Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Hoje fiz um lombo.
De porco, entenda-se.
E ficou absolutamente fantástico, partilho a receita para quem quiser experimentar:
Num almofariz pus 4 dentes de alho inteiros, um bocado de pasta de pimento doce, um bocado de pimenta preta moída na altura, um bocado de sal, umas folhas de louro partidas, umas sementes de cominhos e um fio de azeite.
Aproveitei que estavam todos distraídos no almofariz e esmigalhei-os implacavelmente!
Depois, peguei no lombo (meio kg. de lombo de porco sem osso), e fiz-lhe uma massagem com sal grosso e outra com os restos mortais dos tempêros anteriormente mencionados.
Barrei bem o lombinho, coloquei-o num tabuleiro mesmo í medida e reguei-o levemente com vinho branco e um pouco de azeite.
Pumba, pró forno.
Depois fui dando um olho, o que me custou porque só tenho dois.
Virei ocasionalmente e adicionei um pouco de água só naquela da amizade.
No fim, o mais importante: aproveito só a carne, o resto (sim, o molho), vai tudo fora. E o lombo vai para a fiambreira. Cortado o mais fino que a fiambreira permite, fiquei com duas caixas de lombo de porco saboroso, para refeições e sandes de carne assada daquelas de fazer o papa comer na sexta-feira santa… porco, ainda por cima!
Hoje fui jantar ao Ponto Final.
A minha mulher disse: “Só me apetece petiscos”. Pedimos Uns jaquinznhos fritos para os putos e comemos um bacalhau assado com batatas a murro. Para os gajos não ficarem chateados, com 6 gandulos a pedirem apenas dois pratos, pedi uma garrafa de vinho da Quinta não sei de quê, que custou mais do que o resto do jantar.
O Ponto Final apareceu num filme fabuloso dum suiço, Alan Tanner, chamado “A Cidade Branca”, sobre Lisboa que eu adoro. Temos que lá ir um dia destes juntos.
Não, acho que não devemos ir juntos a lado nenhum. São intimidades dessas que estragam a vida í s pessoas.
Eh!
Ok, são opiniões. Vamos mantendo contacto pela net.