Não acredites no que lês na net

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Há uma tendência mais ou menos generalizada hoje em dia para utilizar conteúdos tirados da internet como curiosidades, na imprensa escrita, como, digamos, enchimento de chouriços.

Quando uma página de revista está por encher, dá jeito colocar citações retiradas de blogs para fazer uma colunazinha e compor a coisa.

Paralelamente, é mais ou menos do conhecimento comum que não se deve acreditar no que se lê na net. Mas porquê? Porque é que os conteúdos escritos por todos nós na web são ou curiosidades ou de pouca confiança?

Esta ideia ganha mais força quanto mais os ditos conteúdos se aproximam de versar sobre temas que rondem uma qualquer indústria estabelecida. Por exemplo… sobre suplementos alimentares: não acredites no que lês na net. Sobre medicamentos: Não acredites no que lês na net. O mesmo sobre exercí­cio fí­sico ou economia, por exemplo.

A verdade é que há muita trampa na net. Mas há tanta ou mais na imprensa. Mas a imprensa é “acreditada”. Aquele magní­fico termo idiota, a “acreditação”. Ou seja, há bullshitters profissionais que são pagos para dizer algumas verdades e algumas aldrabices, sem grandes distinções entre umas e outras e depois há uma vasta cambada de inúteis que escreve apenas aldrabices, online (nós).

Inúteis porque não têm carteira profissional de jornalista, inúteis porque são anónimos, inúteis porque não sofrem pressões de lobbies nenhuns.

A verdade é que não sei distinguir uma patranha de um blogger ou de um poster de um qualquer forum, de uma patranha de um jornalista com 20 anos de carreira. Sou incapaz de distinguir e portanto desconfio de ambos e não apenas do que leio na net.

Mais: quando vou í  net ler sobre produtos que me interessam, geralmente acontece algo interessante: consigo trocar ideias com pessoas que usam os produtos, usaram os produtos ou pensam usar os produtos. Consigo obter informação variada, de um grupo de pessoas variado que têm pontos de vista variados sobre os produtos.

Interessa-me mais ler que comer amendoins pode causar cancro, escrito por um jornalista experiente que se calhar foi pago por um produtor de caju ou ler cinco mil experiências diferentes de pessoas diferentes que comeram efectivamente amendoins?

Talvez algumas dessas pessoas mintam, é verdade. Talvez algumas garantam que cortar as unhas dos pés desenvolve os peitorais em duas semanas – e talvez isso seja mentira. Mas também talvez seja verdade. A diferença é que na net, posso sempre pesquisar por outra opinião, ou mesmo entrar em discussão com essa pessoa.

Na imprensa, levamos sempre com os mesmos gajos, mamamos sempre com as suas opiniões e pontos de vista, que nunca sabemos bem por quem são patrocinados e também não temos qualquer garantia de que estejam a dizer a verdade.

2 Comentários

Tags

Pequena ode í  Vitoriosa Pilinha

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Vitoriosa Pilinha, nesta mão que é minha,
Conquistas continentes, pões-nos contentes.
E com a ventura que é tua,
Lambuzas-me a pintura, deixas-me inconsciente!

Comentar

Tags

Google browser sync Firefox extension

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Nem vou explicar nada, a quem dá jeito esta coisa e ainda não conhece, já os olhos devem brilhar.

Get it here.

Um Comentário

Tags

|\|||/|

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Ao fim de muitos anos… dez anos? Já não sei bem… Trent Reznor decidiu por Lisboa no mapa da tour de Nine Inch Nails desta temporada. E não só uma vez: são três concertos no Coliseu, de seguidinha, nas noites de 10, 11 e 12 de Fevereiro de 2007.

Já sabí­amos há uns tempos e andávamos ansiosos por ver os bilhetes í  venda. Demorou, mas não falhou e já temos um camarote comprado para dia 11, já que é no meio que está a virtude.

Fica-me agora a suprema tentação de ir a, pelo menos, mais uma das noites.

Rock’n’roll, dudes!

6 Comentários

Tags

Fim de semana alongado

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Este fim de semana foi sempre a malhar.

Quinta feira a minha mana fez anos e para festejar, sexta-feira houve uma reunião familiar alargada em casa dos meus pais. Desta vez, tentámos fazer a coisa de maneira a que a minha mãe não tivesse que se levantar í s seis da manhã e ficar a manhã toda na cozinha, portanto eu e a Marta preparámos os pratos principais e a Marta fez os doces e a Mila fez tudo o resto, que mesmo assim ainda não foi pouco.

A casa dos meus pais é propí­cia a este tipo de encontros, com a sua sala grande para refeições e outra sala enorme para ajuntamentos diversos (aquilo que antigamente era o meu quarto e o da minha irmã) e portanto couberam dezanove mânfios e mânfias, and there was much rejoicing.

Portanto eu levei uma lasagna brutal (1 litro de béchamel, 10 pacotes de mozarella fresco, etc) e uma panela de chili con carne, ao que a mana juntou um panelão de stroganoff e doces e enfim, comemos todos que nem uns ursos.

