Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Um estudo italiano sugere que a proibição de fumar em todos os locais públicos fechados, naquele país, teve um impacto de curto prazo nos internamentos por enfarto do miocárdio. Aparentemente, contra a estatística que se verificava até então, de aumento destes casos, a região italiana estudada apresentou uma quebra de 11% em ataques cardíacos nos primeiros cinco meses desde a proibição.
Parece-me um resultado um bocadinho estranho. Será possível que o fumo passivo tenha um impacto tão grande que a sua eliminação reduz os casos de enfarto em 11%, em apenas cinco meses?
O Dr. Francesco Barone-Adesi, director do tal estudo, acha que pode até ser um valor subestimado. Cá pra mim, há uma ponta de propaganda aqui no meio, mas como não sou fumador, não me preocupa nada.
Notícia completa na BBC News.
O estudo tem uma falha imperdoável: os italianos deixaram de ir aos hospitais quando sentem uma dor no peito – passaram a ter o enfarto em casa, para poderem fumar um último cigarro, antes de morrerem (é dos livros que o último desejo de um condenado é, invariavelmente, fumar um último cigarro…)
Os Italianos também estão a ficar com a mania das grandezas… ou será vontade de serem pioneiros em alguma coisa mais que não seja esparguete??