A caminho da Califórnia, só que não.

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

São seis da manhã e estou aqui a curmprir a minha rotina matinal de cereais crunch e open in tabs no Firefox. Dentro de algumas horas, partiremos com os meus pais para Florença, numa viagenzinha de fim de semana prolongado oferecida pelos mesmos.

Depois a gente fala.

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Uma dica aos utilizadores de cartões magnéticos

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Todos os dias vejo a mesma cena nos transportes públicos: passageiros com o seu cartão Viva Las Vegas (ou… Lisboa Viva, para os menos imaginativos), agitando furiosamente a coisa em frente ao leitor.

Epá, vejamos uma coisa… o cartão tem um chip com informação. A cancela tem uma máquina que lê essa informação. Já experimentaram ler um livro enquanto alguém o abana furiosamente em frente í  vossa cara?
Não é fácil. E da mesma forma, não e fácil para o leitor de chips ler a informação do passe se abanarem o dito como se esperassem obter um génio que vos conceda três desejos.

O meu cartão funciona sempre. Aproximo-o do aparelho, espero meio segundo e as portas abrem-se. Não é preciso abanar e muito menos bater com o cartão no leitor.

Por favor… sejam humanos.

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Da imbecilidade.

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Estive entre fazer e não fazer isto, mas desta vez decidi mesmo fazer. De entre os diversos comentários que recebo neste site, uma fatia são tão imbecis que nem os publico. Recentemente apaguei um que perguntava se, a minha mulher chamando-se Dalila, eu era o Sansão, piada originalí­ssima e que eu, em quase 17 anos de namoro com a Dalila nunca tinha ouvido antes.

Geralmente apago os comentários mais palermas para poupar os seus autores a vergonhas futuras. Imaginem-nos, já crescidos (porque estes comentários só podem ser de crianças), a encontrar na net algo que escreveram anos antes, envergonhadí­ssimos com tamanha falta de inteligência.

Mas desta vez não resisti, publiquei um comentário imbecil. Não é nada de excepcionalmente grave, mas acho que merece uma análise. Foi a respeito do meu post sobre o Chuck Norris (que faz fósforos a partir de carvalhos, usando apenas a unha do dedo mindinho), e reza assim:

“Epa so malucos é que escrevem aki. eu tanho mto pena d voces pk n fazem nd na vida.

Vao ao medico urgentemente tratar dessa estupides e malukise aguda.
Um concelho de um amigo normal.”

Ora vejamos… Primeira palavra, primeiro erro: “Epá”, como sabemos, tem um acento agudo no “a”. Poderia ainda aconselhar uma ví­rgula, ou, até mesmo, um ponto de exclamação após esta saudação inicial.

Segue-se a segunda palavra e o segundo erro: “só” leva, também, acento agudo. Mas não é grave… afinal, são apenas acentos e, por isso, perfeitamente dispensáveis.

Termina, a primeira frase, com a palavra “aqui”, contraí­da para a forma “aki”, tão popular entre os jovens que não sabem escrever, no nosso paí­s, e resolvem esconder esse facto dizendo que “é mesmo assim” e que agora se escreve dessa forma por causa da limitação de caracteres permitidos num SMS.

Pergunto então, se a palavra se escreve “aqui”, porque não reduzi-la para “aqi”? É óbvio porquê: a letra “k” é “muito mais fixe”. Eu sei, porque também já fui adolescente.

Depois de um ponto final bem aplicado, a segunda frase começa com minúscula, o que também é um erro de ortografia, como sabemos; mas esta segunda frase é mais do que isso:

“Eu”, devia ser com maiúscula, como referi; “tanho”, suponho que seja uma tentativa de escrever a forma presente do verbo “ter”, portanto “tenho”; “mto”, que é uma contracção da palavra “muito”, quando no fundo deveria ser “muita”, portanto, “mta”; “vocês” está coxo de um acento circunflexo no “e”; “pk”, deveria, na verdade ser “pq”, a forma usual de contrair a palavra “porque”.