O dia correu muito bem e terminou ainda melhor, com a famí­lia toda a ver o Benfica em Alvalade a dar dois secos aos lagartos.

No Sábado foi dia de começar a mudar a sala. Há já algum tempo que andávamos a planear esta mudança. Basicamente, a ideia era passar o sofá e o nosso pequeno cinema doméstico para o lado oposto de onde se encontrava e assim trocá-lo com a mesa e cadeiras que comprámos para instituirmos a refeição familiar com o Alex e que ficou adiada, agora para cada vez mais breve – esperamos.

A mudança implicou então, não só troca de móveis, mas também passagem de cabos, uma coisa que me deixa sempre nervoso. Nunca tinha passado calha para nada e foi desta vez que calhou… passar a calha… para configurar um sistema 7.1 em que já figuram as novas Kef HTS3001, embora ainda sem os devidos suportes de chão.

A montagem das Kef levou í  reforma das velhinhas JVC, com mais de 30 anos, herdadas do meu pai e que também já serviram a tia Babinha e sabe-se lá mais quem. A diferença entre umas e outras colunas é tão abismal quanto os 30 anos de tecnologia que as separam: As JVC eram caixotes de aglomerado com 10 Kg. cada uma, três vias e uma resposta de 20 Hz a 20 KHz, as Kef são dois ovinhos de alumí­nio com 2 Kg., duas vias e uma resposta de 70 Hz a 55 KHz!

Portanto, abaixo dos 70 Hz, fica o Quake responsável pelo som e acima disso, até uns fenomenais 55.000 Hz, as Kef debitam detalhes cristalinos que nunca antes tinha ouvido. Não só o som é mais claro e detalhado, como agora é que o Quake brilha verdadeiramente.

Nota para os mais distraí­dos: Quake é o meu subwoofer e não o jogo de computador do mesmo nome ou um eventual tremor de terra na índia.

A calha foi toda medida e colada by yours truly, com a ajuda inestimável da Dee para as partes mais difí­ceis. Cortei a calha com uma pequena serra, em cima dos meus Oakley Teeth e colei-a na parede com mastic Bostik, que é um excelente produto, apesar da marca ser um bocado bostik.

Tudo correu razoavelmente bem, especialmente para quem nunca tinha colocado calha na vida, mas a colocação dos cantos foi mais problemática. Ainda assim, não se pode dizer que tenha ficado mal e já tenho o 7.1 montado e a bombar para filmes que o suportem (aconselho vivamente a trilogia Lord of the rings com um setup destes e o som bem alto).

No Domingo, o DIY continuou com a montagem de um novo ventilador no WC, para substituir o velho e absolutamente nojento e infecto que lá estava. Terminámos também a colocação de tampas na calha, a colocação das colunas traseiras na parede e a arrumação de diversos items.

Deitámos muita coisa para o lixo e ainda há muito mais por deitar. Aproveitámos também para levar as JVC para a garagem, onde ficarão a aguardar eventual destino.

A sala não ficou nada mal. Pelo contrário… está bastante confortável. Quando chegar a HTC3001 vai de certeza ser um deleite passar o Domingo amochado no sofá a ver filmes em altos berros.

14 Comentários

Tags

Não acredites no que lês na net

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Há uma tendência mais ou menos generalizada hoje em dia para utilizar conteúdos tirados da internet como curiosidades, na imprensa escrita, como, digamos, enchimento de chouriços. Quando uma página de revista está por encher, dá jeito colocar citações retiradas de blogs para fazer uma colunazinha e compor a coisa. Paralelamente, é mais ou menos do […]

Ler o resto

Pequena ode í  Vitoriosa Pilinha

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Vitoriosa Pilinha, nesta mão que é minha, Conquistas continentes, pões-nos contentes. E com a ventura que é tua, Lambuzas-me a pintura, deixas-me inconsciente!

Ler o resto

Google browser sync Firefox extension

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Nem vou explicar nada, a quem dá jeito esta coisa e ainda não conhece, já os olhos devem brilhar. Get it here.

Ler o resto

|\|||/|

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Ao fim de muitos anos… dez anos? Já não sei bem… Trent Reznor decidiu por Lisboa no mapa da tour de Nine Inch Nails desta temporada. E não só uma vez: são três concertos no Coliseu, de seguidinha, nas noites de 10, 11 e 12 de Fevereiro de 2007. Já sabí­amos há uns tempos e […]

Ler o resto

Fim de semana alongado

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Este fim de semana foi sempre a malhar. Quinta feira a minha mana fez anos e para festejar, sexta-feira houve uma reunião familiar alargada em casa dos meus pais. Desta vez, tentámos fazer a coisa de maneira a que a minha mãe não tivesse que se levantar í s seis da manhã e ficar a manhã […]

Ler o resto

Redes de Camaradas

 
Facebook
Twitter
Instagram