Pulsating

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Há 12 anos atrás, fui com o Artur ao estádio de Alvalade, ver os Pink Floyd ao vivo. Arranjei chatices com o meu chefe da altura, por sair mais cedo para ir ver o concerto e andei í  pancada com um tipo que me tentou empurrar da bancada abaixo porque eu estava de pé e ele pelos vistos achava que rock, só sentadinho.

O concerto foi monumental, mas a memória já se esvaí­a um pouco.

Segunda-feira passada, dia 10 de Julho, foi finalmente lançado o DVD do concerto desta tour no Earl’s Court, em Londres. A edição consta de dois DVDs com as duas partes do concerto, sendo o segundo completamente dedicado ao Dark side of the moon e ao encore com Wish you were here, Comfortably numb e Run like hell.

O som foi remisturado para 5.1, havendo a escolha entre dois bitrates e ainda o formato stereo original. A imagem, lamentavelmente, é 4:3, mas não se pode ter tudo.

Comparado com as pobres tentativas do Roger Waters, de fazer grandes concertos í  lá Pink Floyd, este Pulse é uma obra-prima que mostra a qualidade musical e cénica da banda.

Eu gosto muito de ver concertos em DVD e este foi um prazer especial, tendo em conta que “estive lá”, na versão Alvalade. Para ouver bem alto.

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Corrida no inferno

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Desde há umas semanas para cá, tenho andado a dar umas corridas ao fim de semana. São 1.8 km, na cidade, o que, enfim… não é propriamente o que eu chamaria a melhor pista de atletismo do mundo. Mas é o que se arranja assim perto de casa.

Parte do percurso é a subir com uma inclinação considerável, o que torna os 1800 metros num percurso curto mas não tão fácil como isso.

Costumo correr a distância em 18 a 20 minutos e hoje corri em 17 minutos, nada mau, considerando o calor.

Bom, eu não sou completamente idiota e portanto, para zelar pela minha saúde, não fui correr enquanto o Sol não se pí´s, visto que hoje esteve bastante calor.

Esperei pelas nove e meia da noite quando a temperatura era já apenas uns amenos trinta graus celsius.

Só de pensar que há paí­ses que nem sabem o que 30 graus são… quanto mais í s nove e meia da noite, com o Sol posto.

Ainda assim, fiz o meu melhor tempo de sempre e suei como um cavaí­no – cruzamento entre cavalo e suí­no – provavelmente o animal que mais sua no planeta.

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Thirtysix

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Trinta e seis graus, é a temperatura máxima prevista para hoje em Lisboa.

Nem vou comentar.

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Como fazê-lo bem

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Sou um designer.

Segundo aquele diploma com o pedaço de prata pesado, que me custou cinco anos a ganhar, sou um designer de comunicação.

Confesso que demorei alguns anos a habituar-me í  ideia de dizer í s pessoas que sou designer e não me sentir um bocadinho cagão. Mas afinal o design não é nenhuma disciplina fashion, é uma coisa antiga, um método de resolver problemas que estava lá quando um gajo bastante mais peludo do que eu, um belo dia achou que a carroça andava melhor se tivesse qualquer coisa redonda por baixo.

Ser um designer de comunicação significa que tento ajudar algumas pessoas a resolver o problema de precisarem de comunicar com outras de forma a que a sua mensagem seja recebida, entendida e apreciada.

Para ser recebida tem que usar o meio correcto e seguir as regras do meio, para ser entendida tem que ser legí­vel, inteligí­vel e respeitar as regras de linguagem dos receptores e para ser apreciada tem que ser agradável e bonita.

Seguir regras e respeitar linguagens é mais ou menos fácil e fazer coisas bonitas é mais ou menos complicado, por causa da subjectividade. Isto pareceria óbvio, em princí­pio.

Mas nem sempre é assim. Às vezes, fazer coisas bonitas é infinitamente mais fácil do que fazer coisas funcionais. Há truques, há modas, há tendências que se podem seguir e fazer a grande maioria das pessoas dizer: “epá, que giro”.

