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Publicado em , por Pedro Couto e Santos

É hoje, pessoal… mais um daqueles dias em que, por mero acaso de um calendário que alguém inventou a data é 6-6-6.

Ou como diria Butt-head: huh hu huh… that’s pretty cool huh huh hu….

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Ideias de WC

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Se Aretha Franklin é o expoente máximo do Soul, a sua irmã, a menos conhecida Urethra Franklin contribuiu de forma decisiva para o avanço da urologia.

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Segredos desvendados

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Eu sou uma pessoa de vastos conhecimentos secretos que não me foram ainda possí­veis revelar. As Instâncias Superiores que controlam o Posto de Comunicações a que pertenço, têm-me dado ordens de manter secretas as Informações que possuo e que podem ser de importância fulcral para Humanidade como um todo e para alguns indiví­dios especificos, eventualmente revelados mais í  frente neste documento.

Este documento advém de Comunicação Oficial recebida hoje, pelas 0600 horas (GMT), por via da Extensão número três do Posto Central de Comunicações, usando ondas Zeta de transmissão mental e refere-se a Informações até agora secretas e que correntemente passam a ser divulgadas ao público.

O Presente Documento, foi elaborado nos suportes ordenados pelo Protocolo de Comunicação e encontra-se autenticado por Selo Próprio, na sua versão fí­sica, concretizada em suporte de papel.

Estes Conhecimentos agora Revelados, cumprem apenas função de ajudar e enriquecer a Humanidade, não existindo qualquer plano das Instâncias Superiores para divulgar, de momento, outras Informações Secretas que poderí­am levar a outras consequências diversas.

Assim – e em concordância com o Protocolo de Comunicação e as ordens por esta pessoa recebidas – divulgo agora, as Informações Recebidas.

Ponto Primeiro

Informa-se a população geral que as pessoas gordas – ou seja, as pessoas que sofrem de obesidade derivado a várias causas – não estão cheias de gordura, mas sim inteiramente recheadas de cabeças de peixe.

As Instâncias Superiores revelam que uma redução mundial no consumo de cabeças de peixe (notoriamente, de Goraz), poderá representar um Passo Importante para a cura da obesidade e doenças relacionadas.

Ponto Segundo

Certas pessoas do nosso prédio – onde habita este indiví­duo – elaboram cozinhados diversos que não estão de acordo com a Legislação em Vigor, nem tão pouco com as Regras de Comunicação, decorrendo daí­ a produção de um cheiro impróprio, com sobretons de vinagrete e peixe frito.

As Instâncias Superiores informaram-nos que estas actividades estão em conflicto com a Grande Perturbação e poderão vir a afectá-la negativamente, pelo que se informam os sujeitos envolvidos da necessidade de cessarem as suas actividades.

O Ponto Segundo será redigido em tinta preta sobre Papel Apropriado e enviado aos sujeitos em questão por via postal, com recurso a registo e aviso de recepção.

Após recepção das Instruções, os sujeitos deverão obedecer sob pena de excisão craneana, como indicado pelas Regras.

Ponto Terceiro

As Instâncias Superiores informam – de forma a esclarecer – que os seguintes Conceitos Actuais estão errados e deverão ser corrigidos sob pena de interferência irremediável na Grande Perturbação:

– A Marta é um pequeno mamí­fero carní­voro, de pelo escuro, semi-aquático que vive sobretudo em territórios Nortenhos. Não é um indiví­duo humano do sexo feminino. A População Geral não deverá deixar-se enganar por indiví­duos que dizem ser, conhecer ou ter na famí­lia Martas, pois essa situação seria simplesmente absurda.

– É, eventualmente, aceitável ter uma Marta de estimação.

– A expressão “vou andando”, não deverá ser utilizada pela População Geral para referir-se a actos que não impliquem uma deslocação sobre duas pernas a uma velocidade moderada. As Instâncias Superiores, por via deste indiví­duo, sublinham a importância da adequação das expressões í s situações pelo que se um indiví­duo se deslocar de automóvel deverá expressar-se por via de “vou guiando”, de bicicleta implica “vou pedalando” e de trotinete sugere “vou fazendo figura de idiota”.

