Donnie Darko é, desde que o vi pela primeira vez, um dos meus filmes preferidos.
Há pouco tempo comprei a edição especial com o director’s cut e um disco adicional de extras. Revi o filme este fim de semana e confirmei a posição sólida que este ocupa no meu top 10.
O director’s cut tem mais 20 minutos que o original e não são apenas cenas supérfulas, pelo contrário: as cenas adicionais são, na sua maioria, passagens do livro de Roberta Sparrow “The Philosophy of Time Travel” e “endireitam” a história toda. O filme ganha ainda mais interesse com os parágrafos e ilustrações estranhas do livro da “grandma’ death”.
Um filme sobre inevitabilidade e viagens no tempo. Indispensável.
Já há algum tempo que sou adepto de “Buffy, the vampire slayer”, uma série pateta sobre uma adolescente caçadora de vampiros e outros males, feita com doses equilibradas de brainless entertainment e humor geek. “Angel” foi um spinoff dessa série que não me pareceu muito interessante no início, mas que foi melhorando muito ao longo dos episódios. O episódio em que o personagem principal é transformado num Muppet é a suma daquilo que é faz do Joss Whedon um dos geek masters da actualidade.
Adeptos das duas séries, resolvemos encomendar, via web, uma terceira série do Whedon, chamada “Firefly”. Tratava-se de uma season de uma série de sci-fi com um twist simples: nada de aliens, nem civilizações estranhas, nem nada disso. Era, no fundo, um western espacial, sobre os colonos que saíram da Terra para um novo sistema solar.
A coisa tinha até uma guerra da Aliança contra os Casacos-castanhos independentistas, tudo muito cowboy, sem dúvida. Ao fim de um ou dois episódios estava viciado.
Mais uma vez, os personagens eram variados e divertidos, as histórias de cada episódio não eram excepcionalmente importantes, mas iam ajudando a desenvolver os personagens e, acima de tudo, nada daquilo se levava demasiado a sério, desde a prostituta que era a única que tinha um trabalho decente e dava bom nome í tripulação, até ao piloto da nave que brincava com dinosauros de plástico na sua consola, um capitão rabugento e um matulão com pavio curto, entre outros…
Como é óbvio, sendo uma série divertida e com grande adesão do público, o canal responsável pela produção, decidiu cancelá-la. Os dois últimos episódios nunca chegaram a ir para o ar e estão apenas disponíveis no DVD.
E tudo isto para dizer que estreou esta semana o “Serenity”, um filme do Joss Whedon que poderá de certa forma ser encarado assim como que uma season 2 do “Firefly” (“Serenity” é o nome da nave e “Firefly” é a classe da dita).
Dois personagens com um background pouco claro na série, Simon e River Tam, têm a sua história desenvolvida no filme… and then some.
É, mais uma vez, um filme divertido, que dá uns puxões de orelhas í ficção científica da TV/Cinema, que se leva demasiado a sério… e ainda dá umas liçõezinhas de física: no Firefly/Serenity, não há som no espaço, ao contrário de todos os filmes e séries de sci-fi que já vi até hoje.
O filme é mais violento e um nada mais dramático do que a série, nada que não seria de esperar, quando o público é mais vasto. Tudo isto e ainda não disse o essencial: é um filme bestial, especialmente aconselhado a geeks e ainda mais se já forem fans de coisas anteriores do Whedon.
Pessoas que levam o Star Trek a sério não vão gostar deste filme.
Ontem decidimos ir até í praia, visto que, apesar de estarmos no Outono e no mês de Outubro, continuam 30 graus quase todos os dias. Apetece-me bater em todas as pessoas que dizem “ah, que porreiro, devia era estar assim o ano inteiro”, porque enfim… não custa nada aprender a apreciar a Natureza, seja o calor ou o frio, dias de Sol ou de chuva, o proverbial binómio tempestade/bonança; e não passar o tempo todo fascinado com a chapa-4: céu azul, calor tórrido, praia.
Mas como céu azul e calor é o que temos tido… fomos para a praia.
Não se esteve mal. Estava quente, mas não quente demais e não havia vento praticamente nenhum, o que, na Costa da Caparica, é um achado.
Estivemos cerca de duas horas e viemo-nos embora quando a temperatura começou a descer ao mesmo ritmo que o Sol e os pescadores da Costa começaram a conduzir os seus tractores pelo areal í velocidade máxima que as latas velhas conseguem debitar… o que, enfim, me parece desagradável.
Como odeio peixe, não tenho propriamente grande amor a pescadores, evidentemente.
Depois de uma paragem em casa fomos até ao Blockbuster alugar três filmes: The House of Flying Daggers, Danny the Dog e o Robots, que vimos nessa mesma noite. Mais um filme de animação hiper-detalhado e divertido q.b. para surf-de-sofá.
Por volta dads duas e meia da manhã fui para a cama, mas não consegui dormir, pelo que fui para o computador dizimar Nazis no Call of Duty, tendo voltado para a cama por volta das cinco, já um pouco zonzo.
Hoje acordei tarde e dorido e fui para a sala ver o House of Flying Daggers… ou melhor… um filme com um título em mandarim que não consigo reproduzir.
