Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Já várias pessoas me tinham aconselhado a ver uma série de TV chamada «Dexter». Nunca tinha experimentado, não por não confiar nos conselhos dessas pessoas, mas simplesmente porque é difícil de gerir a quantidade de séries que tentamos ver, no tempo limitado de que dispomos: House, Bones, Jericho, Heroes, 24, Lost, Battlestar Galactica, Dead like me, Nip/Tuck, etc.
Finalmente, o Pecus emprestou-me a série e como ela ficou rapidamente nas minhas mãos e disponível para ver, aproveitei.
Estou completamente e inalteravelmente viciado.
A série é tanto melhor quanto não se faz ideia o que esperar da dita. Com um nome como «Dexter», a única coisa que me ocorria era o desenho animado da Cartoon Network: «Dexter’s Lab» e portanto não tinha qualquer ideia pré-concebida sobre a série que não envolvesse um pequeno cientista ruivo.
Desaconselho a leitura a quem nunca viu, a partir deste ponto.
E o mais curioso é que a série é efectivamente sobre um cientista ruivo.
Dexter Morgan, desempenhado por Michael C. Hall (o David de «Six feet under»), é um especialista forense da polícia de Miami. Mais especificamente, especialista em sangue: análise do dito e das suas formas e manchas, quando é espalhado em cenas de crime.
Mas há algo mais interessante sobre Dexter: ele é um serial killer. Adoptado por um polícia que cedo se apercebeu dos impulsos assassinos do seu filho adoptivo, Dexter cresceu sob o “código de Harry”. Harry, o tal polícia, ensinou Dexter a manter-se dentro da sociedade: integrado e aparentemente normal, dirigindo a sua necessidade de matar exclusivamente contra criminosos que escapam por entre as malhas do sistema.
E é assim que, durrante o dia, Dexter ajuda a polícia de Miami a capturar criminosos, com a sua ciência e, durante a noite, captura os seus próprios malfeitores e os faz em pequenas postas.
A série é mais um belo exemplo de como a fasquia da qualidade se elevou, em termos de televisão, nos últimos anos. Scripts excelentes, diálogos impecáveis, bons personagens, fotografia irrepreensível, realização perfeita e – de entre um leque de bons actores – Michael C. Hall é um Dexter brilhante, de olhar vazio, fingindo emoções para parecer normal e integrado, só o vemos sorrir com verdadeiro prazer ao fim de sete episódios.
A série é baseada numa colecção de livros – mais um traço usualmente cinematográfico, que vemos passar para a TV com sucesso – de Jeff Lindsay (pseudónimo), sendo a primeira season de 12 episódios baseada no primeiro romance da colecção: «Darkly dreaming Dexter». Já está em preparação uma segunda season.
Absolutamente brilhante e a não perder de forma nenhuma.
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Parece interessante, Pedro.
Publicada em Portugal ou “import”?
Muito boa esta série, a identidade do Ice Truck Killer e a sua relação com o Dexter são fenomenais.
Definitivamente um import. Já tenho as minhas desconfianças quanto ao ice truck killer, mas ainda vou a meio da série. :-)
O “Prison Break” não faz parte da tua lista?
Faz pois. :-)
Prison break, season 2, episode 13, é onde vou.
Também vou na série 2 mas deparei-me com os episódios 5 e 6 que vieram danificados da net e não passo para o 7º enquanto não conseguir resolver o problema. Aquilo é altamente viciante!!:)