Mas saber, só com o nosso instinto, que a coisa vai funcionar bem – isso sim, é difí­cil.

É evidente que podem fazer-se testes com utilizadores (que não é o mesmo que focus group testing, apesar do pessoal de gestão de produto confundir muito as duas coisas), mas mesmo antes de chegar a essa fase, não gosto de largar uma coisa sem estar convencido de que é o melhor que consigo fazer naquele momento.

Como somos seres tridimensionais, o tempo para nós é um vector e só sabemos o que sabemos no momento que conseguimos ver das nossas mí­seras três dimensões. Se fossemos tetradimensionais não usarí­amos a frase “se eu soubesse o que sei hoje…”, mas claro, terí­amos que ser pentadimensionais para compreender que apesar do tempo ser uma dimensão e não uma linha recta, não deixa de poder ser afectado.

Tudo isto para dizer que é verdade que num dado momento, posso estar convencido que algo vai funcionar e no momento seguinte aperceber-me (quer por raciocí­nio, quer por influência externa), que afinal não. Não funciona.

Estou a redesenhar quase completamente uma aplicação. A ideia era fazer melhorias e algumas mudanças cosméticas, mas, como sempre, entusiasmei-me e mexi em quase tudo – desde os layouts base até í  forma de despoletar e representar visualmente as diversas funcionalidades.

O meu trabalho tem sido, sobretudo, pensar. Pensar e observar. Sei que estou a fazer o melhor que consigo neste ponto do tempo que consigo ver das minhas limitadas três dimensões. Por qualquer razão, hoje deu-me para pensar no processo e apercebi-me pela primeira vez na minha vida que gosto í  brava do que estou a fazer.

E sei que estou a fazê-lo bem.

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Petra Magoni & Ferruccio Spinetti

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Há uns dias atrás, o Chicho aconselhou-me a ouvir a versão de voz e contrabaixo do “I will survive”, interpretada por uma italiana de nome Petra Magoni.

Desconhecia.

Entretanto procurei, escavei e encontrei a dita faixa, incluí­da num dos dois albums de tí­tulo “Musica nuda”. E de facto não é mau.

Não é mau, é fantástico.

Apesar do seu sotaque italiano, a Petra Magoni tem uma voz estupenda e o Ferruccio Spinetti toca um mean upright bass. Os álbuns são compostos de faixas italianas que desconheço se são originais ou covers e covers de música pop tudo com voz e contrabaixo e o ocasional efeito electrónico.

Destaco “Nature boy” de Eden Ahbez (popularizado por 5 milhões de artistas, nomeadamente Nat King Cole, Sinatra ou Bowie), no “Musica nuda” e “Come together”, dos Beatles, do “Musica nuda 2”.

Esta última música pode ser ouvida no site oficial da Petra Magoni.

A não perder.

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Há 12 anos atrás, fui com o Artur ao estádio de Alvalade, ver os Pink Floyd ao vivo. Arranjei chatices com o meu chefe da altura, por sair mais cedo para ir ver o concerto e andei í  pancada com um tipo que me tentou empurrar da bancada abaixo porque eu estava de pé e […]

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Corrida no inferno

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Thirtysix

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Trinta e seis graus, é a temperatura máxima prevista para hoje em Lisboa. Nem vou comentar.

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Sou um designer. Segundo aquele diploma com o pedaço de prata pesado, que me custou cinco anos a ganhar, sou um designer de comunicação. Confesso que demorei alguns anos a habituar-me í  ideia de dizer í s pessoas que sou designer e não me sentir um bocadinho cagão. Mas afinal o design não é nenhuma disciplina […]

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Há uns dias atrás, o Chicho aconselhou-me a ouvir a versão de voz e contrabaixo do “I will survive”, interpretada por uma italiana de nome Petra Magoni. Desconhecia. Entretanto procurei, escavei e encontrei a dita faixa, incluí­da num dos dois albums de tí­tulo “Musica nuda”. E de facto não é mau. Não é mau, é […]

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