É uma história de amor trágico, com artes marciais pelo meio, como estes filmes “históricos” chineses dos últimos anos costumam ser. É, sem dúvida um filme visualmente bonito, mas continuo a preferir o Hero.
O fim da tarde foi passado no omni-presente Forum, onde fui cortar o cabelo e comprar a edição especial de dois discos versão do realizador extra especial platina super pro de um dos meus filmes preferidos: Donnie Darko.
Amanhã estreia finalmente o Serenity. Possivelmente um dos filmes de ficção-científica mais aguardado desde que os fans do género perceberam que o George Lucas estava decrépito e conclusão das aventuras dos personagens da série de TV Firefly. Claro que, por cá, em vez de passarem esta fantástica (se bem que cancelada), série, passam a treta do Babylon 5 e coisas piores, mas ok. Resta-me despedir-me com a saudação do momento:
Não acordei especialmente bem e as coisas começaram logo a deteriorar-se com o facto da Dee precisar de resolver um problema com a Segurança Social, como não podia deixar de ser.
Em vez de aceitarem a baixa para recuperação de internamento que pedimos (apenas um mês, de um salário que é – quase – o mínimo nacional), resolveram devolver uma carta com um formulário para preencher, pedindo mais uma carta do médico e o diabo-a-sete. Depois do que se passou e do que isso significa para nós, ter que aturar burocratas é a última coisa que nos apetece.
Seguiu-se um telefonema em que a funcionária da Segurança Social insistia que o pedido era uma baixa por aborto. Caso contrário seria uma licença de maternidade.
A segurança social desconhece, portanto, o conceito de nado morto e as diferenças que este apresenta em relação a um caso de aborto.
A piorar o caso, a Dee enganou-se a preencher o formulário que tinha que ir entregar e foi í segurança social tentar obter outro, tarefa que é impossível, visto que í uma da tarde estão lá pessoas que chegaram í s nove da manhã.
Quando se aproximou do balcão para perguntar se para levar um reles formulário tinha que esperar a vez, a senhora perguntou-lhe se tinha um bebé.
É, pelos vistos, a única razão pela qual dão prioridade í s pessoas… o que nem era o caso. Bastaria talvez, terem os formulários disponíveis em escaparates, para as pessoas se servirem e não terem que esperar seis horas para levar um papel de merda para casa. A Dee regressou sem papel nenhum como é evidente e a chorar desesperadamente.
Como é que podemos fazer coisas normais sem sofrermos? Culpamos as outras pessoas por nos magoarem sem saber? Culpamos o mundo por continuar a existir e todos os casais com as suas crianças por continuarem as suas vidas?
Já não estava nos meus melhores dias… o primeiro dia de umas curtas férias, na verdade… e a coisa não melhorou. Depois de comermos qualquer coisa e vermos um episódio do Sex and the City resolvemos ir ao Forum onde a Dee queria ver sapatos.
O dia não melhorou muito. Houve certas alturas em que tive a impressão de estar a ser perseguido por carrinhos de bebé, í s dezenas, rolando pelos corredores do centro comercial com bebés cada vez mais pequenos lá dentro, com os seus olhares esbugalhados e dedos minúsculos metidos na boca.
Estou derrotado. Pensei que estava a vencer, mas era apenas uma ilusão criada pela necessidade de me comportar normalmente no escritório. Agora que estou em casa, começo a perceber que afinal, estou longe de estar em paz e de ultrapassar a falta que me faz o meu filho.
Descobri, via um aviso amigável, mais um plágio… ou melhor, roubo completo, desde o design ao conteúdo, passando pelo código, do site da nitro, aqui: http://www.ferrostudio.com/.
Donnie Darko é, desde que o vi pela primeira vez, um dos meus filmes preferidos. Há pouco tempo comprei a edição especial com o director’s cut e um disco adicional de extras. Revi o filme este fim de semana e confirmei a posição sólida que este ocupa no meu top 10. O director’s cut tem […]
Já há algum tempo que sou adepto de “Buffy, the vampire slayer”, uma série pateta sobre uma adolescente caçadora de vampiros e outros males, feita com doses equilibradas de brainless entertainment e humor geek. “Angel” foi um spinoff dessa série que não me pareceu muito interessante no início, mas que foi melhorando muito ao longo […]
Ontem decidimos ir até í praia, visto que, apesar de estarmos no Outono e no mês de Outubro, continuam 30 graus quase todos os dias. Apetece-me bater em todas as pessoas que dizem “ah, que porreiro, devia era estar assim o ano inteiro”, porque enfim… não custa nada aprender a apreciar a Natureza, seja o […]
O dia não foi bom hoje. Não acordei especialmente bem e as coisas começaram logo a deteriorar-se com o facto da Dee precisar de resolver um problema com a Segurança Social, como não podia deixar de ser. Em vez de aceitarem a baixa para recuperação de internamento que pedimos (apenas um mês, de um salário […]
Mudando de assunto, um pouco… Descobri, via um aviso amigável, mais um plágio… ou melhor, roubo completo, desde o design ao conteúdo, passando pelo código, do site da nitro, aqui: http://www.ferrostudio.com/. Até o portfolio é o nosso.