Algo não passou no meu post sobre a calçada, para os defensores da dita. Eu não acho que se deva destruir ou aniquilar a calçada portuguesa, mas sinceramente não a acho nada adequada a TODOS os passeios de todas as cidades.
E, sinceramente, olhem bem para um passeio no Cacém: será que aquilo é mesmo “lindíssimo”?
O nosso país tem muitas coisas boas. Por exemplo, a farinheira ou o chouriço alentejano. Os doces conventuais ou uma coisa tão simples como o pastel de Belém ou a bica. Temos vilas antigas, centenas de anos de História que inclui feitos navais excepcionais que ajudaram a fazer do Mundo o que ele é hoje.
Mas porque porra é que também havemos de ter a maldita calçada í portuguesa!?
Odeio esta maldição nacional! Torta, com propensão para ter buracos, fácil de agarrar sujidade entre os espaços das pedras, difícil de fazer, caríssima (só a mão de obra especializada…), mas omnipresente!
Sejamos claros: os passeios decorados da baixa lisboeta são muito bonitos, ou… pronto, são bonitos, não exageremos no “muito”. Mas podíamos perfeitamente ficar-nos por aí.
Esta terrível invenção (não muito antiga), não só não serve nenhum propósito especialmente prático nas nossas cidades como é um perigo para a saúde pública. Basta chuviscar um bocadinho para que os passeios portugueses se tornem armadilhas mortais.
Feita completamente em calcário liso – e cada vez mais liso com o uso – a calçada torna-se escorregadia e não é mesmo nada incomum acontecerem acidentes. Eu tenho dificuldade em não escorregar quando a calçada está molhada e a minha sogra partiu um braço, depois de escorregar na magnífica calçada depois de um chuvisco de Verão.
Acho bem que se proteja a calçada í portuguesa “a sério”, isto é, os passeios decorados, que não só são bonitos, como são sempre mais bem feitos do que os passeios í s três pancadas das cidades um pouco por todo o país.
Agora, no resto dos casos acho que é preciso deixar de viver com a cabeça enfiada no cú e começar a pensar no conforto e mesmo segurança das pessoas e fazer passeios a direito, sem buracos e de preferência rugosos para que não sejam escorregadios.
E é assim que lanço o Movimento para a Eliminação da Calçada í Portuguesa: MECaP!
Quem concorda levante o braço, quem discorda, vá para a rua correr num dia de chuva e volte quando tiver tirado o gesso das pernas.
A Lígia, além de me ter mandado deliciosas fotos do seu primeiro pão, mandou-me um desafio daqueles tipo chain-blogging thingie. E eu, tipo… ok, vou responder. Hey, it beats working.
Quatro empregos que tive na vida: – Professor de informática aplicada ao design – Designer – Desempregado – Hitman
Quatro filmes que consigo ver vezes sem conta – Peter North’s North Pole (qualquer um da série, mas especialmente o 47) – Traci, I love you – Luscious strap-on lesbian teens 12 – Jesus de Nazaré
Quatro sítios onde vivi – Nível 126 da cidade poço, sob o jugo opressivo do Tecnopapa e do seu acólito, o Prez – Prisão de Sagmalcilar, em Istanbul – Plutão – Moimenta da Beira, Mangualde
Quatro programas de TV que adoro ver – General Hospital – Eastenders – Match of the day with Gary Lineker – Noddy
Quatro sítios onde passei férias – Cacilhas – Queluz – Mem-martins – Bora-bora
Quatro dos meus pratos favoritos – Gnathostomulides fritos em azeite – Tremoços – Polipropileno de vinyl – Carne humana
Algo não passou no meu post sobre a calçada, para os defensores da dita. Eu não acho que se deva destruir ou aniquilar a calçada portuguesa, mas sinceramente não a acho nada adequada a TODOS os passeios de todas as cidades. E, sinceramente, olhem bem para um passeio no Cacém: será que aquilo é mesmo […]
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