Mulheres í  beira de uma cancela

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Já repararam que, onde há uma cancela, há uma mulher parada, de preferência a bloquear a dita, vasculhando a sua mala pelo mágico cartãozinho magnético que a abre?

Agora pergunto-me eu… se eu tiro o meu cartãozinho mágico para fora ANTES de chegar í  cancela… o que impede estas senhoras de fazerem precisamente o mesmo?

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Coro de queixumes de Helsí­nquia

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

A Dee ontem mandou-me um link para um ví­deo fantástico, da actuação do Coro de Queixumes de Helsí­nquia, deixo-vos o texto – caso não tenham paciência para ver o ví­deo… e o ví­deo, caso tenham.

Não se enriquece trabalhando e o amor não dura para sempre.
Na sauna pública nunca nos perguntam se nos importamos que deitem água na caldeira.
Velhas florestas são arrasadas e transformadas em papel higiénico e ainda assim as casas de banho públicas nunca têm papel.
Porque é que produtos em saldos enlouquecem as pessoas?
No meio de Helsí­nquia construí­ram outro inferno comercial.
O meu vizinho espia-me pelo óculo da porta, quando chego a casa com visitas e chega sempre adiantado í  sua sessão de sauna.

Perdemos sempre com a Suécia em hóquei e na Eurovisão.
A época natalí­cia começa cada vez mais cedo.
Porque é que as pessoas nunca concordam comigo?
Os empregos vão para a China.
O eléctrico número 3 cheira a chichi.

Não é justo!

Porque é que a “pizza de um metro”, só tem meio metro?
E porque é que o cabo do aspirador é sempre curto demais – como o Verão.
Ir trabalhar todas as manhãs, de regresso í  noite, eventualmente enlouquecemos.
A bateria do meu telemóvel está sempre em baixo e todos os toques são igualmente irritantes.
Todos os toques de telemóvel são irritantes.
(Desculpa, estou num mau local – liga-me mais tarde)

Quando compramos mobí­lia, tudo o que nos dão é uma pilha de tábuas.
Os lenços de papel são demasiado rugosos e nunca encontro nenhum quando preciso de espirrar.
Os meus collants escorregam quando ando.
Há sempre um homem alto í  minha frente.
No emprego dão-me palmadinhas no ombro e depois esfaqueiam-me nas costas.

Os meus sonhos são aborrecidos.
Os números de referência são longos demais.
As mulheres ainda ganham menos que os homens.
Os tangosos safam-se demasiado bem na vida
O jornal diário é grosso demais.
Porquê sempre eu?

Não é justo!

A lista de espera para o dentista tem quase seis meses. Depois de esperar tanto tempo, o dente tem que ser arrancado.
As boas camisas desbotam na lavagem, as feias não.
As pessoas não têm tempo para bens de Comércio Justo, mas apressam-se a ir onde são produzidos.
Não consigo fugir í s paragonas dos tablóides.
O tempo está sempre um nojo.
Não tenho sexo suficiente…
E o finlandês é difí­cil de aprender como a porra!

Perdemos sempre com a Suécia em hóquei e na Eurovisão.
A época natalí­cia começa cada vez mais cedo.
Porque é que as pessoas nunca concordam comigo?
Os empregos vão para a China.
O eléctrico número 3 cheira a chichi.

O meu apartamento é minúsculo, mas mesmo assim come-me o dinheiro todo.
Então fico sem nenhum com que salvar o mundo.
As pessoas só se afirmam em fóruns de SMS.
Os idiotas não sabem de que lado da escada rolante parar.
O meu marido ressona alto demais e anda demasiado devagar e lava apenas as suas camisas de hóquei.
E a minha mulher passa a vida a queixar-se!

Não é justo!

Noites desperdiçadas a esconder-me do inspector de licenças de TV, porque não quero ter que pagar por desporto e reality tv.
A agência de emprego só precisa de programadores de Java.
Os velhos são alimentados com tranquilizantes para não se queixarem.
O meu amigo gosta do telemóvel, mais do que gosta de mim.
Os nossos antepassados podiam ter escolhido um sí­tio mais solarengo onde viver.

Os meus sonhos são aborrecidos.
Os números de referência são longos demais.
As mulheres ainda ganham menos que os homens.
Os tangosos safam-se demasiado bem na vida
O jornal diário é grosso demais.
Porquê sempre eu?

Não é justo!

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Sou só eu…

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

…ou hoje está provavelmente o tempo mais fantástico desde o Inverno passado? Está tão escuro í s três e meia da tarde, que quase parece noite.

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Meine neuen Spielwaren

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Acabei de encomendar, na Digisom, duas colunas frontais KEF HTS3001, para substituir as monstruosas JVC dos anos 70 que neste momento ocupam 200 m² lá na sala e uma coluna central KEF HTC3001 para substituir uma velha coluna low-range da Sony que mal reproduz os diálogos.

Aos poucos, a coisa compõe-se.

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Já alguém disse…

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

…que o Gato Fedorento perdeu a piada? Ou sou o primeiro…?

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Mulheres í  beira de uma cancela

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Já repararam que, onde há uma cancela, há uma mulher parada, de preferência a bloquear a dita, vasculhando a sua mala pelo mágico cartãozinho magnético que a abre? Agora pergunto-me eu… se eu tiro o meu cartãozinho mágico para fora ANTES de chegar í  cancela… o que impede estas senhoras de fazerem precisamente o mesmo?

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Coro de queixumes de Helsí­nquia

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A Dee ontem mandou-me um link para um ví­deo fantástico, da actuação do Coro de Queixumes de Helsí­nquia, deixo-vos o texto – caso não tenham paciência para ver o ví­deo… e o ví­deo, caso tenham. Não se enriquece trabalhando e o amor não dura para sempre. Na sauna pública nunca nos perguntam se nos importamos […]

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Sou só eu…

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…ou hoje está provavelmente o tempo mais fantástico desde o Inverno passado? Está tão escuro í s três e meia da tarde, que quase parece noite.

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Meine neuen Spielwaren

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Acabei de encomendar, na Digisom, duas colunas frontais KEF HTS3001, para substituir as monstruosas JVC dos anos 70 que neste momento ocupam 200 m² lá na sala e uma coluna central KEF HTC3001 para substituir uma velha coluna low-range da Sony que mal reproduz os diálogos. Aos poucos, a coisa compõe-se.

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Já alguém disse…

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…que o Gato Fedorento perdeu a piada? Ou sou o primeiro…?

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