Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Tenho estado a escrever uma nova página para um novo serviço ainda em testes e decidi “elasticizar” o layout.
A coisa está a demorar um bocado mais do que uma página normal, sobretudo porque estou a prever que o layout possa mudar, on the fly, de duas para três colunas, ou apenas uma, se for necessário, ao mesmo tempo que se mantém re-dimensionável para diversos browsers e sistemas, não só computadores, mas também palmtops e outros brinquedos.
Estou cada vez mais interessado neste tipo de prática e também de um tipo de design ultra-simples, directo e acessível, sem deixar de ter a ocasional mariquice.
Alguém, cujo nome me escapa de momento, dizia que o trabalho do designer não está pronto quando não há nada mais a adicionar, mas sim quando nada mais há a retirar.
Qual é o máximo de simplificação que se consegue atingir, sem perder o interesse?
À medida que a web tem cada vez mais serviços que são hard-core web, qual é o sentido do eye-candy?
Simples, prático e usável, não são estas as características que, no fundo, os utilizadores preferem?
Já vi layouts muito simples, mas também terrivelmente desinteressantes, feitos com elementos básicos que acabam por lhes emprestar um look antiquado e simplista; por outro lado, há quem faça layouts simples, mas visualmente requintados que, apesar de usarem elementos básicos, conseguem conciliá-los com imagens e uma palette interessante para obter o melhor de dois mundos: um site simples e muito eficaz, mas também algo simpático para os olhos.
Estou a bater-me com o conceito. Não só neste novo projecto, ainda em desenvolvimento, como no SAPO Messenger, para um futuro mais simples da aplicação.
“Simples, prático e usável, não são estas as características que, no fundo, os utilizadores preferem?”
Sim (mas falo por mim).
Se houver mais que seja uma estética simples – agradável, mas simples. Tipo coco channel, lol.