Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Depois de uma noite passada entre uma azia brutal e os prazeres inconfessáveis do sexo suado, acordei cedo e bem disposto.
O estí´mago parecia ter passado as minhas três horas de sono a tratar da digestão que não tinha conseguido completar antes e já pedia mais qualquer coisita que se comesse.
Lá comi, alimentei o bisonte, vi algum porno online e depois pus rexona nos sovacos e preparei-me para sair.
Vesti o casaco e depois vesti o casaco novamente, peguei no ipod e escolhi a minha selecção de músicas do Tony Carreira para ouvir no caminho. Foi nesta altura que senti um borbulhar na área intestinal e resolvi que, tendo em conta a indisposição da noite anterior, seria boa ideia ir testar as águas antes de sair.
Durante uns minutos, nada. E depois… algo… um som, um rugido antigo. Por momentos – não sei bem porquê – pensei no Balrog de Moria e subitamente, surgiu-me no pensamento o Hideo Nakata: foi nessa altura que se deu a explosão.
Fui completamente apanhado de surpresa, larguei o Zuma e agarrei-me aos bordos da sanita com todas as minhas forças; foi preciso um esforço sobre-humano para não ser projectado para a banheira, enquanto as minhas entranhas se liquefaziam e entravam em erupção. No ar, o estranho odor a óleo de atum, sem dúvida produto da minha refeição da noite anterior que tanto tinha dado que fazer ao meu sistema digestivo.
O processo demorou longos minutos em que cheguei a temer pela minha vida e a de todos os meus vizinhos num raio de 18 Km. Até que, finalmente, parou.
Exausto e desidratado, bebi alguma água e deitei-me na cama.
Sol de pouca dura, já que breves minutos mais tarde estava novamente na casa de banho a precipitar violentamente.
Tomei um imodium e decidi que não era seguro sair. Avisei que não ia trabalhar e amochei um bocado.
O dia não melhorou muito, voltei a ter episódios de desaguamento implacável e alguma febre, mas se tudo correr bem, hoje não acontecerá o mesmo.
Não querendo parecer muito brejeiro, essa é, de facto, a descrição perfeita do começo de um dia de m*rda.
Já agora, as melhoras!
Há qualquer coisa de mágico na piada de merda. Há algum tempo que não me ria tanto. Ainda bem que não moro em Almada, uff!
Depois de ler isto, vieram-me í mente 2 quotes:
“Life is a shit sandwich and every day you take another bite.”
Joe Schmidt
Memorable Quotes from
Team America: World Police (2004)
Guy in Bar:
“See, there’s three kinds of people: dicks, pussies, and assholes. Pussies think everyone can get along, and dicks just want to fuck all the time without thinking it through. But then you got your assholes, Chuck. And all the assholes want us to shit all over everything! So, pussies may get mad at dicks once in a while, because pussies get fucked by dicks. But dicks also fuck assholes, Chuck. And if they didn’t fuck the assholes, you know what you’d get? You’d get your dick and your pussy all covered in shit!”
America, fuck yeah!
Ah, caramba! Há imenso tempo que não me ria tanto!
As melhoras e, da próxima, põe um cinto de segurança na sanita. É da maneira que não corres o risco de ser projectado de encontro í banheira. :D
Ouve…Tal na foi isso!!! Tinhas o smas em peso ao pé de casa a escavacar a rua toda!! LOLLL
É verdade! Ontem í noite faltou a água e quando espreitei í janela, o pavimento da avenida tinha rebentado… não admira!
Hoje de manhã uma equipa do SMAS com retroescavadora e tudo, estava a tratar do assunto… espero que ninguém se magoe.