O martí­rio continua

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Passou-se uma estação. Da Primavera ao Outono, ininterruptamente, os meus novos vizinhos do lado estiveram – e continuam – em obras. O ruí­do é diário e incessante, começando todos os dias, incluí­ndo Sábados, í s oito da manhã. Martelos, serras, formões, decapadoras, animais de circo e bombas termonucleares.

De há umas duas semanas para cá, estamos na fase de serrar madeira. O som agudo da serra, os barrotes a cair no chão, marteladas. Não sei se estão a construir móveis, rodapés ou tectos falsos, mas também não quero saber… neste momento estou mais virado para os trabalhos imaginativos de construção alternativa com seres humanos.

Por exemplo.

Usando apenas os meus novos vizinhos, que há quatro meses que fazem barulho e sujam o prédio com toda a espécie de pós e langonhas construto-civilianas, pode criar-se um verdadeiro show de pasmar. Reparem como podemos divertir-nos, usando apenas as ferramentas que temos aturado durante todas estas semanas:

  1. Pega-se num dos vizinhos e, usando uma serra circular, cortam-se-lhe os quatro membros, tendo cuidado para garrotar os cotos para que não se esvaia em sangue.
  2. Com um malho, esmigalha-se as mãos de outro membro da famí­lia.
  3. Obriga-se o das mãozinhas esmagadas a cozinhar as perninhas do outro, em lume brando, usando apenas um maçarico.
  4. Dá-se as perninhas do papá de comer aos filhinhos, aproveitando-se este momento para fazer uma pedicure í  mamã, usando a rebarbadora.
  5. Enverniza-se tudo e está pronto.

É ou não é uma melhor forma de utilizar todas aquelas fantásticas ferramentas eléctricas? Pelo menos assim, acredito que no dia seguinte já não haveria mais barulho e os restantes condóminos me ergueriam uma estátua em ouro maciço.

Ah… ouro maciço…!

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George kicks ass

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O verbo muraguar.

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje venho ensinar-vos um novo verbo.

A lí­ngua portuguesa é muito antiga e precisa do ocasional empurrão. Palavras como “lóbi”, “dossiê” e “stresse” são simplesmente imbecis e não fazem falta nenhuma. O que nós precisamos é de palavras novas que sejam verdadeiramente portuguesas.

Como o verbo muraguar.

Muraguar é a minha sugestão para a resolução de problemas com nações incómodas. Conflitos internacionais, disputas territoriais ou simplesmente populações desagradáveis, são tudo problemas que se podem resolver com um simples muraguar.

O que é, então, muraguar?

É simples: quando um território, paí­s ou região se torna incómodo, basta isolá-lo por meio da construção de um grande muro em redor das suas fronteiras, que posteriormente se enche com água. Esta simples acção resolveria imensos problemas que o mundo atravessa actualmente.

A descrição desta acção é normalmente simplificada na frase: “O Iraque? Epá… muro, água!”, de onde nasce, então, o verbo muraguar.

Não só muraguar poderia resolver inúmeros conflitos globais, como criaria grandes áreas balneares que potenciariam enormemente o turismo das regiões fronteiriças í  área muraguada.

Terminemos então, conjugando o presente do indicativo do verbo muraguar.

Eu muraguo
Tu muraguas
Ele muragua
Nós muraguamos
Vós muraguais
Eles muraguam

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Proibição de fumar em Itália com impacto imediato, estudo sugere

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Um estudo italiano sugere que a proibição de fumar em todos os locais públicos fechados, naquele paí­s, teve um impacto de curto prazo nos internamentos por enfarto do miocárdio. Aparentemente, contra a estatí­stica que se verificava até então, de aumento destes casos, a região italiana estudada apresentou uma quebra de 11% em ataques cardí­acos nos primeiros cinco meses desde a proibição.

Parece-me um resultado um bocadinho estranho. Será possí­vel que o fumo passivo tenha um impacto tão grande que a sua eliminação reduz os casos de enfarto em 11%, em apenas cinco meses?

O Dr. Francesco Barone-Adesi, director do tal estudo, acha que pode até ser um valor subestimado. Cá pra mim, há uma ponta de propaganda aqui no meio, mas como não sou fumador, não me preocupa nada.

Notí­cia completa na BBC News.

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A tormenta

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Sexta-feira chegou o meu material novo. Nova motherboard, nova placa gráfica e nova fonte de alimentação. Fiquei todo contentinho.

Ao fim da noite, comecei a instalar… ou melhor, desinstalar, hardware. Saquei a 6800 e a Soundblaster, desmontei a motherboard, retirei a PSU.

Sempre com muito cuidado e registando o processo em DV, passei o CPU para a board nova e instalei-lhe a RAM toda (a board DFI não bootava com 2GB, mas com a Asus decidi arriscar os dois sitcks de 512MB juntamente com o de 1GB). Aparafusei a Dark Power (que é toda cromada) e liguei-lhe os cabos que ia precisar. Montei a board na caixa, liguei tudo o que era cabo e enfiei-lhe a 7900GTX, que é um bajolo de 2 slots.

Normalmente, numa montagem deste tamanho, optaria por ligar pouca coisa… só um quarto da RAM, sem placa de som, nada de periféricos externos, ZIP drive desligada, etc, etc.

Mas sentia-me valente e portanto liguei tudo.

E… cinco horas depois de ter começado, o sacana bootou!

Arrancou logo, sem erros, sem problemas, sem beep codes para decifrar. Brilliant! Funciona tudo bem, a placa gráfica é qualquer coisa de excepcional (Prey e Half-life2 Ep 1 com tudo no máximo a 1600×1200, sem hesitações).

Desde a altura em que acabei a montagem, por volta das três da manhã de sábado e o fim do dia de Domingo, re-instalei o Windows xp mais de 10 vezes.

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O martí­rio continua

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Passou-se uma estação. Da Primavera ao Outono, ininterruptamente, os meus novos vizinhos do lado estiveram – e continuam – em obras. O ruí­do é diário e incessante, começando todos os dias, incluí­ndo Sábados, í s oito da manhã. Martelos, serras, formões, decapadoras, animais de circo e bombas termonucleares. De há umas duas semanas para cá, estamos […]

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George kicks ass

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Proibição de fumar em Itália com impacto imediato, estudo sugere

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