabia que não estava a ser fácil.
Foram os meus cinco dias de licença. É uma licença para os pais, quase sarcasticamente apelidada de “licença de cinco dias” (not joking), pela Segurança Social, ou, como eu gosto de lhe chamar, as SS.
As duas semanas que se seguiram, já com a minha família em casa, foram de férias. Têm sido dias diferentes: sem grande coisa para fazer, sem ser olhar para o Tiago, beijar o Tiago, pegar no Tiago, fotografar o Tiago, dar banho ao Tiago.
É novo, é diferente, mas ao mesmo tempo é tão natural, que simplesmente… faz sentido. Foi como eu expliquei: o Tiago demorou quase 20 anos a ser feito, não foi produto de nenhuma obrigação, mas puramente de amor.
É por isso que ele é tão bonito. Não é só de genes que a coisa é feita. O miúdo é amor em estado sólido.
Perdoem-me se estou a ser lamechas, mas agora já não há nada a fazer. São coisas que se sentem e que são incontornáveis: além de tudo o que o Tiago significa para mim, há ainda um sentimento muito forte de que ele é parte de nós os dois e que nós somos parte dele.
Talvez quando ele me estampar o Mercedes eu mude de ideias.
[tags]Tiago,licença,férias,rotina,trabalho,amor,Dee[/tags]
Dude, muito boa essa conclusão. Nem imaginas a gargalhada que mandei.
Não te preocupes com isso, que se sair ao pai, vai se um gajo com bue de juízo :)
quem diria que serias capaz de escrever um texto como este, sem sarcasmos (enfim, exceptuando aquela da SS)? as coisas têm outro significado, quando algo de tão importante nos acontece na vida, como é o facto de termos um ser humano, feito por nós, e vai ficar í nossa guarda para sempre (mesmo se estampar o mercedes…)
Lindo lindo lindo… estão todos de parabéns! O Tiago também é um tipo com sorte, tem uns pais 5*.
dá gosto ver-te tão embevecido. estas coisas nos gajos tocam me particularmente… ;-) Bjs e mais uma x, tudo de bom.
PS: arranja lhe antes um Uno ou assim para os primeiros tempos. se ele tiver de o estampar sempre sai mais barato. e deus te livre de passares por isso.
Idiota é os 5 dias contarem com os dias inuteis (? para eles porque para mim são os mais uteis). A minha miuda nasceu numa sexta-feira o que tirou a possibilidade de passar mais dois dias com ela.
Isso ainda é assim?
NMerdas: não sei, sinceramente, porque como o Tiago nasceu a um Domingo, eu tirei de segunda a sexta. Sei que a licença adicional de 15 dias a que tenho direito no fim da licença da mãe é de dias “inúteis”.