Mas além da ortografia esta frase tem outro engano: quem não faz nada na vida é, certamente, o pueril autor destas palavras. Andará, eventualmente, na escola secundária, a sugar o tutano aos pais, enquanto vai chumbando a português. Quando a mim, trabalho 9 a 12 horas por dia, todos os dias (geralmente, mas não sempre, exceptuando fins de semana), ao que posso adicionar cerca de 2 horas de deslocação diária em transportes públicos. Não me parece que se possa chamar a isso “nada”.

O comentário tem um segundo parágrafo e, não comentando a falta de acentos que já nem faz mossa, chegamos a uma das palavras mais importantes do texto: “estupides”. É aqui que, este peso-morto da sociedade moderna decide chamar-me estúpido, bem como, desconfio, aos restantes comentadores deste humilde site.

E é com a palavra “estupides”, que decide fazê-lo. Chama-se a isto, ironia.

A ironia continua na palavra “malukise”, em que, mesmo que quisessemos aceitar a forma débil-mental de escrever com “k” em vez de “qu”, seria necessário que, pelo menos se escrevesse “malukice”, já que a palavra não se escreve com “s”.

Quando ao “concelho” que nos é dado: ficamos sem saber qual é: Sintra? Viseu? Beja? Ou… seria um “conselho”? Sim, talvez fosse esse o objectivo deste nosso auto-entitulado “amigo normal”.

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Chuck Norris has counted to infinity. Twice.

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje ao pequeno almoço falavamos de livros escolares. A conversa depois passou para os nossos antigos cadernos e dossiers que começavam o ano impecavelmente organizados e terminavam uma bagunça.

No meu caso, referi que acabava o ano a desenhar o Chuck Norris a sair de dentro de água com uma M60, tal como no fantástico clássico de acção “Missing in action”. Era um dos meus desenhos-fétiche, uma vez que sempre preferi o Chuck Norris ao Rambo… de longe.

Qual não foi o meu espanto quando tropecei no fantástico site www.chucknorrisfacts.com que contem uma lista magní­fica de factos sobre o maior herói de acção dos anos 80.

Esqueçam lá o Schwarzenegger, vocês acham que ele conduz uma carrinha de gelados coberta de crâneos humanos? Não! Mas o Chuck Norris conduz. Vocês acham que o tempo espera por Sylvester Stallone? Claro que não, o tempo não espera por ninguém… só pelo Chuck Norris. Vocês acham que o Steven Seagal consegue soldar titânio com o jacto da sua urina? Não!… Mas o Chuck Norris consegue!

E é por isso e muito mais que o Chuck Norris é o meu herói!

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Descobertas genealógicas

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje, a Dee rumou a Lisboa, í  Fontes Pereira de Melo, para visitar as diversas Conservatórias do Registo Civil de Lisboa que se situam num prédio da avenida e sacar certidões de nascimento da famí­lia para ajudar a completar o puzzle da nossa árvore genealógica.

Como grande parte da minha famí­lia até três ou quatro gerações atrás, é Lisboeta, ela conseguiu muito mais certidões do que seria possí­vel se o pessoal não fosse da capital.

A descoberta mais curiosa para mim foi a origem do meu apelido, Couto e Santos. Ao que parece vem dos meus trisavós paternos; ele era dos Santos e ela, Couto. Portanto o meu nome deveria ser, mais correctamente – e, também, mais comum – Couto dos Santos.

Por qualquer razão, os nomes passaram para a geração seguinte separados por um “e”, em vez de um “dos” e os meus bisavós paternos decidiram passar “Couto e Santos” como um único apelido. Foi assim que o meu aví´ Zé recebeu o nome Couto e Santos, do pai.

Aliás, tem sido algo confuso perceber a passagem de apelidos. Alguns pais passavam o apelido do pai a uns filhos e o da mãe a outros. Alguns filhos aparecem com um apelido que pertencia a um aví´, mas a nenhum dos pais e há ainda alguns apelidos que não descobrimos de onde vêm.

Na nossa famí­lia conjunta, temos Couto e Santos, Sousas (dos dois lados), Hortas, Carias, Ferreiras, Ralas, Albuquerques, Aballes, Pereiras, Fernandes, Acabados, Quadrados e Loureiros – e não estou a mencionar todos, só os que me ocorrem sem pensar muito.

Esta treta da genealogia é bué da fixe.

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A caminho da Califórnia, só que não.

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