– O ananás é um peixe, mas isso, toda a gente sabe.

– Um conjunto de lontras não deve ser designado pela palavra “quilontra”, apesar de a tentação ser grande. As Instâncias Superiores avisam para a problemática da tentação.

– O número mais alto conhecido no Universo é três. A População Geral vive em engano desde há vários séculos e esta Informação importantí­ssima e de suma importância deverá esclarecer incontáveis Mistérios. Daqui decorre então que, o tamanho do Universo é três.

– Prevê-se que numa data próxima, o Planeta Terra seja atingido por um fragmento de bollycao que as Instâncias Superiores deixaram cair. Dada a ausência de fricção no Espaço, o fragmento dirige-se para o Nosso Planeta a uma velocidade próxima da da luz o que deverá, na altura do impacto, extinguir todas as Formas de Vida Superiores. As Instâncias Superiores pedem desculpa e dizem que para a próxima vão ter mais cuidado.

– Está provado, através da Ciência das Instâncias Superiores, que trabalhar provoca cancro e advertem veementemente para os riscos desta actividade.

– As Instâncias Superiores gostam í  brava de dizer “veementemente”.

– Além de “veementemente”, as Instâncias Superiores gostam das palavras “alguidar” e “rebarbadora”.

– Deus existe, mas é apenas um técnico de ar condicionado e, quando questionado sobre as suas responsabilidades sobre todo o Universo bem como o Destino da Humanidade respondeu: “isso deve ser dos filtros”, e fê-lo veementemente.
– Finalmente, as Instâncias Superirores informam, por via deste indiví­duo que: há, de facto, ponta sem nó – está provado em laboratório; existem duas sem três, mas curiosamente não é possí­vel obter três, sem duas; um pássaro na mão não vale de absolutamente nada e Deus não percebe nada de nozes nem de dentes, porque não é agricultor nem dentista. É técnico de ar condicionado… já o tinha dito, veementemente.

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A palavra do Senhor

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Só para relembrar que todos devemos viver com a palavra do Senhor presente nos nossos corações. Como sabeis, a palavra do Senhor salva, a palavra do Senhor orienta, a palavra do Senhor é… “zebra”.

“Zebra”.

…É a palavra do Senhor.

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Das greves e aventuras ferroviárias

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Desde segunda-feira que os rapazes da Transtejo estão de greve. Como não gostam do facto dos colegas da Soflusa ganharem mais uns euros que eles no subsí­dio de assiduidade, decidiram lixar a vida a toda a gente, para mostrar quão importantes são.

O conceito de greve é, para mim, um conceito antiquado que, num mundo cada vez mais privatizado, faz menos sentido a cada ano que passa. Já não há pachorra para o sindicalista barrigudo, de bigode, a falar de “formas de luta”. Formas de luta são: invadir a Assembleia da República e partir aquilo tudo; raptar os administradores da empresa e afogá-los no Tejo; colocar bombas, começar guerras civis ou simplesmente cometer assassinatos estratégicos.

Agora greve serve apenas de incómodo para quem usa os serviços em questão e tem, geralmente, zero resultados.

Se eu e os meus colegas designers decidissemos fazer greve por Macs em vez de Wintels o mais certo era estarmos quase todos despedidos no dia seguinte. A greve é, parece-me, mais uma marca do espí­rito de serviço público.

Não tenho, porém, nada contra os empregados de qualquer empresa, exigirem melhores condições – salariais, de horário, etc – no seu trabalho, mas a greve não me convence.

No caso da Transtejo, estamos a falar de uma greve que cai precisamente nas horas de ponta – de manhã e ao fim do dia – durante cinco dias, o que só demonstra uma vontade de maximizar o transtorno aos utentes do serviço. Se assim não fosse, a greve era de 24 horas e acabou-se.

Temos ainda as greves í s sextas-feiras e perto de feriados; essas então não têm qualquer outro objectivo senão o de providenciar um fim de semana prolongado a quem adere í  “forma de luta”. Enquanto 15 gatos pingados participam numa manife, o resto está na Costa da Caparica a apanhar Sol.

