A nova banda de Jack White, com Brendan Benson, Jack Lawrence e Patrick Keeler.
Os Raconteurs não são os White Stripes sem a Meg White, mas uma banda completamente diferente. Certo que a voz do Jack White é imediatamente reconhecível, mas as harmonias com Brendan Benson dão-lhe um tom diferente e os teclados e baixo, geralmente ausentes nos White Stripes tornam os Raconteurs uma banda mais “normal”.
Brendan Benson toca a solo e tem um site e Jack Lawrence e Patrick Keeler são da banda The Greenhornes.
O single de lançamento, “Steady as she goes”, é uma canção fenomenal, com o melhor do pop/rock: entra bem, tem um ritmo contagiante e um som verdadeiramente clássico.
Mais clássico ainda é o resto do álbum que faz lembrar os Beatles, nalgumas canções de forma quase descarada e, creio, intencional.
Boa música, a adquirir e ouvir o mais rapidamente possível.
O álbum chama-se “Broken boy soldiers” e o site oficial parece um velho terminal de computador (vão ter que usar as teclas).
Há 12 anos atrás, fui com o Artur ao estádio de Alvalade, ver os Pink Floyd ao vivo. Arranjei chatices com o meu chefe da altura, por sair mais cedo para ir ver o concerto e andei í pancada com um tipo que me tentou empurrar da bancada abaixo porque eu estava de pé e ele pelos vistos achava que rock, só sentadinho.
O concerto foi monumental, mas a memória já se esvaía um pouco.
Segunda-feira passada, dia 10 de Julho, foi finalmente lançado o DVD do concerto desta tour no Earl’s Court, em Londres. A edição consta de dois DVDs com as duas partes do concerto, sendo o segundo completamente dedicado ao Dark side of the moon e ao encore com Wish you were here, Comfortably numb e Run like hell.
O som foi remisturado para 5.1, havendo a escolha entre dois bitrates e ainda o formato stereo original. A imagem, lamentavelmente, é 4:3, mas não se pode ter tudo.
Comparado com as pobres tentativas do Roger Waters, de fazer grandes concertos í lá Pink Floyd, este Pulse é uma obra-prima que mostra a qualidade musical e cénica da banda.
Eu gosto muito de ver concertos em DVD e este foi um prazer especial, tendo em conta que “estive lá”, na versão Alvalade. Para ouver bem alto.
Desde há umas semanas para cá, tenho andado a dar umas corridas ao fim de semana. São 1.8 km, na cidade, o que, enfim… não é propriamente o que eu chamaria a melhor pista de atletismo do mundo. Mas é o que se arranja assim perto de casa.
Parte do percurso é a subir com uma inclinação considerável, o que torna os 1800 metros num percurso curto mas não tão fácil como isso.
Costumo correr a distância em 18 a 20 minutos e hoje corri em 17 minutos, nada mau, considerando o calor.
Bom, eu não sou completamente idiota e portanto, para zelar pela minha saúde, não fui correr enquanto o Sol não se pí´s, visto que hoje esteve bastante calor.
Esperei pelas nove e meia da noite quando a temperatura era já apenas uns amenos trinta graus celsius.
Só de pensar que há países que nem sabem o que 30 graus são… quanto mais í s nove e meia da noite, com o Sol posto.
Ainda assim, fiz o meu melhor tempo de sempre e suei como um cavaíno – cruzamento entre cavalo e suíno – provavelmente o animal que mais sua no planeta.
Segundo aquele diploma com o pedaço de prata pesado, que me custou cinco anos a ganhar, sou um designer de comunicação.
Confesso que demorei alguns anos a habituar-me í ideia de dizer í s pessoas que sou designer e não me sentir um bocadinho cagão. Mas afinal o design não é nenhuma disciplina fashion, é uma coisa antiga, um método de resolver problemas que estava lá quando um gajo bastante mais peludo do que eu, um belo dia achou que a carroça andava melhor se tivesse qualquer coisa redonda por baixo.
Ser um designer de comunicação significa que tento ajudar algumas pessoas a resolver o problema de precisarem de comunicar com outras de forma a que a sua mensagem seja recebida, entendida e apreciada.
Para ser recebida tem que usar o meio correcto e seguir as regras do meio, para ser entendida tem que ser legível, inteligível e respeitar as regras de linguagem dos receptores e para ser apreciada tem que ser agradável e bonita.
Seguir regras e respeitar linguagens é mais ou menos fácil e fazer coisas bonitas é mais ou menos complicado, por causa da subjectividade. Isto pareceria óbvio, em princípio.
Mas nem sempre é assim. Às vezes, fazer coisas bonitas é infinitamente mais fácil do que fazer coisas funcionais. Há truques, há modas, há tendências que se podem seguir e fazer a grande maioria das pessoas dizer: “epá, que giro”.
Mas saber, só com o nosso instinto, que a coisa vai funcionar bem – isso sim, é difícil.
É evidente que podem fazer-se testes com utilizadores (que não é o mesmo que focus group testing, apesar do pessoal de gestão de produto confundir muito as duas coisas), mas mesmo antes de chegar a essa fase, não gosto de largar uma coisa sem estar convencido de que é o melhor que consigo fazer naquele momento.
Como somos seres tridimensionais, o tempo para nós é um vector e só sabemos o que sabemos no momento que conseguimos ver das nossas míseras três dimensões. Se fossemos tetradimensionais não usaríamos a frase “se eu soubesse o que sei hoje…”, mas claro, teríamos que ser pentadimensionais para compreender que apesar do tempo ser uma dimensão e não uma linha recta, não deixa de poder ser afectado.
Tudo isto para dizer que é verdade que num dado momento, posso estar convencido que algo vai funcionar e no momento seguinte aperceber-me (quer por raciocínio, quer por influência externa), que afinal não. Não funciona.
Estou a redesenhar quase completamente uma aplicação. A ideia era fazer melhorias e algumas mudanças cosméticas, mas, como sempre, entusiasmei-me e mexi em quase tudo – desde os layouts base até í forma de despoletar e representar visualmente as diversas funcionalidades.
O meu trabalho tem sido, sobretudo, pensar. Pensar e observar. Sei que estou a fazer o melhor que consigo neste ponto do tempo que consigo ver das minhas limitadas três dimensões. Por qualquer razão, hoje deu-me para pensar no processo e apercebi-me pela primeira vez na minha vida que gosto í brava do que estou a fazer.
The Raconteurs. A nova banda de Jack White, com Brendan Benson, Jack Lawrence e Patrick Keeler. Os Raconteurs não são os White Stripes sem a Meg White, mas uma banda completamente diferente. Certo que a voz do Jack White é imediatamente reconhecível, mas as harmonias com Brendan Benson dão-lhe um tom diferente e os teclados […]
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Sou um designer. Segundo aquele diploma com o pedaço de prata pesado, que me custou cinco anos a ganhar, sou um designer de comunicação. Confesso que demorei alguns anos a habituar-me í ideia de dizer í s pessoas que sou designer e não me sentir um bocadinho cagão. Mas afinal o design não é nenhuma disciplina […]