Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Cheguei ao fim da semana passada estoirado. Não é propriamente original, eu sei, mas o que é que eu hei-de fazer? Pelo menos foi lançado durante a semana o novo SAPO Messenger, que já permite fazer chamadas para qualquer telefone fixo que comece por dois. Durante a fase de lançamento, estas chamadas vão ser í borla, após o que passam a ser pagas por uma flat fee mensal, sem limite de minutos.
Pelo menos, é assim que está definido agora… o que não significa que não possa mudar.
A azáfama de fim de semana começou no sábado, com o aniversário do Artur, que fez 53 anos e parece ter apenas 52, ou 37, por exemplo. O importante mesmo é que estavamos todos, ou quase todos – ou mesmo, talvez, todos – reunidos em casa dos meus pais para mais um mega-almoço.
A comida estava excelente, tudo feito pela mamã, e o pessoal estava em boa forma. Escolhi não beber (álcool, portanto) e portanto não ajudei a despejar as várias garrafas de vinho e duas de whiskey que foram deitadas abaixo com requinte.
Ao fim da tarde pirei-me, mas sei que alguns ficaram, terminando a noite com uma bebedeira apreciável. Ofereci ao meu pai um livro do Carlin, entitulado “Quando é que Jesus trás as costoletas” e um mini amplificador Fender de 1 Watt.
Depois de uma curta passagem em casa, partimos rumo ao Pinhal da Aroeira para a festa de aniversário do Cunhado, que fez anos dia 13 e uma festa no Sábado com mais pessoas do que as que compõem habitualmente um batalhão de infantaria.
Foi a nossa primeira tentativa de interagir com pessoas com filhos pequenos. Confesso que não me senti especialmente í vontade e passei a noite encostado num canto a conversar com o Paco e a sua (im)própria esposa.
A situação não melhorou muito quando dei de caras com o casal que estava na maternidade no mesmo dia que nós e a quem, evidentemente, correu tudo bem. Estavam lá com o bebé que tem precisamente a mesma idade que teria o Alex.
Foi tipo soco no estí´mago e tive que sair da casa e ir dar uma volta durante um bom bocado, até o pessoal querer ir brincar com o Smart.
O Paco e o Cunhado queriam ambos experimentar o bólide o que correu bem de início. Depois, na segunda volta do Paco, ele perdeu-se. Virou a esquina e, durante longos minutos, não o voltámos a ver.
A coisa lá se resolveu usando BPS – Buzinadela Positioning System.
A noite foi boa para rever as pessoas, mas um bocado pesada, ao mesmo tempo.
No Domingo, foi a vez do Merc sair da garagem e exercitar os pistons. Sabe ão bem, sentir o gajo colar-se ao chão quando ultrapassa os 160 e chegar aos 200 sem esforço. Naturalmente eu não fiz nada disto, porque é ilegal…
O almoço foi na Fazenda Nova, perto de Palmela, pelo aniversário da avó da Dee. Comeu-se uma excelente feijoada e reviu-se a família que já não se via há muitos meses. A K. e o P. estavam com o D., que nasceu poucas semanas antes do Alex e mais uma vez custou um bocado estar com ele. Mas a atitude, sobretudo da K. – que deve ter sido das poucas pessoas até agora a não fingir que não aconteceu nada – ajudou e acho que consegui fazer a separação necessária… não que não tenha passado uma boa fatia da tarde no quintal a brincar com os cães.
Ao fim do dia, foi altura de ver o Mantorras marcar um golo e o Benfica a ganhar. Com dificuldade, mas sem jogar mal. Um certo saudisismo de ver o Mantorras trocar as voltas aos defesas, na Luz, instalou-se; mas confesso que não me levanta o moral este parco resultado frente a uma das equipas do fim da tabela.
qual é a equipa fim de tabela? O Benfica?
O… Rio Ave…?
Eu sou daquelas pessoas que não fala sobre o assunto. Que tenta “fingir” que está tudo normal, que não aconteceu nada. ís vezes (raramente) tento lançar uma ponta de um assunto relacionado, porque me interessa e gostava de tentar ajudar. Mas faço-o sempre a medo. Vou sempre com medo de aquela palavra magoar, medo de sugerir coisas, pessoas, ideias. Medo de perguntar como estão. Como é o passo seguinte. Como é o dia a dia.
Olha li isto: http://ummundonovo.blogspot.com/2006/03/depois.html e lembrei-me de vocês.
Define mulher (im)própria.
Devo dizer que recebi um mail da imprópria que, de uma forma ameaçadora, me instou a pedir as devidas explicações.
Para a imprópria não amuar e para que eu não tenha de te partir as pernas, explica-te!
:-)
…e percebi que estavas í rasca.
Acredita que eu também.
Gostei muito de vos (re) ver visto naquele dia.
Estava com saudades vossas.
You’re under arrest
You have the right to remain silent…
200 í hora?! Essa me… é ilegalíssimo!
eh eh eh