O fim da saga Netvisão aproxima-se vertiginosamente.
Na semana passada encomendei uma linha analógica PT, coisa que já não tinha há uns 5 ou 6 anos e um SAPO ADSL 24 Mb. Em desespero de causa, ainda liguei mais uma vez para a Netvisão. Ao fim de dois meses, montes de mail e vários telefonemas, finalmente ofereceram-se para me trocar o modem.
Completamente grátis, claro, apenas assinando um contrato de fidelidade de 12 meses.
Pois. Mas não. Obrigado. Já encomendei novo serviço í concorrência.
Hoje instalei finalmente o modem e consegui ligá-lo ao meu linksys sem grandes problemas. Não esperava ter 24 Mbit, como é óbvio, mas aparentemente tenho 20! Vinte é muito bom, não esperava muito mais do que algo entre 8 e 16, portanto 20 excede amplamente as minhas expectativas.
Escusado será dizer que a ligação í net está… fulgurante. HTTP é uma limpeza que até faz impressão e o emule conseguiu finalmente (ao fim de 2 meses!), fazer download da lista de IPs a filtrar, até hoje, esta operação dava sempre timeout a meio.
Não vou já deitar foguetes, mas por agora é um alívio ter finalmente uma ligação í net com um débito decente.
Há quem diga que a vida é uma colecção de experiências, que é aquilo que acontece, quando estamos ocupados a fazer planos, que é feita de pequenos nadas.
Ora hoje vivi mais um desses momentos fabulosos de “tenta tudo uma vez”. Fui ao dentista e o prognóstico foi aquele que eu já esperava: “este dente tem guia de marcha!”
“Fora com ele, Dr.!”, exclamei confiante.
O que eu queria era o cabrãozinho fora da minha boca e o fim das dores. E aí está a minha nova e enriquecedora experiência: ter um dente arrancado.
É verdade: desde que tenho a minha dentição de adulto nunca precisei de ter um dente arrancado e quanto a isto só tenho a dizer: como eu amo a minha escova de dentes!
Este novel e maravilhante acontecimento não me fazia faltinha nenhuma, é a conclusão a que cheguei depois das sétima injecção de anestesia que não me tirou as dores.
E quanto a alicates: batatas.
Sempre vivi nesta doce ilusão de que os dentes eram arrancados com alicates. Alicates todos especiais, claro, cada vez mais hiper-tecnológicos e que arrancam dentes em nanosegundos e sem qualquer dor. Como diria o poeta: “o tanas!”
O meu dente foi arrancado com uma alavanca, nem mais nem menos. Mete daqui, mete dali, força mais um bocado e pop goes the weasel! Ou neste caso, the tooth.
Em suma: o dente podia ter sido arrancado com uma chave de fendas e um soco na tromba (para anestesiar, entenda-se). Doeu como o caraças e no fim, como não havia anestesia que me adormecesse o raio do dente, foi mesmo cor dor.
Mas acredito que a anestesia ajudou mesmo muito, apesar de no fim ainda ter sentido o dente a saltar fora do meu precioso maxilar inferior.
Agora tenho dois pontos na gengiva, passei o dia a engolir sangue e a aguentar com umas dores do camandro. É que ainda por cima, como era um siso, aquilo foi preciso uma certa dose de bracinho para me manter a boca aberta, a língua – completamente anestesiada – fora do caminho e ainda chegar a um dente onde eu não conseguia chegar com a escova de dentes (o que se tornou dolorosamente óbvio quando se lhe abriu um buraco onde cabia o Titanic).
Conclusão: a vida é feita de pequenos nadas e arrancar dentes é um dos nadas que se pode bem evitar. Portanto, meus queridos, lavem os dentinhos, usem fio dental e desinfectante e tentem evitar açúcar em excesso e assim… ao fim e ao cabo, é este o sentido da vida.
Desde quarta-feira passada (há cinco dias), que tenho uma dor de dentes.
Vou ao dentista amanhã.
Tenho-me aguentado com analgésicos, ou como diria um amigo nosso: “I NEED MORE PILLS!”
Desde quarta-feira há noite (há cinco dias), que não tomo banho.
É o meu record pessoal.
No entanto lamento informar que estou prestes a ir para a banheira :(
Estou a construir suportes para os meus monitores Fostex, comecei ontem a fase de acabamento, com a preciosa ajuda da Dee e o consultório técnico do Dr. Fafonso, sempre ao dispor.
Tenho tirado fotos de tudo, farei um documentário quando estiver pronto.
Depois de ver o Benfica jogar com a “Naval Primeiro de Maio” (isto é nome que se dê a seja o que for?), sugiro que se mude o cântico “ninguém pára o Benfica”, para “ninguém percebe o Benfica”.
Tenho dois pés.
Hoje estou de folga e vou fazer compras de natal
Estou a ficar um bocado farto do natal
É a primeira vez na minha vida que estou ansioso por ir ao dentista.