Por causa da greve da TT, tenho estado a vir para Lisboa de combóio. Era algo que já tinha querido experimentar, para ver como é, quanto é e quão rápido é – portanto decidi aproveitar.

Hoje – terceiro dia – a coisa correu suavemente e sem incidentes. Mas não foi assim nos dois primeiros dias.

Segunda-feira, saí­ de casa, meti-me no carro e rumei ao Pragal. Usei o meu conhecimento da cidade para estabelecer o percurso que me pareceu mais rápido e com menos trânsito e senti-me satisfeito por verificar que rapidamente estava a passar em frente ao Hospital, rumo í  estação.

A estrada tem duas faixas: a da direita é bus, pelo que me mantive í  esquerda. Claro que é í  direita que tem que se virar para ir para o parque subterrâneo.

Tarde demais, claro, como ia na faixa errada, só vi a tabuleta tarde demais – já que a mesma não está antes da saí­da, mas depois, como é habitual em Portugal.

Não desanimei.

Dei a volta í  rotunda do Monte e, voltando para trás, não me deixei enganar: meti-me na faixa do bus e lá estava ela: a saí­da para o parque de estacionamento, acessí­vel apenas a partir de uma faixa de rodagem onde é suposto eu não andar.

Logo í  direita havia uma saí­da marcada simultâneamente “parque” e “bus”. Desta vez ignorei as regras e virei. No entanto a única coisa que vi foram dezenas de carros estacionados nas bermas… e nenhuma entrada para um parque: descoberto ou subterrâneo. Nada.

Não desisti… mais uma volta ao carrossel e desta vez não virei í  direita. Continuando a seguir uma estrada sinuosa, cheguei a uma rotunda. A primeira saí­da estava claramente marcada: “parque”. Virei.

Qual não foi o meu espanto quando dei comigo mesmo precisamente no mesmo sí­tio: carros nas bermas, a entrada para a estação e “zonas bus”. Arrisquei mais um pouco e meti-me por uma dessas zonas bus… no entanto não passavam disso mesmo: paragens de autocarro. Entrada para parques de estacionamento: zero.

Mais uma volta… o tempo a passar e eu já atrasadí­ssimo, mas sem desistir.

Desta vez decidi não sair na rotunda onde dizia “parque”, mas sim na saí­da seguinte, onde quatro tabuletas em branco indicam aquilo que pensei tratar-se do fim do mundo. Quando digo em branco quero dizer: sem nada lá escrito. Tabuletas vazias, desertas, sem texto, nem bonecos, nem cores, nada.

Seguindo por aí­, atravessa-se a linha do futuro metro de superfí­cie, vê-se o instituto Piaget e… espanto: o parque subterrâneo da Fertagus!

“Claro!” – pensei eu – “É óbvio que era preciso virar para a saí­da que não diz a ponta de um corno!

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É hoje, pessoal… mais um daqueles dias em que, por mero acaso de um calendário que alguém inventou a data é 6-6-6. Ou como diria Butt-head: huh hu huh… that’s pretty cool huh huh hu….

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Se Aretha Franklin é o expoente máximo do Soul, a sua irmã, a menos conhecida Urethra Franklin contribuiu de forma decisiva para o avanço da urologia.

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Eu sou uma pessoa de vastos conhecimentos secretos que não me foram ainda possí­veis revelar. As Instâncias Superiores que controlam o Posto de Comunicações a que pertenço, têm-me dado ordens de manter secretas as Informações que possuo e que podem ser de importância fulcral para Humanidade como um todo e para alguns indiví­dios especificos, eventualmente […]

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A palavra do Senhor

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Só para relembrar que todos devemos viver com a palavra do Senhor presente nos nossos corações. Como sabeis, a palavra do Senhor salva, a palavra do Senhor orienta, a palavra do Senhor é… “zebra”. “Zebra”. …É a palavra do Senhor.

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Das greves e aventuras ferroviárias

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Desde segunda-feira que os rapazes da Transtejo estão de greve. Como não gostam do facto dos colegas da Soflusa ganharem mais uns euros que eles no subsí­dio de assiduidade, decidiram lixar a vida a toda a gente, para mostrar quão importantes são. O conceito de greve é, para mim, um conceito antiquado que, num mundo […]

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