Regina

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Não estou a falar de chocolates, mas de uma russa.

Aqui há uns tempos, comecei a ouvir, na Radar, uma música que gostei. Como sempre, foi-me impossí­vel perceber que música era. A rádio tem a vantagem e desvantagem de nos permitir descobrir música que não conhecemos: vantagem porque de facto, de vez enquando, toca qualquer coisa que desconhecemos e desvantagem porque muito raramente conseguimos obter qualquer informação sobre o que é.

Ou o DJ disse o nome antes da música começar e nessa altura não estavamos a prestar atenção nenhuma. Ou o DJ diz o nome da música, três músicas depois, disparando, qual metralhadora, os nomes das últimas cinco faixas que tocaram. Ou o DJ diz do que se trata, logo no final da canção, mas a sua dicção é tão enrolada que precisarí­amos de um curso de lí­nguí­stica e outro de criptografia para o compreender.

Portanto, da última vez que a tal música tocou, a Dee tomou nota de duas frases da letra e Santo Google deu-nos a resposta.

Trata-se portanto da Regina. Regina Spektor, mais uma singer-song-writer-pianist, qual Tori Amos ou Fiona Apple e a música chama-se “Fidelity” do álbum “Begin to hope”.  Regina é russa – moscovita, para ser exacto – estudou música em New York, nasceu em 1980 e quando crescer quer ser veterinária.

Aconselho.

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11 comentários a “Regina”

  1. LSantos says:

    Oh não… não leves a mal mas….mais um a comparar a Spektor í  Tori Amos …oh please …

    Wokawokawokawoka

  2. Macaco says:

    Eu disse que ela cantava, escrevia e tocava piano. Três coisas em comum com a Tori Amos, ou disse nalgum lado que a música era parecida?

  3. LSantos says:

    esta visto que nao adiantou de muito dizer para nao levares a mal.

    “mais uma singer-song-writer-pianist, qual Tori Amos ou Fiona Apple”

    o uso da “qual X ou Y” funciona como uma comparaçao com X ou Y.

  4. Macaco says:

    Hum, mas eu não levei a mal…

    E insisto que a minha frase não compara a música das três, mas apenas o método.

  5. LSantos says:

    “e sem pensar João atirou-se do 11º andar, qual pássaro …. pensava que podia voar, coitado :( ” :D

    Bale, é que realmente seria uma ofensa quer para a Tori Amos quer para a Fiona ;) e não querendo discutir os teus gostos musicais mas o “hypesinho” Spektor ….enfim…deixa muito a desejar, opinião formada com base na audição da evolução da menina desde o “11:11”.

  6. Elsa Moura says:

    Bolas, tanta discussão, se é bom ou não, não interessa, cada um gosta daquilo que quiser e escreve no seu blog aquilo que também bem entender! Já estou a fazer o download Pedro! Vale sempre a pena quando a alma não é pequena :)

  7. Rosa says:

    Muito bom, já conhecia a música, mas lá está… não sabia quem cantava! Obrigada pela dica!! Bem hajas…

  8. LSantos says:

    Elsa nao me parece que o Pedro precise de advogada de defesa ;) nem eh caso para isso tao pouco…
    Permitindo comentarios na casa dele , moderados pelo proprio, se a minha opiniao sobre o assunto em questao foi publicada eh sinal que o Pedro nao se importou.

    (estou sem acentos)

  9. Macaco says:

    Descobrir a Tori Amos foi para mim uma experiência quase religiosa, andava na faculdade, a coisa aconteceu na altura certa.

    No entanto o último álbum que consigo ouvir da Tori é o Boys for Pele, desde aí­ a coisa tem decaí­do até í  medí­ocridade.

    Se há ou não hypes, tou-me bem nas tintas, eu só oiço o que gosto e da Regina, gosto.

    O último da Fiona Apple também tem coisas fantásticas, provando que a dita ainda está em forma.

  10. Alex says:

    Fabuloso!
    Não sei quem é a Tori Amos ou a Fiona Apple (já as ouvi e não me disseram nada), mas a Regina é a maior.
    Os dois primeiros álbuns achei-os fenomenais: composições experimentalistas, simples, limpas, aquilo a que um amigo meu chama “í  pai Adão”, não trabalhadas, sem truques.
    O estilo faz-me lembrar a Annette Peacock, embora com uma voz de menina.
    Lembro-me de ver as capas do “Live & bullmoose” e do “Mary Ann…” algures, mas nunca tinha ouvido.
    Boa!

    Se gostas disto, pergunto-te se já ouviste “Ó qu’estrada”. É um grupo aqui de Almada (ou perto) que criou um ambiente semelhante.

    Os únicos links que o google tem sobre eles são ó qu’estrada

  11. rita says:

    Como já sei que raramente apanho os nomes quando os DJ falam, concentro-me na letra para usar depois o santo Google que é muito mais produtivo. Quanto í  Regina “descobri” com o pandora(.com) há talvez um ano e tem músicas fenomenais, outras que não gosto tanto. Deste último album confesso que a “Fidelity” e a “Samson” são aquelas que mais me dão vontade de repetir :)

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