Se ele me quiser arrancar os dentes todos eu digo que sim.
E esta é, afinal, mais uma prova que deus não existe: porque é que a parte do corpo que usamos para morder coisas é das que nos causa mais dores?
Desde a primeira vez que vi o trailer do Casino Royale que achei: “whoa!”. E toda a gente sabe que “whoa!” é a melhor reacção que se pode ter a um trailer. Primeiro, no trailer, não se percebia que a coisa era um filme do James Bond para aí até meio… quando a voz da Judi Dench fala em double-o status e é nessa altura que surge o segundo “whoa!”: isto é James Bond?!
É que parecia só porrada e mau viver, coisa que já ninguém associa ao 007 há muito tempo. Confesso que os últimos dois filmes do Pierce Brosnan já nem os vi. O homem até tinha estilo e tal, mas via-o mais como um comediante no meio de uma anúncio publicitário gigante, do que como o mais eficiente agente do MI6.
Daniel Craig veio mudar isso tudo. Não só ele, como, obviamente, as pessoas que decidiram que era altura de devolver a dignidade ao Bond. E é por isso mesmo que este filme é, muito provavelmente, o melhor Bond de sempre.
Sejamos realistas: toda a gente que gosta de Bond venera o Connery, mas os filmes são muito antigos e estão muito datados. Embora sim, de facto Sean Connery fosse o James Bond, a coisa já cheira um bocado a mofo.
No Casino Royale, o personagem é actualizado, mas esse não é o centro do filme, esse é mesmo a história. Isto quer dizer que não há Q neste filme, nem preciosos minutos passados num laboratório que parece um circo; há gadgets ultra-sofisticados, mas são usados apenas quando isso ajuda a avançar a cena e afinal, o kit de desfibrilhação que vinha incluído no Aston, tinha um fio desligado e tudo. Perfeito.
O Bond de Craig é implacável: espanca e mata, sem qualquer problema e até, talvez, com algum gosto. Deixa-se torturar brutalmente enquanto ri e pede ao seu carrasco: “oh sim, sim, mais para a direita!”. É frio, mas apaixona-se: não é uma máquina, é um homem, mas é muito bom no que faz.
Os olhos azuis absolutamente penetrantes e o físico imponente do homem quase me fizeram pensar em tornar-me gay, mas as maminhas saltitantes da namorada ajudaram um bocado a resistir e o jogo de poker é um centerpiece muito bem explorado que marca o ritmo do filme entre cenas tensas de jogo e intervalos para a mijinha que acabam com cadáveres diversos.
Um granda filme, bem merecedor de vários “whoa!”. O único problema foi o bando de putos que se instalou num canto da sala a conversar. E não estou a falar em sussurros, estavam a conversar de viva voz. A comer pipocas e constantemente a acender e apagar as luzes dos seus telemóveis. Uns levantavam-se e saíam da sala, voltando minutos depois, outros punham-se de pé, outros ainda tinham os pés sobre o encosto de cabeça das cadeiras da frente.
Claro que lhes mandaram uns ineficazes “chiu” e que a menina do cinema foi lá pedir-lhes para tirarem os pés, mas sem grande resultado.
Numa cena em que a Vesper está dormindo no seu magnífico quarto em Veneza e o silêncio do filme fazia ressaír ainda mais a barulheira dos ranhosos, aproveitei para impor um “calem-se caralho!”. E quando falo em impor, falo em gritar para ser bem ouvido.
Ficaram chocados, claro. E depois riram-se e tal. Mas a verdade é que baixaram um bocadinho a bolinha durante o resto do filme.
O que é que estes pirralhos vão fazer para o cinema? Putos de 13 ou 14 anos que não se calaram nem pararam de mandar SMS durante as duas horas e tal que tem o filme; deixaram um chiqueiral inacreditável de pipocas e papeis no chão e levantaram-se e sairam da sala várias vezes durante a fita.
O que é isto? Quando eu era puto, havia gajos que iam para o cinema para desestabilizar. Era mesmo assim: iam de propósito para mandar bocas e divertir-se com isso. Isto é diferente: estes putos estão ali como se estivessem na rua ou em casa de um deles a ver um filme no DVD e não percebem (não percebem mesmo), que estão a chatear o resto das pessoas que se calhar gostam de ver um filme em paz e silêncio.
Se calhar estou a ficar velho, mas isto parece-me tudo muito estranho. É que apesar de tudo, um bilhete de cinema custa mais de cinco euros… parece-me um preço um bocado caro para ir fazer uma coisa que podiam fazer de graça num banco de jardim.
O fim da saga Netvisão aproxima-se vertiginosamente. Na semana passada encomendei uma linha analógica PT, coisa que já não tinha há uns 5 ou 6 anos e um SAPO ADSL 24 Mb. Em desespero de causa, ainda liguei mais uma vez para a Netvisão. Ao fim de dois meses, montes de mail e vários telefonemas, […]
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